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*Dois meses depois*

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*Dois meses depois*

O conselho conversava sobre os ocorridos e a suposta guerra, mas no momento todos estavam calados observando os irmãos discutindo em valiriano.

A porta de madeira foi aberta fazendo os outros olharem e se levantarem fazendo reverência ao ver a Rainha consorte entrar na sala.

—— Aegon. - a voz da jovem moça soou fazendo o loiro parar de olhar para o irmão e olhar para a esposa. —— Precisamos conversar, agora. - ela falou parando em frente ao homem sentado.

—— Estamos no meio de uma reunião, querida. - ele falou para a mulher que fechou os olhos.

—— Estou grávida. - as palavras soaram pela sala e o silêncio tomou conta da sala, o homem olhando para os olhos e a barriga coberta pelo vestido, o conselho vendo o momento particular do rei e da rainha se levantaram deixando a sala.

Aegon ainda olhava sem palavras para a mulher.

—— Não vai dizer nada? - ela perguntou visivelmente desconfortável e então ele sorriu.

—— vamos ter um filho. - ele murmurou se levantando e puxando a esposa para um abraço. —— Vou ter um filho! - o rei gritou com felicidade e então um sorriso lindo surgiu nos lábios da jovem, mas o sorriso diminuiu quando seus olhos pararam em Aemond parado no batente da porta de madeira os olhando em silêncio. Um olhar que falou mais do que mil palavras. E então ele percebeu, ele sabia, e ela sabia que ele sabia, o príncipe abaixou o olhar em choque e deu as costas de pressa fazendo Haella voltar a atenção ao marido que gritava aos deuses por ter a oportunidade de ter outro herdeiro do trono.

(...)

Seis meses haviam se passado desde da última vez que Haella havia visto sua mãe.

Com seus oito meses de gestação, ela já não fazia muita coisa, Aegon temia perder outro filho, e lá no fundo Haella pensava do mesmo jeito, tinha medo de perder o bebê, como havia perdido seu jaeherys, ela se culpava pela morte do filho, mas tentava ao máximo não pensar, mas era inevitável, principalmente num momento como esse.

As mãos do "Rei" acariciavam a barriga da esposa, Aegon tinha virado um grude, não saia mais para beber, não fazia nem metade do que desejava na guerra, por mais vontade que ele sentisse de matar todos os pretos, ele sabia que machucar algum deles no momento estaria colocando o seu herdeiro em perigo, e ele aceitou recuar as espadas e se afastar da guerra até que seu filho estivesse ao mundo.

—— Deveríamos dar um banquete. - o loiro falou fazendo a castanha sorrir confusa.

—— Por que? - ela o questionou.

—— Para que todos possam apreciar a beleza de minha esposa e de meu filho. - ele falou e a jovem se sentou na cama olhando para o mesmo.

—— Como pode ter certeza que será um filho? - ela questionou com certa mágoa na voz, ele só falava de um filho, era como se ter uma filha fosse uma maldição.

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