capítulo 12 - Casa

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Assim que os primeiros raios de Sol começaram a entrar pela minha janela, me levantei da cama e coloquei uma roupa para voltar para casa.

Não consegui pregar meus olhos durante a madrugada, fiquei pensando no que aconteceu na noite passada. O beijo de Weasley, não devia ter ido longe com ele, e a "briga" com Malfoy foi totalmente desnecessária, mas de todas as formas não é da conta dele o que eu faço.

Pego uma pequena mala que havia preparado na noite passada e desço até a Comunal indo para a entrada do castelo.

Passo em frente ao Salão Principal vendo se via Draco, mesmo estando provavelmente bravo ele iria comigo para casa, mas ele não estava lá, mas Fred estava e me viu, tentei disfarçar virando minha cabeça e continuei andando em direção ao lado de fora do castelo.

— Morgana! — Ele me chama um pouco distante, mas é bem evidente o som de sua voz. Me viro colocando sorrindo em meu rosto — já está indo? — ele pergunta olhando minha mala.

— estou sim — respondo.

— não vai comer nada?

— não, eu estou sem fome e Draco está me esperando para irmos pra casa

— entendo. Eu só queria pedir desculpas por ontem, eu não estava totalmente consciente e...

— Não precisa pedir desculpas — digo o interrompendo.

Eu não gostei do beijo, mas eu retribui

— me escreva, Weasley. De as cartas a Algoz, que ele levará até mim. Tome cuidado, ele pica — dou um sorriso lhe dando os ombros e seguindo a saída da escola.

(...)

Chego na estação à procura de Malfoy. Ele não está em lugar nenhum. Simplesmente não apareceu na Comunal, no Salão Principal, em Hogsmeade e nem aqui. Ele não está em lugar nenhum. Continuo parada esperando algum sinal de Malfoy.

Se passaram cinco minutos, dez minutos, quinze minutos, vinte minutos, trinta minutos e nada.

— senhorita — um comissário do trem chama a minha atenção — o trem vai partir. Posso te acompanhar até seu assento? — ele se propôs.

Não dava mais para espera-lo aqui

— ah, sim — eu estendo meu passe do trem, ele pega minha mala e me conduz até o vagão.

No número do meu assento, vejo uma cabeleireira branca de costas ao lado.

Ele não fez isso

Me aproximo mais do assento vendo Draco sentado no banco olhando para as janelas com um jornal do Profeta Diário na mesa a frente. O comissário guarda minha mala e logo vai me deixando só com Malfoy.

Espero que Merlin guarde a alma de Draco, porque eu com certeza vou matá-lo

— Qual é o seu problema, Malfoy?! — perguntou com raiva e me sentando em sua frente — te procurei por Hogwarts inteira, por Hogsmeade inteira e te esperei por trinta minutos do lado de fora do trem

— não te devo satisfação — ele vira sua cabeça olhando para mim.

— qual tem sido a porra do seu problema, Malfoy!? — pergunto entre dentes — Por Salazar, Malfoy, não tem ideia de como quero te colocar em uma fogueira. Você tem noção do quão preocupada fiquei?

— e você? Tem noção o quão preocupado eu fiquei ontem, quando não te encontrei? — ele pergunta me encarando.

— eu te avisei que estaria na festa — o lembro.

Hogwarts: Blood of Blood Onde histórias criam vida. Descubra agora