Vitória part.03

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Chegamos no barraco do Escorpião e ele com um sorriso enorme estampado no rosto, ele é uma pessoa boa, eu sei que a vontade dele é sair dessa vida errada, ele já se abriu comigo... E eu faria qualquer coisa pra livrar ele dessa.

— Pô, tô felizão que nós tá se acertando. — Pedro (escorpião), falou todo feliz se sentando no sofá.

— Eh... — me sentei encarando as paredes pensativa.

— Tá pensando no quê? — falou deitando a cabeça na minha perna.

— O que eu vou fazer da minha vida de amanhã em diante. — falei lembrando que minha mãe vai me expulsar de casa.

— Ih fia, já falei que fica comigo. Vitória, tu nunca vai ficar desamparada enquanto eu tiver vivo tá ligado? — falou alisando meu cabelo.

— Eu não vou morar aqui o resto da vida, eu só vou ficar até me estabilizar  ou então vou para casa do Pablo. Já que a Catarina vai ter neném então é meio complicado ir pra lá. — falei.

— Caraí preta, já te falei que nós vai casar. Papo serin. — falou sorrindo todo bobo. — Não se preocupa em sair daqui, porque nós só vai sair desse barraco quando for pra uma casa maior para construir nossa família.

Eu não posso negar que o escorpião me deixava toda bobinha com aquilo... Mas não sei se poderia me entregar, tenho receio de acabar igual a última vez, entretanto, que escolha eu tenho? Se minha mãe não me quer em casa.

— Às vezes tu tem uma lábia que faria qualquer pessoa cair fácil. — respondi.

— Tô te passando a real, eu chorei quando terminei contigo, pode perguntar a minha coroa. — falou.

— Sério mesmo? — perguntei.

— Sim, tá maluco, sou doido por tu. Acho que tu fez alguma amarração com o meu nome. — falou sarcastico.

— Seria mais fácil tu ter feito, ainda bem que não pegou. — falei e ele mordeu minha barriga. — Aí, seu maluco!

— Posso te perguntar um bagulho? — falou me encarando arrumando sua postura no sofá.

— Pode, ué. — respondi.

— Tu tem vergonha de mim? Por eu ser dessa vida errada? — perguntou olhando nos meus olhos.

— Não. — respondi rapidamente a verdade.— Eu já me envolvi contigo sabendo disso, depois que se aproximamos e eu conheci o real motivo de você estar nessa vida eu sei que não foi a coisa que você queria.

— Sei lá. Eu te amo pra caralho, mas eu não quero te colocar em perigo tá ligado e nem que tu passe vergonha por tá namorando traficante. — falou fitando o chão.

— Pedro, eu nunca vou ter vergonha de você. Eu sei que você na rua é o escorpião por uma opção, mas aqui dentro você é o meu Pedro o garoto que não teve muitas opções. — falei abraçando ele, mesmo assim, ele continuava fitando o chão.

— Eu fiz tua coroa brigar contigo, te expulsar de casa por minha culpa. As pessoas não me vê como uma boa pessoa. — falou e eu me sentei no colo dele fazendo ele levantar o rosto.

— Pedro, eu quis me envolver com você. Então, você não tem culpa isso é b.o meu e da minha mãe! As pessoas te julgam porque não te conhecem direito.  Você é a pessoa que eu escolhi pra amar e eu sei, que você é uma ótima pessoa. — falei olhando nos olhos dele.

— Eu te amo muito, mas se tu quiser ir atrás de coisas melhores pra sua vida. Eu não vou te barrar tá ligado? Eu quero muito construir uma vida contigo, porém, eu lembro que sou um traficante e posso estar arriscando tua vida. — falou me olhando sério.

— Pedro, eu estou disposta a ficar do teu lado e enfrentar o que vier pela a nossa frente, te ajudar a sair dessa vida errada, construir nossa família e finalmente termos momentos bons frequentemente. — falei.

