CAPÍTULO 01.

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- " Tempos depois... " -

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Na quietude da manhã, a paisagem é amena se vista ao longe, o sol pondera suas primeiras rajadas às planícies de mais um dia. Bela, deixava sua casa no campo, situada nos arredores de uma aldeia vizinha. Os olhos refletiam a luz suave de um alvorecer, enquanto ela caminhava em direção ao vilarejo. Seus passos deslizavam ao "Arco" da ponte de pedras, sob um riacho de água corrente, o som, misturava-se ao burburinho das muitas vozes que na qual, ocupavam um único lugar.

Ao adentrar a aldeia, Bela observava o "Vai e Vem" dos comerciantes e aldeões. Desde a padaria de onde emanava o cheiro de pão fresco, às muitas tendas de tecidos, cujas cores eram vibrantes. Se vendiam frutas, legumes e ervas frescas. O som dos martelo do ferreiro ecoava ao longe enquanto arduamente trabalhava em sua forja. Discussões sobre preços e negociações comerciais eram realizadas bem alí, a céu aberto, nas demais tendas e comércios vizinhos.

A monotonia do dia, se desenrolava naturalmente adiante seus olhos, e as rodas das carroças, e charretes carregadas de feno, transitavam entre os muitos pés que por alí seguiam caminho.

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" Ela é uma visão.
Cuja a pele, reluz como a madeira
sob a luz dourada do sol.
Seus olhos, assemelham-se às castanhas, desde o seu formato
dócil, à sua coloração. Janelas para uma alma gentil que, irradiam ternura. Lábios vultosos e como as pétalas de uma flor rara, exalam mistério, vida, paixão...E a tornam cativa.
Cativa de uma beleza tão notável
Quanto também interna.
Cabelos cacheados que decaem em cascatas ao redor de seu rosto.
Mãos de afago, e desejos simples
onde o coração é o seu único ouvinte.
Cada sorriso que ela oferece, é um presente, comprimindo gentilmente seus olhos e iluminando o seu rosto como uma luz suave, tais quais, os primeiros fachos de sol de uma manhã ensolarada ".

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Bela se aproximou do "Ateliê de Jacques", o jovem artesão da aldeia, onde o cheiro de madeira recém-cortada se misturava ao som rítmico das ferramentas que eram usadas por esse. Jacques, com suas mãos habilidosas, trabalhava em uma mesa robusta de carvalho. Formões, Goivas, Serras e Martelos, todos organizados meticulosamente. Ele estava entalhando uma intricada urna de nogueira quando Bela achegou, suas mãos moviam-se com precisão e cuidado, quando ouviu às portas:

- Bom dia Jacques! - O abordou do lado de fora de uma portinhola. Cuja a voz preenchia o espaço

- Bom dia Bela! Por favor, queira entrar.

- Meu pai me enviou para saber se o serviço que ele pediu já está pronto.

Jacques limpava às mãos em um pano, rebatendo às cerragens da madeira contra suas vestes de trabalho:

- Ah! Sim, sim... A cadeira de balanço do seu pai está pronta. Amanhã mesmo a entregarei. Diga á ele que tenho certeza que ficará satisfeito com o resultado

A Fera & EuOnde histórias criam vida. Descubra agora