Cap 9: Passo 2 - O famoso Clichê

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"A verdade é que você nunca sabe o que pode fazer até que você tenha que fazer

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"A verdade é que você nunca sabe o que pode fazer até que você tenha que fazer."

-John Green

— Preciso admitir, você foi uma ótima atriz! — O detetive disse, pegando meu ponto de vista.

— Quem disse que ela estava atuando?! Hahahah! — Ian zombou, mas havia um fundo de verdade nas suas palavras.

— Ela não é como você! — O detetive falou, claramente iludido com uma imagem de mim que não existia.

— Quem disse? — Respondi com um tom seco, minha paciência começando a se esgotar. — Detetive, sério, não se engane com o meu rosto. Não estou contra você, mas se você entrar no meu caminho, não terei problemas em passar por cima!

— Você disse que não trabalhava para a Legião, que era apenas um contato...

— E você acreditou?! Hahahaha!

— Ian! Quieto! Você conseguiu os números que queria e sua apólice de seguro?! Então pode ir! — Eu estava irritada com ele; sabia que depois ele iria reclamar, mas naquele momento ele estava feliz demais para perceber.
— Era mentira então?

— Não exatamente. Não sou beeeeem uma integrante, mas ajudei um deles por um tempo como guarda-costas em troca de um lugar para ficar e comida.

— Espera... o quê?

— Quando fugi da Enclave, um cara do TI me acolheu. Eu protegi a vida dele, e ele salvou a minha. E assim vivemos. Não me envolvo mais nos negócios deles, a menos que tenha algo a ver com os Fantasmas e a Enclave...

— Entendi... tá...

— Mas, sinceramente, isso importa para você, detetive? Importa se sou boa ou ruim? Se apaixonou por mim é?! Hahahahaha!

— Que?! Não! Você é nova demais para mim...

— Nova demais? Qual é, são só uns três anos de diferença, não?! — Falei pensativa.

— São oito...

— Nossa, que velho! Hahahah! Brincadeira, não me importo com isso. O que vale é o que tem aqui dentro! — Apontei para o coração dele, fazendo um charme, e depois apontei para a cabeça dele. — Se trocarem o "mas" pelo "mais", perdem todo o charme! Hahahaha! — Fui até o celular para chamar um Uber.

— Deixa que eu te levo para casa! Não é seguro andar sozinha assim, especialmente vestida assim. Aproveito e te conto os próximos passos...

— Você só pensa em trabalho, né? O que te motiva tanto a derrubar esse grupo? — Perguntei, seguindo-o até o carro. — Por que não simplesmente sai da cidade? As coisas não seriam mais fáceis?!

— Acho que pelo mesmo motivo que você...

— Está atrás de algo além do que a polícia está?! — Perguntei, com um tom mais suave.

No pain No emotionOnde histórias criam vida. Descubra agora