gunil : Entre Batidas e Sorrisos

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O som das baquetas batendo suavemente nos pratos da bateria ecoava pelo estúdio, onde você estava sentada, observando Gunil praticar

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O som das baquetas batendo suavemente nos pratos da bateria ecoava pelo estúdio, onde você estava sentada, observando Gunil praticar. Ele estava concentrado, os olhos fixos nos tambores à sua frente, e você admirava a precisão e a paixão em cada batida que ele dava. Havia algo hipnotizante em vê-lo tocar, como se ele estivesse em perfeita sintonia com cada som que criava.

— Ei, está me espionando de novo? — Gunil brincou, dando uma pausa para te lançar um sorriso.

Você riu e se levantou da cadeira, indo até ele.

— Não consigo evitar. Você é incrível quando toca. — Você respondeu, sorrindo de volta.

Gunil abaixou as baquetas e estendeu a mão para você, puxando-a levemente para mais perto dele.

— É fácil ser bom quando tenho minha maior fã me assistindo. — Ele disse com uma piscadela brincalhona.

Vocês sempre tinham essa troca divertida e leve, e isso fazia parte do que tornava seus momentos juntos tão especiais. Gunil tinha a habilidade de te fazer sorrir com o mínimo esforço, e seu jeito descontraído te deixava completamente à vontade ao seu lado.

— Quer tentar tocar? — Ele sugeriu, apontando para a bateria com o queixo.

Seus olhos se arregalaram com a sugestão. Você nunca havia tocado uma bateria antes e, por mais que já tivesse visto Gunil fazer isso tantas vezes, a ideia de tentar parecia um pouco intimidadora.

— Eu? Tocando bateria? Acho que vou ser um desastre. — Você admitiu, rindo.

— Vamos lá, prometo que não vai ser tão difícil. — Gunil encorajou, entregando uma das baquetas para você.

Você se sentou no banquinho, e Gunil ficou atrás de você, as mãos segurando as suas para guiar os movimentos. A proximidade entre vocês fez seu coração acelerar um pouco, mas você tentou focar na sensação de estar ali, aprendendo algo novo com ele.

— Primeiro, tente bater aqui, nesse tambor. — Ele disse, apontando para o bumbo.

Com a mão dele sobre a sua, vocês bateram suavemente, e o som grave ecoou pelo estúdio. A sensação de conseguir fazer aquilo foi mais empolgante do que você esperava, e Gunil riu ao ver o brilho nos seus olhos.

— Viu? Eu disse que você conseguiria! — Ele comentou, ainda guiando seus movimentos.

Conforme vocês continuavam, ele te ensinava a bater nos pratos e nos tambores com mais confiança, até que, por um momento, ele soltou suas mãos e deixou você tocar sozinha. A sensação de liberdade e realização tomou conta de você, e Gunil observava com um sorriso orgulhoso no rosto.

— Está vendo? Você está arrasando! — Ele elogiou.

Você riu, um pouco surpresa com o quanto estava se divertindo, e continuou a tocar por mais alguns minutos, até que Gunil se aproximou novamente, abaixando o volume da bateria com um toque suave nas baquetas.

— Muito bem. Acho que temos uma nova baterista na banda. — Ele brincou, inclinando-se para te dar um beijo na bochecha.

Você corou com o gesto inesperado, mas riu, sentindo-se feliz e leve. Gunil sempre soube como criar momentos especiais, e esse era mais um que você guardaria com carinho.

— Acho que ainda tenho muito o que aprender. — Você respondeu, ainda sorrindo.

— Eu posso ser seu professor, sempre que quiser. — Gunil disse, olhando nos seus olhos com um sorriso suave, a expressão brincalhona desaparecendo por um momento, dando lugar a algo mais profundo.

O silêncio que se seguiu entre vocês foi confortável, cheio de uma conexão que não precisava de palavras. Naquele estúdio, entre batidas de bateria e sorrisos compartilhados, vocês sabiam que tinham algo especial — algo que continuaria crescendo, nota por nota, batida por batida.

Fim.

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