Velozes & irresponsáveis - Simoraya.

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Se passou quase duas semanas que o professor tentou fazer aquilo comigo, Simone bateu nele e os amigos bateram mais ainda assim que ela veio atrás de mim, obviamente ela teve consequencia por isso mas enfim, ela deu um jeito de ele ser demitido e conseguiu. Desde aquele dia, eu e Simone estávamos mais próximas, poderia até falar que somos "Amigas", mas não paramos de implicar uma com a outra. Janja ainda gosta da Simone e sempre faz questão de demonstrar isso pra mim, Janja tem ciúme da Simone comigo por que a Simone prefere ficar comigo do que com ela.

Eu não queria que ninguém ficasse sabendo do que aconteceu aquele dia e muito menos falar sobre isso, então desde o dia que ocorreu aquilo, nem eu e nem simone tocamos no assunto, só que por eu ter saído correndo no meio do corredor não demorou muito pra fofoca se espalhar. Duas pessoas que ficaram sabendo do que aconteceu vieram até mim ver se eu tava bem, achei estranho mas ok, agora eles são meus colegas, não vou falar amigos por que não tem intimidade ainda, a gente se fala bastante, mas nunca fora do campus ate hoje.

Depois daquele dia muita coisa mudou, Simone começou a ser mais carinhosa e atenciosa comigo, Janja começou a desconfiar de algo entre eu e a Simone, Thayler e Fernanda, meus colegas novos, começaram a se aproximar mais de Simone e dizendo eles nós somos um octeto, um grupo de seis pessoas, eu, Simone, janja, Sabrina, thayler e Fernanda.

O anônimo misterioso que me viu tomar banho e...enfim, vive me atasanando, mas até onde eu sei, ele não me viu mais tomar banho, mas ainda sim fala coisas como "Está linda nesse vestido" ou "Se afasta de tal pessoa" ou "Você é minha mulher", acho que ele é meio peidado das ideias.

Hoje, Simone chamou todos para virem a casa dela, seria nosso primeiro encontro com todos ali presente. Eu estou na sala dela enquanto todos eles estavam na cozinha perturbando a Sabrina.

— Soraya? — Escuto alguém chamar e pela voz percebo ser Simone.

— Na sala. — aviso e escuto passos vindo em minha direção.

— O que tá fazendo aqui sozinha, por que não tá lá com a gente? — Ela se senta do meu lado e por eu estar com as pernas no sofá eu tento tirar elas para Simone se sentar, porém Simone agarrou minhas pernas, se sentou e colocou elas em cima das suas coxas.

— Tava chato e queria ficar sozinha. — Tento tirar minhas pernas de cima dela mas ela segura firme.

—Vou te fazer companhia. —Ela se oferece e me olha.

— Tá olhando o que? — Ela ri e nega.

— Já percebeu o quão bonita é So? —Esqueci de mencionar que agora tenho apelidos, Ratinha, So, Yaya, Soso e chata. Isso é um tanto estranho pra mim ainda.

— Simone, para. —Não sei reagir a elogios. — Mas vindo de você... — Rio. — Duvido muito que esteja falando sério.

— Humm não acredita em mim ratinha? —Aí, a Simone sabe que odeio quando ela me chama assim.

—Primeiro, por que eu confiaria em você? E segundo, PARA de me chamar de Ratinha.  —Olho para qualquer lugar, menos para aqueles olhos.

—Huum não quero. —Levanto uma perna minha e chuto de volta para baixo batendo na coxa de Tebet. —Aí Soraya.

—Vou começar a te chamar de Gewált. —Ela me olha confusa.

— Eu poderia saber o que significa isso? —Nego com a cabeça.

— É um apelido alemão, não é carinhoso mas também não é xingamento, fica tranquila. —Ela me olha surpresa e eu rio.

— Pera, você fala alemão? Que?pera tô confusa, se bem que Thronicke é alemão né? — Jesus quantas perguntas.