Supernatural Realms Of Eddie

Capítulo 5

(Eddie)

Lá estávamos nós, Eu, Steve e Dustin. Sentados no sofá da sala de Steve, em uma conversa que não podia esperar.

-Nossas malas estão prontas, mas o resto do pessoal precisa arrumar as malas ainda- disse Dustin, calmo com sorriso triste no rosto, ele ainda está assimilando o fato de eu estar vivo, e eu acho que nem para Steve a ficha caiu ainda.

-Como foi esse tempo que eu fiquei fora, morto basicamente? - Eu perguntei com um sorriso bobo no rosto, eles riram de volta, como nos velhos tempos.

-As coisas são difíceis, as pessoas acham que foi um terremoto, elas estão meio que refugiadas - Steve disse simples sem muitos detalhes - eles ficaram felizes quando souberam que você morreu, elas te odiavam-Ele disse essa última parte com uma tristeza óbvia na voz.

-Eu também odiava elas, aquele bando de filhas da puta, elas eram muito babacas- Eu disse para aliviar o clima, não demorou para nós começarmos a gargalhar.

-Senti saudades de vc Eddie- Dustin falou quase como um sussurro- Eu também senti saudades de você Dustin- Eu respondi também baixo.

-Ei-Nós olhamos em direção da voz, era Carmila na porta - Dalian pediu para chamar vocês , já está na hora de ir - ela continuou.

-Nós já estamos indo- eu disse me levantando, ela voltou por onde veio - Vamos pessoal- eu disse me referindo a eles, logo eles pegaram as malas e me seguiram.

Nós chegamos ao lado de fora da casa, estavam todos lá, os que iam para Nox regnum, Eleven, Mike, Will, Robin, Jonattan e Nance. Lucas, Joyce e o xerife viram se despedir, no caso Joyce estava sendo a mãe protetora quando os filhos vão viajar, perguntando se eles levaram tudo, e mandando eles se comportarem.

-Está na hora- Dalian falou assim que nos viu chegar, todos nós assentimos e ficamos atrás dele, ele soltou suas garras e fez um corte na palma da sua mão-Lacerare velamen regnorum, et accipe me ubi volo ire-Ele começou a recitar o feitiço, seu sangue cantou e brilhou na palma de sua mão, na sua frente o portal se abriu em um vermelho escarlate vibrante.

Eles ficaram atônitos com a cena, com rostos bem surpresos e de boca aberta, o de olhos vermelhos abriu caminho para que todos passassem pelo portal, e um a um eles passaram.

Estávamos em nox regnum em uma clareira no Bosque da Lua, eles olharam para cima impressionados, com o deslumbrante céu noturno desse reino, todas as estrelas e cores compõem a noite de nox regnum a tornava incomparável.

-Lucius disse uma vez que ouve lugares no reino mortal, que a noite era tão deslumbrante quanto, mas quando nós saímos de lá, toda a magia veio conosco, o que tornou essa vista impossível naquele reino - Eu disse para steve que olhava para cima admirando com o céu e as estrelas sobre nossas cabeças- se está impressionado agora espera ver a queda das estrelas ou o solstício de inverno - eu disse simples o puxando para andar em direção ao castelo de Lúcios que ficava depois do bosque a nossa frente.

Nós andamos por uns minutos todos admirados com o ambiente, os troncos das árvores eram negros como pedras onix, e suas folhas prateada como a lua refletiam uma luz fria colorida, a grama era tão verdejante que era inacreditavel.

-É isso que a magia é capaz de fazer, a terra onde vc pisa tem magia, em cada centímetro dela, em um ciclo infinito, onde ela se alimenta da nossa magia, e nós nos alimentamos da magia dela- Carmila disse saltitando na entrada do castelo.

-Esse é o castelo de Lúcios- disse Dalian, o castelo tem três torres, em grande parte era feito de pedra negra, com ornamentos feitos com prata pura e maciça, as janelas eram vitrais de cor predominante sendo vermelho arroxeado do clã, roxo e preto representando nox regnum em geral, tendo o brasão da corte sangria nos vitrais, um ankh com espinhos. Era a maior construção que eu já tinha visto.

Nós entramos no castelo, por dentro parecia muito maior do que por fora, graças aos feitiços de ampliação de espaço, e no meio do salão estava o senhor da corte sangria, e patriarca do clã Von Blood, Lucíos Von Blood.

Ele estava conversando com outros membros da corte, cujo eu conhecia eu já conhecia, Krul Tepes, a líder do clã Tepes, e Eric Vermilion, o líder do clã Vermilion.

-Olha só, o recém-criado e os amiguinhos mortais- O líder do clã Vermilion disse em um ar de ironia se aproximando de nós.

Eric aparentava ter 25 anos, tinha a pele pálida, e seus cabelos negros como penas de corvo ian até a nuca, para olhos humanos era liso mas como vampiro era possível ver que ele era levemente ondulado, seus olhos vemelho sangue brilhavem de forma carecteristica.

Suas roupas eram compostas por uma calça e colete em um tom vermelho carmim, possuía uma jaqueta sobretudo de gola alta em um tom de vermelho mais escuro com detalhes em fios de ouro puro que bifurcava a partir da cintura.

-Pare de perturbar o novato Eric-Falou a líder do clã Tepes com um tom de repreensão na voz.

Krul era a mais velha na sala, mas aparentava ser a mais nova, algo entre 10 e 12 anos, seus cabelos eram em um tom de rosa claro com uma pequena franja e solto atrás indo até as coxas, e duas chiquinhas que vão até os cotovelos com presilhas com o formato de asas de morcego, sua pele não era tão pálida quanto a de Eric, e seus olhos vermelhos tinham pupilas formato de fenda.

Ela usava um tipo de colant preto com botões dourados que deixava os ombros livres e vai até o pescoço onde tinha um laço amarrando uma renda, apesar de não ter os ombros cobertos, a roupa tinha mangas longas que passavam de suas mãos, ela usava uma mini-saia com várias camadas intercalando entre preto e branco, uma bota de cano alto preta que ia até a coxa, e uma capa que ia da cintura e bifurcava a partir da coxa.

-Já faz um tempinho né, milordes- eu falei com um certo desgosto, eu não gostava muito de Eric, ele já tentou me levar para a cama.

-Eddie, Carmila e Dalian, levem nossos convidados para seus quartos, eu tenho uns assuntos para tratar com o Sr. Vermilion e a Srta. Tepes, logo outros lordes da corte irão chegar também- Lúcius nos ordenou, e assim nós fizemos.

Logo teria uma reunião ali, e eu sentia que algo não sairia bem dali.