Marc Bernal

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Era uma tarde tranquila, e você estava em casa, terminando de organizar alguns papéis no seu escritório, quando ouviu a porta da sala se abrir. Você sabia exatamente quem era antes mesmo de olhar. Marc Bernal, seu namorado, tinha acabado de chegar do treino. Ele havia te mandado mensagens o dia todo dizendo o quanto estava cansado e como o treino tinha sido exaustivo. Você sabia que, mais cedo ou mais tarde, ele viria atrás de atenção.

“Amor?” Marc chamou com a voz arrastada, típica de quem queria carinho.

“Estou no escritório.” Você respondeu, mas já sentia o peso dos passos dele se aproximando.

Antes que você pudesse olhar para ele, sentiu braços envolvendo sua cintura por trás, o rosto dele se apoiando no seu ombro. “Estou exausto...” Ele murmurou, a voz baixa e um pouco manhosa.

Você sorriu, já sabendo o que vinha a seguir. “Dia difícil no treino, né?”

Ele assentiu contra seu ombro, sem soltar o abraço apertado. “Foi horrível... o técnico não deu descanso. Só queria ficar aqui com você o dia inteiro. E agora só quero um pouco de atenção.”

Você riu baixinho, virando um pouco a cabeça para encará-lo. “Ah, é? Só um pouco de atenção?”

“Tá bom, talvez bastante atenção...” Ele corrigiu, com um sorriso tímido, mas ainda preguiçoso. “Você sabe como eu fico depois de um dia assim. Só quero você.”

Com um suspiro suave, você colocou os papéis de lado e se virou de frente para ele, passando os braços ao redor de seu pescoço. “E o que você quer que eu faça para te dar atenção, Sr. Carente?”

Marc sorriu, aquele sorriso que fazia seu coração derreter. Ele abaixou a cabeça um pouco, fingindo pensar. “Que tal deitarmos no sofá, você me faz um carinho, e eu durmo um pouquinho com você do meu lado?”

“Você quer dormir ou quer atenção?” Você provocou, rindo.

“Os dois.” Ele respondeu rapidamente, segurando sua mão e puxando você em direção ao sofá da sala. “Eu preciso das duas coisas.”

Sem hesitar, você o seguiu, ainda rindo da carência de Marc, que, por mais engraçada que fosse, também era extremamente fofa. Quando vocês chegaram ao sofá, ele se jogou dramaticamente, abrindo os braços como se estivesse prestes a desmaiar de exaustão.

“Você é tão dramático.” Você comentou, mas logo se deitou ao lado dele, puxando sua cabeça para o seu colo.

Marc suspirou de contentamento assim que se acomodou. “Eu estava esperando por isso o dia inteiro...” Ele murmurou, fechando os olhos enquanto você começava a passar os dedos suavemente pelo cabelo dele.

A sensação de cuidar dele dessa maneira sempre te dava uma sensação de paz. Marc era tão focado em seu trabalho, tão dedicado ao futebol, que momentos como esse, em que ele se permitia ser vulnerável e carente, eram preciosos para você. Ele era um jogador intenso em campo, mas, com você, ele sempre deixava aparecer esse lado mais sensível, mais leve.

“Você é a melhor.” Ele murmurou, sua voz baixa e já mostrando sinais de sono. “Sempre cuida de mim.”

Você sorriu, inclinando-se para dar um beijo suave na testa dele. “Eu sempre vou cuidar de você, Marc.”

Ele sorriu, ainda de olhos fechados, e sussurrou: “Eu te amo.”

“Eu também te amo, meu carente favorito.”

Com isso, Marc relaxou completamente em seus braços, aproveitando o carinho e a atenção que tanto queria. E você, por sua vez, ficou ali, feliz por poder estar ao lado dele, cuidando e amando-o da forma que ele merecia.

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