Ecos Silenciosos.

53 6 0
                                    

Capítulo Nove - Ecos Silenciosos

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Capítulo Nove - Ecos Silenciosos

O sol mal tinha despontado no horizonte quando Any acordou. O quarto do hospital era silencioso, mas sua mente estava a mil. O efeito da droga já havia passado, deixando um cansaço profundo, mas agora a realidade dos acontecimentos da noite anterior caía sobre ela como uma avalanche. Por mais que seu corpo estivesse mais leve, seu coração estava pesado.

Ela olhou ao redor e encontrou Apollo dormindo em uma poltrona próxima, a cabeça inclinada de lado, como se tivesse passado a noite toda ali. A visão dele fez um sorriso cansado aparecer em seus lábios. Ele havia sido seu porto seguro, quando tudo parecia desmoronar.

Com cuidado, Any tentou se sentar na cama, sentindo o leve incômodo nos braços e pernas. Ao fazer isso, Apollo acordou imediatamente, como se estivesse alerta o tempo todo.

— Any? — Ele se levantou rapidamente, vindo até ela. — Como cê tá?

Ela respirou fundo antes de responder, as emoções misturadas entre alívio e dor.

—Melhor... mas ainda meio atordoada com tudo. Obrigada por ter ficado comigo.

Apollo sorriu, mas o cansaço em seus olhos era evidente.

— Eu não ia te deixar sozinha, não depois de tudo o que aconteceu.

Houve um momento de silêncio entre eles, e Any sentiu o peso da noite anterior se intensificar.

— Você acha que foi realmente a Vanessa?— Ela perguntou com a voz fraca, o olhar buscando alguma certeza.

Apollo assentiu lentamente, suas feições sérias.

— Tudo aponta pra isso. Mas eu não vou acusar ela sem provas. Quero falar com a rapaziada da festa, ver se alguém viu algo.

Any se recostou na cama, processando a situação.
— E se ela realmente fez isso... por quê? O que eu fiz para merecer isso?

Apollo segurou sua mão novamente, seus olhos profundos e sinceros.

— Você não fez nada, Any. Algumas pessoas simplesmente... agem por inveja, rancor ou motivos que nem fazem sentido. Mas a gente vai descobrir o porquê.

Nesse momento, a porta se abriu e uma enfermeira entrou, interrompendo a conversa.

— Bom dia, Any. Como está se sentindo hoje?

— Melhor, acho que já posso ir pra casa — Any respondeu, tentando soar mais firme do que se sentia.

— Vou providenciar os papéis para a alta, mas lembre-se de descansar bastante. Seu corpo ainda está se recuperando — disse a enfermeira antes de sair, deixando Any e Apollo sozinhos novamente.

Apollo se endireitou, seu rosto sério. — Eu vou ver isso hoje. Quero falar com a Lili e ver se alguém mais reparou na Vanessa ou em algo suspeito.

— Eu só quero esquecer essa noite — Any suspirou, passando a mão pelo rosto. —Mas sei que isso não vai embora tão fácil.

Ecos do passado. - APOLLO MCOnde histórias criam vida. Descubra agora