ALÉM DO TEMPO||Tudo aconteceu na favela.

Vitória part.02

Estávamos descendo quando vi a Marianna e o Pablo descendo a calçada.
Meti maior gritão.

— Mari gostosaaa me espera. — gritei e ela olhou rindo me esperando, logo eu e o escorpião se aproximamos. — Que milagre a dondoca Marianna está na rua há essas horas e o Pablo não está com o meu irmão.

— A gente te mandou mensagem pra vir com nós, mas nem respondeu. — Pablo falou. — Aí, fomos na tua casa e a tia Mikaelle disse que tu tava com o escorpião e ia te botar pra rua.

Concordei com a cabeça e chamei elas para irmos lá na lanchonete, descemos enquanto eu contava tudo, escorpião ficava na dele o tempo todo.

— Eae escorpião? Vai querer a minha amiga ou não? Se for vira homem é assume a responsa e encara a tia Mikaelle. — Marianna falou enquanto se sentavamos na lanchonete.

— Claro que eu quero essa piveta, ela que tá me enrolando. Tu acha mesmo que se ela tivesse me dado uma chance eu não teria aproveitado? — Falou.

— Eu preciso saber das suas intenções antes de me entregar querido. — falei após fazermos os pedidos.

— Porra Vitória, é óbvio que eu quero casar contigo, construir uma vida, depois arrumar uma oportunidade sair dessa correria errada e fazer uns 8 pivetes. — falou e eu me iludi mais não demonstrei, diferente das meninas que gritaram um "QUE FOFINHO"

— Me ilude que eu gosto.— falei e ele balançou a cabeça negativamente.

— Volta logo Vitória, não aguentamos mais tu sofrendo e ele com essa cara de cachorro abandonado quando tu passa. — Pablo falou enquanto os hambúrguers chegaram na mesa.

— Caraí esses papos das tuas amigas e chatão. — escorpião falou e as meninas deram o dedo.

— EU TENHO UMA DOENÇAAAA — Marianna berrou a música que tocava no barzinho da frente e o escorpião se assustou e eu comecei a rir.

— Caraí, agora eu sei porque a Vitória é tão maluca. — falou e a Marianna deu o dedo. — Ah, não é tu que o trovão tava falando?

— Sei lá, não sei o que ele fala. — falou dando os ombros.

— É tu mermo, piveta. Cuidado não o gl te deixar careca ele tem ciúmes do trovão. — falou e a Marianna riu.

— Não toque no nome dele por favor, a Marianna está proibida de escutar. — Pablo falou.

— Os dois não tava na maior amizade, já acabou? — escorpião falou.

— Nada demais. — Marianna respondeu comendo o hambúrguer.

Ficamos conversando por maior tempão, depois Marianna foi pra casa e perguntou se eu queria dormir lá ou na casa do Pablo.

— Paguei 2 hambúrguers pra vocês e nem pra dar uma moralzinha pra ela ir lá pra casa. — escorpião falou e as meninas riram, elas gostaram dele.

— Vai lá Vih, tira a carência desse menino. — Pablo falou e eu balancei a cabeça negativamente.

— Vai vacilar? — Escorpião falou rindo. — De boa, vai lá mais elas depois me manda mensagem que qualquer b.o eu resolvo com a tua coroa.

— Eu vou contigo bobão. — falei e ele sorriu, enquanto as meninas me olharam maliciosamente e depois se despediram dando as costas.

— Caraí, tô felizão que tu vai ficar lá em casa. — falou segurando na minha mão.

Eu apenas dei um risinho e fomos conversando assuntos aleatórios até chegar no barraco dele.