Capitulo com possíveis gatilhos ⚠️
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Marcella Rossi
31-09-2021, Verona, Itália
Era uma sexta-feira fim das aulas e Alessandro estava comigo, eu e ele éramos como irmãos, estávamos todos os dias juntos no final das aulas, ele sabia de tudo sobre mim, os meus pecados, os meus medos, os meus namorados, as minhas amigas, tudo, sabia sempre onde eu estava e com quem, eu não me incomodava com aquilo, eu confiava nele, eu também sabia ou pensava que sabia tudo sobre ele.
Era dia das bruxas ele disse que tinha encontrado um local muito bonito, queria me mostrar, eu fui com ele, nós fomos de bicicleta, aquilo ficava no meio do nada, até que paramos ao lado de um galpão velho, creio que estivesse abandonado á muitos anos, pelo estado.
- O que é que tem aqui? é só um galpão Aless.
- Não sejas precipitada, anda eu mostro-te não é só um galpão, é o galpão. - ele falou e me ri da forma como ele falou, dando valor aquele local sombrio, nunca mais lá voltei
Quando ele abriu os portões do galpão, senti um cheiro forte, tão forte que eu tinha a certeza que tinha alguma coisa morta lá , estava escuro lá dentro, eu não ia entrar lá, não mesmo. Ele sabia sobre o meu pavor ao escuro.
- Tem calma pequena. - ele ligou uma luz no meio do galpão que falhava. Tomei coragem e entrei.
Ao entrar vi que o galpão era amplo, não tinha nada lá, um colchão velho e sujo, uma mesa vazia no outro canto, uma cadeira, um outro compartimento, algumas possas de água no chão, o telhado estava intacto não entendi o porquê daquelas possas.
- Segue-me. - disse Aless sério.
Nós entramos naquele compartimento, tinha um BMW m3 e30, ele tava velho, com ferrugem, não tinha jantes nem capô era evidente a falta de motor e outras peças caras, os bancos eram de tecido e estavam rotos, resumindo um caos.
De repente as luzes se apagam, dei conta de que estava sozinha, eu estava apavorada não consegui sair de lá fiquei imóvel na imensidão do escuro, ouvi os portões a serem trancados e então senti mãos nos meus ombros, elas desciam por meus braços a baixo.
- Calminha, não estás sozinha, não adianta apavorar, ainda. - Alessandro estava me fazendo ficar com medo.
- Aless se a sua intenção é fazer eu perder o medo, não está a resultar, pelo contrário.
- Quem disse que eu queria te ajudar? Tu é muito ingénua, vem cá. - ele me puxa, creio que para a zona do galpão maior. Ele me empurra para aquele colchão velho e sujo em um canto do galpão.
- AUUuu... minha cabeça, que está a fazer Alessandro, tu me magoou. - Sinto uma dor aguda na cabeça por ter batido ela na parede.
- Isso é porque ainda não viste nada. - Sinto um arrepio por mim acima, não estava a entender a reação dele.
- O que é que cê quer dizer com isso, eu tou apavorada, me tire daqui AGORA, porfavor, Alé isso não é brincadeira. - sinto uma mão correr a minha cintura e Trazzz, isso é um sinto ?
- Haaa - grito com a dor, daquilo a bater-me - para com isso, porque cê tá fazendo isso comigo, tu é meu primo porra, eu te amo, cê tá me machucando, de verdade.

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A Ironia do Destino
FanfictionNico Moretti e Marcella Rossi se encontram em um romance tumultuado, marcado por segredos. Enquanto Nico lida com sua vida solitária e aventuras de corridas ilegais, Marcella enfrenta um passado sombrio e doloroso. O primo manipulador de Marcella, A...