CAPÍTULO 08.

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" Ele tinha um olhar Frio,
tão Obscuro e Gélido quantas as próprias paredes que faziam daquele lugar, a sua caverna, apesar de estar longe de ser uma.
Digo isso, pelo ar denso da atmosfera que se criava a cada passos a mais que eu adentrava em seu mundo de tantas riquezas.
Eu podia sentir o calor de suas internidades contra o meu corpo,
A textura grosseira de seus chifres, era palpável só de olhar para elas, tal como a ameaça iminente que seus dentes causavam em mim ".

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- [...] Está bem. - Suspirou Anya - Digamos que essa..."Fera" seja realmente real. Por que ela viria atrás do senhor?

- Caso eu descumprisse com a minha palavra.

- E o que o senhor prometeu á ela? - Complementou Ulisses

- De que voltaria. E aceitaria sua sentença.

- E o que o senhor fez para ela? A ponto de merecer alguma sentença - Achegou por mais uma vez Anya

- Roubei algo que pertencia á ele.

- E o que foi?

Maurice que agora segurava àquela rosa, manuseando-a com as mãos, a colocou sobre a mesa de centro do cômodo, chamando a atenção dos filhos para ela:

- Uma Rosa? - Questionou Ulisses

- Poderia ser qualquer outra coisa Ulisses. - Suspirou - Vocês conhecem a lei. Sabem como as dívidas são pagas, caso um sujeito seja acusado de roubo, e não tenha como pagar o valor requisitado pelo acusador. Que segundo o mesmo me dissera, excede á qualquer quantia de ouro, ou moedas de prata então... Seja lá o que me aguarda, terei de pagar. Com anos de trabalho ou com a própria vida se ele assim quiser.

- Isso não pode ser real... - Balbuciou Ulisses, ainda sob descrença

- E caso o senhor não volte. Hum? - Ressaltou Anya, em sinal de suposição - Ele fará o quê?

- Ele virá atrás de mim... Irá me encontrar e segundo ele mesmo disso, sua ira cairá sobre todos nós.

- Tudo isso por causa de uma "Rosa"?

- A questão é... Por qual razão o senhor colheu essa "Rosa" dos jardins dele?

- Eu a pedi. - Balbuciou Bela, ao recanto da sala, á medida em que deduzia os relatos de seu pai

- O quê? - Pergunta Anya

- Fui eu quem pediu a "Rosa" ao papai. Pedi que a trouxesse de viagem...

- Ahh... Claro! Tinha que ser você Bela! - Num ar conduzido por risos de escárnio, Anya dizia - Viu só o que fez? Por causa de mais um capricho seu, sentenciou nosso pai á prisão, ou pior... Á morte!

- Anya... - Levantou Ulisses, pondo-se aos pés do ouvido da irmã - Não é hora de acusações.

- Como assim não? - Sorriu - É hora ideial para isso! Afinal, agora ninguém poderá discordar do que eu sempre ressaltei. Do ímã de "Desgraças" que Bela têm sido pra nós desde que nasceu!

A Fera & EuOnde histórias criam vida. Descubra agora