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Caminhava em passos apressados até a sala do consenso, um corvo havia chegado com notícias sobre king's landing, notícias pelo visto muito importantes, entrei na sala e observei cada um antes de me por em meu lugar

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Caminhava em passos apressados até a sala do consenso, um corvo havia chegado com notícias sobre king's landing, notícias pelo visto muito importantes, entrei na sala e observei cada um antes de me por em meu lugar.

-- Houve uma morte. - o homem falou deixando todos surpresos. -- O príncipe foi assassinado. - ele falou. -- Não se sabe ainda como a fortaleza foi violada, a cabeça do menino foi arrancada de seu corpo, milhares testemunharam a procissão.

-- E estão acusando a mim de ter envolvimento nisso? - pergunto com a voz falha. Como podem achar que eu mataria meu próprio neto?

-- Aparentemente sim, enviaram mensagem com esse propósito por todo o reino. - o de cabelos pretos falou me fazendo suspirar.

-- Mandaremos mensagens de volta, negando está repugnante acusação. - digo com a voz firme.

-- Eu as mandarei logo, mas não sei se receberam com boa fé.

-- E devemos duplicar a nossa guarda, aqui e em drifitmark. - digo me sentando. -- haverá retaliação de alguma forma.

-- já cuidei disso, Majestade. - me virei vendo um dos guardas falar.

-- Deixei me voar em Vermax, Rhaenys precisa ficar na goela, e posso inspecionar king's landing. - fecho a cara ao pensar em perde-lo também.

-- Não! - nego de imediato.

-- Devo dizer que o dano a nossa posição é incomensurável, no momento precisamos de lealdade a nossa causa. - o de cabelos brancos diz me olhando e sinto dor em meu peito, não era justo.

-- Mas, é mentira, eu perdi o meu filho. Jamais infrigiria tal dor, Ainda mais em minha Haella! Minha própria filha! Uma inocente. - digo indignada com lágrimas nos olhos.

-- A morte do príncipe Lucerys foi um choque e um insulto, uma mãe sofrendo, tamanha dor,talvez fosse buscar alívio com... - me levanto de pressa fazendo a cadeira quase cair.

-- Está insinuando Sor.alfred, que meu luto me levou a ordenar a decapitação de uma criança!? - brado entre dentes para o homem.

-- Apenas pensei que talvez uma ação em precipitada... - ele começa.

-- Cuidado com oque diz. - Rhaenys o corta e me sento, olho para o lado meu rosto muda ao ver o olhar de Daemon.

(...)

-- Você mandou assassinos para matar uma criança em sua cama? - pergunto para Daemon já sabendo a resposta.

-- Mandei vingarem a morte do filho da rainha. - ele fala.

-- E oque disse para esse vingador? Oque você disse para ele, Daemon! O meu neto está morto e eu estou sendo acusada de mata-lo! - digo com mágoa batendo na mesa onde Damon estava.

-- Myssaria me deu nomes e me ajudou a trocar uma carta com Haella, ela me colocou lá dentro praticamente. Eu deixei bem claro para matarem Aemond o irmão de Aegon o usurpador. Não sou o responsável pelo menino. - ele começa e sinto vontade de rir de tal desgosto.

-- Não é o responsável!? Caso Aemond não fosse encontrado quais eram as suas instruções? - pergunto aproximando meu rosto dele que virou a cara demonstrando perder a paciência.

-- Eles ignoraram as instruções. Nenhuma criança foi citada. - ele diz.

-- Você disse que o seu objetivo era derramar sangue dos Hightower e se não fosse o do Aemond qualquer um serviria! - digo e ele me olha.

-- Não! - ele exclama.

-- Você me prejudicou, prejudicou a minha filha! Você enfraqueceu minha retificação ao trono, minha habilidade de imobilizar um exército, e minha oposição em meu próprio conselho! - grito sem paciência, como ele pode.

-- Eu disse que Não. - ele fala e balanço a cabeça em pura decepção.

-- Não acredito em você. - as palavras saem da minha boca, enquanto caminho para longe do loiro. -- Chegamos a isto afinal, não posso confiar em você, Daemon. Eu nunca confiei plenamente, por mais que quisesse e por mais que eu me esforçasse. Mas agora percebi que o seu coração pertence a apenas a você. - digo. -- Quando eu era criança eu encarei como um desafio, mas eu cresci já tem mais desafios suficientes. - grito andando pelo lugar.

-- Eu te servi com devoção. - ele fala e me viro indignada.

-- Serviu? Ou usou como instrumento para poder se apoderar da sua herança roubada? - questiono a ele com certo deboche, dou passos para trás quando ele joga tudo da mesa para o chão e se levanta se aproximando de mim. Suas mãos tocaram meu rosto, por um momento achei que ele me agrediria.

-- Quando Sor.erick lhe trouxe a coroa não fui eu mesmo que a coloquei na sua cabeça. - ele diz.

-- Foi, mas antes disso você buscou liderar um conselho de guerra enquanto eu paria sozinha em meus aposentos e depois disso quando achei adequado... - falo e então ele se afasta.

-- Uma tolice! Uma incensatez pra entregar o trono do meu irmão pras mentiras traiçoeiras de Otto Hightower. - ele diz enquanto eu caminho atrás dele.

-- Meu trono, Daemon! Meu! Eu acho que você usou minhas palavras como desculpa para fazer a sua própria vingança. Para satisfazer as trevas que você mantém empenhadas com uma espada. - falo.

-- Você pensa que eu sou um monstro. - ele diz se afastando.

-- Não sei oque pensar de você, não sei quem você ou a quem serve. - digo a ele.

-- Eu estou a caminho de harrwnhol pra reunir um exército em seu nome, rhaenyra! Em seu nome! - ele diz entre risadas. Me afasto olhando para a janela, suspiro pensando na dor de Haella.

-- Você me aceita como sua rainha e governante? Ou continua se prendendo no que acredita ter perdido. - falo tendo uma ideia de sua resposta.

-- Oque acredito ter perdido? - ele pergunta se virando para mim.

-- você não perdeu, você entregou, porque você sempre pensou apenas na sua própria glória e não no luto do meu pai, QUE PRECISAVA DE VOCÊ! - Grito para ele.

-- Seu pai era um covarde, ele sabia que eu era o filho mais forte, eu era líder dos homens, ele tinha medo de ser visto a minha sombra. - ele começa.

-- É assim que você enxerga seu irmão?

-- Ah, você o conhece melhor do que eu, quem cresceu ao lado dele? Acredita que ele te fez herdeira pela sua grande sabedoria? Pela sua virtude? - me viro indignada.

-- Como ousa. - murmuro desacreditada de onde havíamos chegado.

-- Ou ele a ousou como instrumento para ele colocar no meu lugar porque ele tinha medo de mim. Porque ele sabia que o seu legado diferente do meu nunca ofuscaria o reino. - ele diz e sinto ódio por suas palavras.

-- Ele não tinha medo, Daemon. Ele não podia confiar em você, assim como eu também não posso. - digo para perto dele.

-- Ele era um tolo, que procurou a grandeza mas evitou derramar sangue para alcança-la, e você sofrerá o mesmo destino. - ele brada e suspiro pesado.

-- Você matou uma criança, a criança de nossa Haella. - as palavras soaram com pesar.

-- Aquilo foi um erro. - ele diz e sinto as lágrimas escorrerem por meu rosto, o dei as costas me sentando e levando a mão no rosto com angústia.

Daemon se afastou me deixando sozinha.

Minha doce menina... Ela não merecia. Não era justo.

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