Revelations

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Hermione procurou na biblioteca por feitiços de espionagem e encontrou vários, embora parecessem cada vez mais improváveis ​​conforme ela os lia. Ela tinha certeza de que alguém a estava observando, mas quem? Ela estava sendo paranoica? Fechando outro livro, Hermione suspirou e se espreguiçou. Guardando os livros, ela encontrou um pequeno livro preto escondido atrás de alguns livros na prateleira. Ela o puxou e folheou. Era isso. Com os olhos arregalados, ela fechou o pequeno livro e o colocou na bolsa. Uma carta surgiu do nada e caiu na frente dela.

Ela pegou a carta do chão e abriu. Convocação de Riddle, ela pensou enquanto lia o bilhete. Agora? Já era depois do expediente. Não querendo desobedecer ao pedido de um professor, Hermione guardou o bilhete no bolso e foi para o terceiro andar. Quando chegou ao escritório dele, ela bateu.

"Entre," veio a voz aveludada de Riddle. Respirando fundo, ela abriu a porta e fechou-a atrás de si.

"Você queria me ver", ela perguntou, ajeitando a bolsa no ombro e ficando parada desajeitadamente perto da porta.

"Sim," Riddle disse, chegando na frente da mesa e se inclinando contra ela. Ele colocou as mãos nos bolsos. "Você falou com Potter."

Uh-oh. Parecia uma acusação. O quanto Harry havia lhe contado? "Claro," ela respondeu, tentando e falhando por indiferença, "ele é meu amigo."

Riddle fechou os olhos e respirou fundo, antes de abri-los novamente. "Achei que tínhamos uma conexão", ele disse, inclinando a cabeça. Hermione se lembrou de que ele era um legilimens e rapidamente desviou os olhos, encarando o chão.

"Nós temos", ela murmurou, corando escarlate.

"Então por que ", disse Riddle, enfatizando a pergunta, "você contaria a ele o que eu lhe disse?"

"Não sei", disse Hermione, ainda olhando para o chão.

Ela não o ouviu se mover, mas ele levantou o queixo dela para que ela encontrasse seus olhos. "Não minta para mim, Hermione, isso não combina com você."

Engolindo em seco, ela tentou freneticamente por uma resposta enquanto tentava não pensar na pele dele na dela. "Eu só... eu não quero que você seja um lorde das trevas."

Riddle sorriu. "É sempre o que eu deveria ser", ele explicou.

"Você poderia ser algo diferente", ela insistiu. "Se você quisesse. Qualquer outra coisa."

"Eu poderia," Riddle concordou, ainda segurando o queixo dela. Ele balançou a cabeça e a soltou gentilmente. "Mas eu não vou."

"Por quê?", Hermione perguntou, observando seu rosto.

Ele riu. "Sabe, por supostamente ser a bruxa mais brilhante da sua idade, você está sendo terrivelmente estúpida, e isso também não combina com você."

Hermione não achou que poderia ficar mais vermelha, mas seu rosto esquentou novamente. "Então me diga," ela implorou.

Riddle se virou e voltou para a mesa, folheando levemente os papéis não corrigidos. "Você tem um histórico, sabia", ele disse, desviando da pergunta e olhando de volta para ela. "Você gosta de homens poderosos."

Hermione franziu a testa. "Não, eu não," ela insistiu enquanto Riddle se inclinava contra a mesa novamente, cruzando o tornozelo esquerdo sobre o direito, e colocando as mãos de volta nos bolsos.

"Eu li seu arquivo," ele continuou. Hermione olhou para ele, sem saber o que dizer. "Gilderoy Lockhart, Victor Krum, Harry Potter..." ele pausou, inclinando a cabeça para o lado, "eu."

Hermione corava mais e mais a cada nome que ele pronunciava, e não pela primeira vez ela desejou ter mais controle sobre suas emoções. Ela tentou não hiperventilar. O que ele estava fazendo com ela? "Eu nunca namorei Harry, embora alguns sugerissem o contrário. Ele é como um irmão para mim", ela explicou.

Riddle escutou, esperando que ela continuasse. "Quem sugeriria o contrário," ele perguntou.

"Rita Skeeter," ela murmurou entre dentes.

"O repórter?" As sobrancelhas de Riddle se ergueram.

Hermione respirou fundo e relaxou os ombros. "Ela teve o que merecia."

~~~

Tom piscou surpreso. Essa garota nunca deixava de surpreendê-lo. "O que aconteceu?", ele perguntou, curioso.

"Ela estava espalhando mentiras sobre mim no quarto ano," Hermione sibilou. "Tentando fazer Harry e Victor brigarem por mim, eu acho." Tom esperou pacientemente enquanto ela contava a história do Torneio Tribruxo. "Ela era uma animaga não registrada, um besouro, e eu a mantive trancada em um pequeno jarro por quatro meses."

"Impressionante", Tom disse, impressionado. "E Lockhart está em St. Mungo's", ele disse. Ela assentiu, confirmando.

"Acontece que ele era uma fraude, então perdi o interesse."

Tom se levantou da mesa e a prendeu entre ele e a porta do escritório. Ela guinchou de surpresa. "Você acha que eu sou uma fraude?", ele perguntou suavemente, acariciando sua bochecha.

"Não," Hermione disse, inclinando-se para a mão dele e fechando os olhos. Isso era tão fácil. "Eu não acho que você poderia ser uma fraude."

Ele sorriu para ela, recuando enquanto sentia a magia dela tentar se agarrar à dele. Eles eram compatíveis. Ele só precisava levá-la para o seu lado. "Vá para a cama", ele disse, se afastando ainda mais. "Você tem um longo dia amanhã."

Hermione franziu a testa, mas assentiu, e Tom percebeu a decepção quando ela se virou e saiu do escritório.

Shattered SoulOnde histórias criam vida. Descubra agora