— Eu te amo minha preta. — falou me abraçando. — Eu te prometo que vou me esforçar pra te fazer a mulher mais feliz do mundo, fazer 8 pivetes e a gente passar os Natal tudo em família.

— 8 é muito. — falei sorrindo.

— Eu quero uma família grande tá ligado? Um monte de pivete correndo pela a casa, a gente acordar com criança pulando encima da gente, quando você der seus surtos de raiva comigo eu usar as crianças pra pedir desculpas. Colocar os pivetes pra jogar futebol, ter as minhas princesinhas eu quero uma família grandona. — falou e eu sorri boba imaginando com ele.

— Eu também quero uma família grande, mas, oito são muitas crianças. — respondi.

— A gente vai se adiantando de agora, quando, as outras for nascer algumas já estão grandes. — respondeu sorrindo malicioso.

— Ih, se manca filhão. Só vamos ver um filho quando eu terminar os estudos, fazer um curso, me estabilizar e você arrumar sua vida também. — falei.

— Tá bom né, não pode fazer os pivetes agora. Vamos ao menos praticar. — falou apertando minha bunda.

Não falei mais nada apenas iniciei um beijo, Pedro, não perdeu a oportunidade e me agarrou ferozmente. Era um beijo de saudades, desejo, muitas coisas acumuladas. A nossa noite iria ser longa.

Pedro desceu seus beijos e chupões para o meu pescoço, enquanto, apertava a minha cintura com força estava rendida pelo os toques dele. Gemi baixinho no seu ouvido enquanto ele mordia o lóbulo da minha orelha.

— Caralho que saudade minha gostosa. — falou me deitando no sofá ficando por cima.

— Também estava com muita. — falei puxando sua blusa arranhando seu abdômen e ele deu aquele sorrisinho cafajeste dele.

Ele puxou a minha blusa rapidamente jogando no chão, não demorou muito, e ele estava chupando meu seio com muita vontade. Como se fosse a última coisa que ele iria fazer na vida. Ele foi descendo os beijos até chegar no meu short, não esperou muito e abaixou o mesmo dando uma analisada no meu corpo e sorrindo.

— Você é a mulher mais gostosa desse mundo. — falou puxando minha calcinha.

Pedro sabia os meus pontos mais fracos, começou a massagear minha intimidade com os dedos me dando um tesão do caralho, logo enfiou dois dedos e começou a trabalhar com a sua língua lá embaixo. Passei meus dedos entre o seu cabelo puxando e gemendo ferozmente, porra, ele sabe o que faz.

— Pedro... Não.. para — falei praticamente sem forças sendo interrompida pelos os meus próprios gemidos.

Ele continuava lá embaixo fazendo um vai e vem maravilhoso com os dedos. Revirei os olhos de prazer enquanto ele sugou todo o líquido que escorreu pela a minha perna. Fiquei fraquinha com o toque dele.

— Porra Pedro... — falei ofegante pra caralho.

— Não vai parar por aqui... — ele falou enquanto chupou o dedo que estava com o meu líquido. Se aproximando e depositando um beijo rápido nos meus lábios. Ele pegou um preservativo colocando em si mesmo, ficando por cima, beijando a minha testa e logo encaixando em mim.

Ele começou com um vai e vem tranquilo, logo, aumentando a velocidade e a força enquanto a sua correntinha batia no meu rosto. Porra, ele estava aproveitando todo o tempo perdido. Não demorou muito e ele me colocou de quatro, depositando tapas e apertões fortes na minha bunda, enquanto puxava o meu cabelo.

— Caralho tu é muito gostosa. — falou enquanto eu rebolava no seu p4u.

...

Um episódio bem tranquilo, não é meninas? 🙆🏽‍♀️
Deixem a estrelinha. 💗

ALÉM DO TEMPO||Tudo aconteceu na favela.Onde histórias criam vida. Descubra agora