Haella Targaryen nascida gêmea de seu irmão jacaerys não imaginou que sua vida fosse ser tão difícil, a jovem sempre quis apenas ser uma gentil princesa, ela não se importava muito com essa coisa todo de herdeiro do trono, a menina só gostaria de se...
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Criston cole se aproximou da porta do quarto dos bebês reais e olhou em silêncio a cama de jaehaerys ser desmontada, o sangue brilhando em vermelho no colchão branco, o homem olhou ao redor do quarto e parou seu olhar em Haella, a de cabelos castanhos observava cada movimento dos homens com atenção, o homem engoliu seco.
—— Se me dá licença, meu lorde. - o servo falou fazendo a rainha olhar para o homem parado na porta, seu olhar era como uma adaga afiada prestes a esfaquear sua vítima.
O moreno deu passagem para o servo e então olhou para a menina uma última vez, agoniado deu as costas a deixando sozinha no quarto, em muitos anos cole não havia temido a ninguém, mas temeu a ira de Haella naquele momento.
(...)
Andava pelo castelo em silêncio quando senti alguém me puxar.
—— Oque é? - murmuro puxando meu braço para fora do toque do Hightower.
—— Eu não sei oque se passa na sua cabeça, criança. Mas sei que está aprontando algo e algo me diz que você é o motivo dessa desgraça. - o de barba falou e um sorriso surgiu nos lábios da menina.
—— Está insinuando para mim, Sua Rainha, que eu mandei que matassem o meu próprio filho? - digo friamente para o homem que me olha de olhos semicerados.
—— Ainda não, mas saiba de uma coisa, Velaryon, conhecimento é poder. - ele falou apontando o dedo em meu rosto, acompanhei ele até sumir de minha vista. você vai desejar nunca ter nascido.
(...)
Aegon bebia de sua taça com tédio e angústia quando a porta de seus aposentos fora aberta, ele observou a esposa adentrar e se sentar ao seu lado. A moreno puxou a taça de vinho do marido e deu um gole o devolvendo.
—— Como foi o funeral? - o jovem loiro questionou para a morena.
—— Tedioso e triste, como todo funeral. - ela murmurou para o marido que soltou um riso angustiado baixo. —— Aegon. - o loiro sentiu a seriedade no tom de voz da mesma.
—— Sim, querida. - ele disse e ela se levantou e se sentou no colo do loiro passando os braços pela cabeça do mesmo, juntando suas cabeças num abraço confortável no qual o homem aceitou de bom grado.
—— Quero lhe contar algo, e quero que no final você me prometa que fará justiça. - a jovem falou e ele concordou.
—— Farei tudo que estiver ao meu alcance por você. - ele murmurou beijando os ombros descobertos da mulher.
—— O seu avô. - as palavras saíram dos lábios da mulher e ele revirou os olhos, estava farto do avô o controlando.
—— Oque ele fez dessa vez? - ele questionou e então ele viu os olhos da morena brilharem pelas lágrimas.
