PREOCUPADOS

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Sofia entra em casa. Fecha a porta e se encosta nela. Preocupada, pensativa. Encara o quadro quebrado da família na mesinha.

– E aí, ele tá lá? – Pergunta Antônio

– Não.

Os dois ficam em silêncio.

– Não consigo entrar no celular dele. – Coloca o celular, que Lucas deixou em casa, na mesa.

– Antônio, cadê nosso filho?

Antônio não sabe o que falar. Pensa.

– Eu vou procurar na cidade. – Pega as chaves do carro.

– Eu vou ficar, caso ele apareça.

Antes de sair, Antônio beija a testa de Sofia e vai.

Sozinha em casa, olha em volta, abre a porta, encara a floresta ao longe. No meio do caminho tem o parquinho. Passa pela porta, a fecha, desce as escadas e caminha na direção. No parquinho, procura atrás dos brinquedos enferrujados, mas não o acha. Olha novamente a floresta, mesmo de dia, a visão é sombria. Aqueles troncos acinzentados das árvores altas, com tanta folhagem em cima que bloqueia o sol. Muitas árvores próximas, não dá pra ter uma boa visão da parte de dentro, é escuro. Ela caminha até a floresta. Sente algo estranho sobre ela. Tem um pressentimento que seu filho esteve lá. Chega perto, mas não entra. Observa. "Lucas?!" Grita, o chamando. Escuta silêncio de volta. Chama novamente. Com um estranho sentimento. Olha para a casa, pensa "se meu filho voltar?" então decide retornar.

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⏰ Última atualização: Oct 01 ⏰

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