POL

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Na fazenda de girassóis, o trabalho segue incansável. Pol já mostrou a fazendo para Mateus, agora os dois trabalham juntos no plantio. Não se falam muito, mas estão próximos. Uma das máquinas no outro campo da defeito e o trabalhador que estava a operando não sabe como colocar para funcionar novamente, nesses casos geralmente o pai de Pol tem que chamar alguém para consertar, mas Mateus vai até lá sem nem pensar, Pol o segue. Mateus dá uma boa olhada na máquina e percebe o problema, algo estava preso, ele então puxa da máquina, tirando o que estava emperrando. Pol nota suas habilidades, seu braços fortes para puxar o objeto e colocar a máquina para funcionar. O pai de Pol se aproxima, vê toda a cena.

– Tá vendo, Paulo, é assim que se faz. Muito bem rapaz- Dá uns tapinhas nas costas de Mateus, quando termina o trabalho e a máquina já volta a funcionar. Após isso, ele sai.

– Paulo? Pensei que seu nome fosse Pol – diz Mateus, voltando com Pol para o plantio.

– É, é Paulo.

– Igual seu pai.

– É... por isso prefiro Pol.

– Pol é bom.

Os dois sorriem um para o outro.

– Pol?! – Grita sua irmã, próxima ao plantio, de pijama, com seu ursinho preferido na mão.

– Ju, já tá acordada? Cadê a mãe?

– Eu não sei!

– Tá bem, pera aí. – Se vira para Mateus e diz: – Fica bem sem mim? Volto já.

– Vou tentar. – Sorri. – Claro, vai lá.

Pol sorri de volta, vai até sua irmã, e a bota nos braços.

– Trouxe a dona Emília? – Diz se referindo ao urso.

– Sim. – Responde sonolenta.

– Tá com fome. – Ela confirma com a cabeça. – Pois vamo lá, vamo comer.

A Natureza do MalOnde histórias criam vida. Descubra agora