Quando Marianna e Thiago se veem apaixonados, a diferença de onze anos entre eles parece um obstáculo intransponível. No entanto, juntos eles descobrirão que o amor verdadeiro é capaz de superar todas as barreiras, inclusive as impostas pelo tempo...
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Tava em casa de boas, olhei o celular e tinha solicitação do Instagram da maluca lá. Aceitei e mandei mensagem perguntando se ela já tava com saudades, maluca fala que foi o amigo gay dela que pediu pra me seguir, papo mó torto.
Olhei as fotos do perfil dela, bonitinha. Depois fui fazer os corres, vida não é fácil não. Passei em uma rua lá e a doidona tava encima da laje, nem dei muita importância não, tava atrasadão prós bagulho.
...
Terminei os corres mó tarde, tive que ir cobrar um monte de arrombados que tava devendo, comprou tem que pagar.
Cheguei em casa, tomei um banho e fiquei deitado mexendo no celular, deu vontade e chamei a malucona lá no Instagram. Falei que ia vê ela mais tarde. Vou marcar meu território pra quando fizer 18 eu pegar, sou nem bobo.
Maluca botou maior caô. Nem liguei.
...
Mandei mensagem pra maluca avisando que tava aqui no barraco dela e ela nem ligou. Joguei logo uma pedra no portão, quero ver se não sai.
Logo a mandada saiu só com um pijaminha mó curtinho. Ficou mó gatona cuzão. Se não fosse menor já tinha pegado, serão. Chamei ela pra da uma volta e ela já vem na ignorância falando que se eu pensasse que ia comer ela, não ia.
Tenho é certeza que eu vou. Não agora, mas vou. Depois de muitas insistências a malucona aceitou da uma voltinha comigo, nem sabia pra onde levar ela.
Ela avisou que ia trocar de roupa e pegar a chave e já voltava, só concordei. Demorou um pouco a maluca volta com um moletom mó grandão e a chave e o celular na mão, ela fechou o portão e se aproximou.
— não ia trocar de roupa? — perguntei, vendo que ela só botou o moletom por cima do pijama.
— deu preguiça. — falou e montou na moto.
Só balancei a cabeça em sinal de negação e dei partida na moto.
...
— que ir pra onde? — perguntei.
— você que me chamou pra sair e não sabe a onde me levar. — respondeu no deboche.
Dei um tapinha na coxa dela e a maluca devolveu nas minhas costas. Na moral essa menina e abusada mermo.
Perguntei se ela queria ir comer alguma coisa e ela disse que ninguém podia ver ela comigo não que ia chegar na coroa dela. Só concordei e fui pra minha casa.
Ela desceu me olhando com maior desdém, abrir o portão botando a moto pra dentro e fechando ele, logo indo abrir a porta.
— já falei que não vou te dar. — ela fala entrando dentro da casa.
— já te falei que não pego criança — falei e ela revirou os olhos.
Ela sentou no sofá e eu sentei próximo dela.
— pronto já dei a volta, pode me deixar em casa? — fala rindo.
— tu é cheia de neurose, mina. Fecha o teu cu aí. Falei deitando encima das coxas dela.
— filho, sua cabeça e mó grande hein, deve pesar mais que o corpo. — ela fala rindo e eu olhei pra ela serin, maior sacanagem com o cara.
— cabeça grande e a do meu pau. — falei já puto.
— aí mana, Pablo disse que quando os meninos fala que o pau e muito grande e porque e super pequeno. — fala rindo.
Tá doida pra perder esses dentes, mina mó louca.
— quando tu crescer eu te mostro ele. Aí tu comprova o tamanho. — falei vendo ela parar de rir na hora e dar um tapa no meu peito.
— quer assistir um filme doidona? — perguntei vendo ela concordar, levantei e peguei o controle da tv e dei pra ela. — escolhe aí.
Ela concordou e botou um filme lá de terror, para mim, não tinha nada de terror já a malucona tava quase morrendo de medo.
...
Ficamos assistindo o filme lá na maior paz, mermo. Maluca tava quase pra arrancar meus cabelos segurando neles, se isso for medo de um filme tá foda mesmo.
— me arrependi de deitar na tua perna, tá quase arrancando meu cabelo. — falei rindo vendo ela me encarar séria.
— meu filho a mulher mó feia aí no filme, quer o que? — me responde indignada.
— mó tranquilo o filme. — falei vendo ela quase me matar com os olhos.
...
Demorou um pouco o filme acabou, quase 2 horas da manhã. Filme mó grande.
— aí que sono. — ela fala. — vai me deixar em casa agora.
— calma aí doida. — falei me levantando da perna dela.
