Capítulo 34 - Lilith

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Nos dias que se seguiram ao retorno de Vênus ao covil de Voldemort, ela foi submetida a intensos interrogatórios e testes de lealdade. Voldemort, desconfiado como sempre, queria garantir que Vênus realmente estava comprometida com a causa dos Comensais da Morte. Vênus, com sua determinação inabalável, conseguiu convencer o Lorde das Trevas de sua fidelidade, embora soubesse que estava sempre sendo observada.

Enquanto isso, Draco e Nagini, agora vivendo na clandestinidade, lutavam para se manter seguros e discretos. Draco não conseguia se livrar da preocupação constante com Vênus, e Nagini fazia o possível para manter a moral alta, lembrando-o de que a segurança deles era a prioridade que Vênus havia estabelecido. Mesmo com a distância e o perigo, a esperança de um futuro juntos os mantinha firmes.

Em uma noite particularmente fria e escura, Vênus estava sentada em seu quarto, refletindo sobre os últimos eventos. A saudade de Draco e Nagini era esmagadora, mas precisava manter o foco. Sabia que qualquer deslize poderia ser fatal, não só para ela, mas para aqueles que amava.

De repente, sentiu uma presença familiar se aproximando. Voldemort entrou em seu quarto sem aviso, seus olhos vermelhos brilhando na escuridão.

— Vênus, preciso de sua ajuda em uma missão importante. — disse ele, sua voz fria e autoritária.

Vênus se levantou, escondendo seu nervosismo.

— Claro, meu Lorde. O que deseja que eu faça? — perguntou ela, mantendo a voz firme.

— Precisamos eliminar um traidor na Ordem da Fênix. Esta é uma oportunidade para provar sua lealdade. — respondeu Voldemort, entregando-lhe um pergaminho com detalhes da missão.

Vênus assentiu, sabendo que não tinha escolha. Partiu imediatamente, com um grupo de Comensais da Morte, em direção ao esconderijo do traidor. Durante a missão, manteve-se focada, mas seu coração estava pesado com a decisão que sabia que precisaria tomar.

Ao chegarem ao local, cercaram a casa e invadiram. O traidor, pego de surpresa, tentou resistir, mas foi rapidamente subjugado. Vênus, com um feitiço preciso, paralisou o homem e o trouxe até Voldemort.

— Muito bem, Vênus. Você provou sua lealdade mais uma vez. — disse Voldemort, satisfeito.

Vênus apenas assentiu, sentindo o peso da situação. Sabia que cada passo a levava mais fundo nas trevas, mas precisava manter-se firme até encontrar uma oportunidade de sair dessa situação.

Enquanto isso, Draco e Nagini continuavam a buscar informações sobre Vênus. Utilizando contatos e redes secretas, souberam que ela havia se envolvido em uma missão crítica. O coração de Draco se apertou ao saber dos detalhes, mas sabia que precisava ser paciente.

Algumas semanas depois, em uma rara noite de folga, Vênus conseguiu enviar uma mensagem cifrada para Draco e Nagini, utilizando um feitiço complexo que aprendera durante seus estudos.

— Estou bem. A situação é difícil, mas estou aguentando. Continuem seguros. Amo vocês. — dizia a mensagem.

Draco, ao receber a mensagem, sentiu uma mistura de alívio e dor. Saber que Vênus estava viva e lutando lhe dava força, mas a distância e a incerteza eram angustiantes.

Os meses continuaram a passar, e Vênus, cada vez mais imersa nas atividades dos Comensais da Morte, conseguiu manter sua fachada de lealdade. Durante uma das reuniões, foi chamada para uma missão especial, desta vez envolvendo a busca por um artefato poderoso.

— Vênus, você será a líder desta missão. Preciso de alguém em quem possa confiar. — disse Voldemort, olhando-a com intensidade.

Vênus aceitou a missão, sabendo que era uma oportunidade de reunir mais informações e possivelmente encontrar uma brecha para escapar. Partiu com um grupo seleto de Comensais, viajando por lugares sombrios e perigosos.

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