Capítulo Trinta

470 86 53
                                    

Pov: Maraisa

Marília abraça meu corpo por trás me fazendo resmungar

Maraisa: Você expulsou o Pan do quarto? - Noto que o cachorro não tá na cama

Marília: Preciso de um pouco de privacidade - Ela beija meu pescoço - Ele pode ficar um pouquinho lá na sala.

Maraisa: Você tá machucada - Lembro

Marília: Não é nada demais - Viro ficando de frente pra ela

Maraisa: Não quero machucar você

Marília: Você não vai me machucar, Mara - Ela acaricia meu rosto - Na verdade vai ser muito bom pra minha recuperação

Maraisa: Meu Deus - Reviro os olhos e ela me beija

De mansinho ela me puxa fazendo eu ficar em cima dela.

Ela não aparenta estar incomodada com a posição, na verdade até se senta encostada na cabeceira.

Separo o beijo por conta da falta de ar e a gente fica se encarando.

Marília me olha de um jeito diferente, nunca alguém me olhou assim. É tão intenso, mas ao mesmo tempo tão calmo, me deixa nervosa, mas também me acalma, é tão difícil explicar esse olhar, tudo que eu sei é que eu gosto, gosto muito.

Marília põe a mão direita no meu cabelo me puxando pra mais perto, nossos lábios se juntam novamente me trazendo uma sensação boa.

Me aproximo mais do corpo dela sentindo meu corpo se esquentar com a excitação. 

Marília está só de top, então minhas mão deslizam pelo abdômen dela, minhas unhas raspam de leve e ela geme contra a minha boca.

É estranho me sentir tão atraída por alguém, minha calcinha já tá úmida e isso não costuma acontecer nunca.

Marília desce os beijos para o meu pescoço, ela mordisca a região me tirando um gemido.

As mãos dela se livram da minha camiseta, meu seios logo e estão na boca da Marília. Ela desce a mão para a minha cintura e aperta.

Consigo sentir que ela já está dura embaixo de mim.

Me afasto dela e Marília me encara

Mordo o lábio com força tentando controlar o nervosismo, minha mãos tocam a barra da calça dela, Marília ergue o quadril me permitindo tirar ela.

Marília: Você não precisa fazer isso se não se sentir confortável

Maraisa: Só me deixa ficar no controle, tá? Sem me forçar a ir no seu ritmo

Marília: Você tá no controle de tudo Mara.

Minha mão segura o pau dela e masturba de leve

Marília: Merda - Ela geme - Eu não tenho mais controle de nada, literalmente.

Me ajeito entre as pernas dela e me inclino de leve.

Ela não é o Wendell, não vai se forçar pra dentro da minha boca. Eu confio nela, ela não vai me machucar.

Passo a língua por toda a extensão e escuto ela suspirar, ponho o que cabe na boca e o que não cabe eu masturbo.

Marília segura o lençol com força com a mão que está boa.

Continuo fazendo movimentos de vai e vem, uso a mão e a boca no mesmo ritmo

Marília: Porra - Aumento o ritmo

O corpo dela fica rígido e a respiração mais ofegante, ela murmura alguns palavrões e então goza.

Sento entre as pernas e encaro ela, aí que vergonha.

Marília me encara ofegante e me puxa pra sentar no colo dela.

Marília: Você fica tão gata com vergonha

Maraisa: Para - Afundo meu rosto no pescoço dela.

Marília ri e me puxa para um beijo, meu corpo reage de forma extremamente positiva.

Marília: Tira o resto da roupa - Ela morde o meu queixo e depois tira seu top.

Saio de cima dela rapidinho, tiro o meu short e volto pro colo dela.

Marília me beija e desliza a mão pelo meu corpo, suspiro alto quanto ela aperta minha bunda.

Ela estica a mão pegando camisinha na gaveta, isso não tava aí até uns dias atrás...

Ponho a camisinha nela, e me recuso a encarar ela enquanto eu monto nela.

Solto um gemido de satisfação quando tenho ela por completo dentro de mim.

O lance de evitar contato visual não rola, Marília segura meu rosto e me força a encarar ela.

E como mágica toda a vergonha vai embora. Mantenho o olhar fixo na dela e subo e sento de novo.

Marília aperta meu maxilar mas não de um jeito ruim, eu gosto da leve dorzinha que isso causa, ela puxa meu rosto pra frente me beijando enquanto eu cavalgo no colo dela.

É um beijo bruto e todo desajeitado mas eu adoro.

Apoio minhas mãos nas coxas dela ficando um pouco inclinada para trás e começo a intercalar entre cavalgar e rebolar no colo dela.

Marília: Porra - Ela aperta o meu peito com força me causando um misto de dor e prazer.

Cravo minhas unhas nas coxas dela e aumento o ritmo, Marília fica tensa em baixo de mim e goza gemendo o meu nome, isso faz com que eu goze logo em seguida.

Me inclino pra frente deitando meu corpo em cima da dela recuperando a respiração

Marília: Eu apoio a gente ficar aqui na cama o dia todo - Ela beija meu pescoço

Maraisa: Boa ideia, mas não - Saio de cima dela - Pantera não vai ficar o dia todo trancado lá fora

Marília: Que fase da minha vida eu cheguei, ter que disputar atenção com um cachorro - Dou risada

Maraisa: Vou tomar banho - Aviso

Marília: Sim, eu aceito ir com você - Reviro meus olhos

A gente acaba transando de novo no banheiro, ela não dá a mínima se está machucada ou não

A gente fica o dia todo fazendo vários nada. Agora já é de noite, e estamos nós três no sofá da sala comendo pipoca e assistindo um filme.

Eu não posso me acostumar com isso, ou o tombo vai ser grande.

Uma hora eu vou embora e a Marília e o Pan vão só ser uma história...

Além do Tráfico - MalilaOnde histórias criam vida. Descubra agora