-Dominância-

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— Entra! — Minha voz saiu firme enquanto a empurrava para dentro do quarto

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Entra! — Minha voz saiu firme enquanto a empurrava para dentro do quarto. Fechei a porta atrás de mim com um estrondo, o som ecoando pelo espaço. Ela tropeçou, quase perdendo o equilíbrio, mas não me importei. Eu estava no controle agora.

Sem perder tempo, comecei a desabotoar minha camisa, uma provocação calculada, o olhar fixo nela, esperando pela reação. Queria ver o medo nos olhos dela, queria que ela entendesse que, ali, eu dava as cartas.

Me aproximei devagar, cada passo pesado no silêncio do quarto. Prendi-a contra a parede com um movimento rápido, sem dar chance de escape. Minha mão deslizou pelo ombro dela, descendo lentamente pelo braço, mas o toque era frio, sem intenção real de machucar ou assediar. Apenas para mostrar que eu podia.

Ela congelou, o ar saindo em pequenos ofegos. Toda aquela pose marrenta de antes havia desaparecido. Agora, ela estava tensa, olhos arregalados, evitando me encarar diretamente. Finalmente, eu tinha o controle. Agora, era eu quem ditava as regras.

Para! Por favor! — A voz dela saiu baixa, quase um sussurro, enquanto tentava me empurrar com as mãos, um gesto fraco, quase desesperado. O desconforto estava estampado em seu rosto, e eu sabia que tinha conseguido o que queria.

Me inclinei para perto, minha boca a poucos centímetros da orelha dela. — Eu não vou te machucar, — sussurrei, o tom suave, mas carregado de ameaça implícita. — Eu só queria que você sentisse o que eu senti. Que você entendesse quem manda aqui. E que, da próxima vez, — apertei os dedos no braço dela, o suficiente para que ela sentisse a pressão — você pense duas vezes antes de tentar me manipular.

Ela fechou os olhos com força, engolindo em seco. Não havia mais sarcasmo, não havia mais jogos. Ela estava vulnerável, e eu havia vencido essa rodada.

Me afastei lentamente, ajustando a camisa enquanto a observava recompor-se. — Agora, — disse com frieza — vamos começar de novo. E dessa vez, você vai obedecer.

Ela balançou a cabeça, concordando, sem dizer uma palavra. As máscaras haviam caído, e o jogo de poder tinha mudado de lado. Foi o que eu pensei...

No pain No emotionOnde histórias criam vida. Descubra agora