O sol da tarde iluminava suavemente a sala, criando uma atmosfera aconchegante enquanto Amelie, distraída, arrumava seus álbuns de música em uma prateleira especial que reservava com todo carinho para sua coleção. Ela sempre teve uma paixão por álbuns físicos, algo que começou ainda na infância e só cresceu com o tempo. Para Amelie, cada álbum era uma peça de arte, desde o design da capa até os detalhes no encarte... e colecionar esses álbuns a fazia sentir uma conexão especial com a música e os artistas que admirava.
Nesse exato momento, Chan entrou pela porta, um sorriso enigmático no rosto. Ele escondia algo atrás das costas, o que rapidamente chamou a atenção de Amelie, que, embora distraída com sua organização, logo percebeu o brilho diferente nos olhos de Chan.
—Amy! — Ele disse suavemente, aproximando-se dela. — Tenho uma surpresa pra você.
— O que você está aprontando agora, Chris? — Amelie se virou, curiosa. Ele riu baixinho e, de repente, puxou de trás das costas um álbum de capa preta com detalhes metálicos dourados que brilhavam sob a luz do fim de tarde. Era o álbum do mais novo comeback do Stray Kids, intitulado ATE. Só de ver a capa, Amelie já sentiu seu coração acelerar. Ela sabia o quanto aquele álbum significava para o grupo, mas para ela, aquilo era mais do que música — era algo que ela colecionava com paixão. Mas o que realmente a surpreendeu foi o fato de que, no canto da capa, ela notou algo ainda mais especial. Em uma tinta dourada brilhante, estavam os autógrafos de todos os membros.
— Chan, você... você conseguiu isso pra mim? — Amelie perguntou, com a voz quase falhando de emoção.
— Claro. Sabia que você queria muito esse álbum, então fiz questão de garantir que fosse especial. Está autografado! — Ele sorriu, orgulhoso de si mesmo e feliz por ver a reação dela.
Amelie ficou boquiaberta. Ela olhou para o álbum nas mãos de Chan e depois para ele, sentindo um calor se espalhar por todo o seu corpo. Era o tipo de presente que falava diretamente ao coração dela, algo que ele sabia que ela valorizaria mais do que qualquer outra coisa.
— Meu Deus, Chan, isso é incrível! Eu não acredito que você fez isso por mim. Eu... eu nem sei como agradecer! — Amelie disse, abraçando-o com força.
— Você não precisa agradecer. Eu sabia o quanto significaria pra você. E que bom que eu conheço os artistas... foi muita sorte mesmo. — Ele riu de sua própria piada, afagando os cabelos dela, enquanto Amelie apenas revirou os olhos antes de dar roubar um beijo de seu lindo namorado.
Sem conseguir esperar mais, Amelie puxou Chan para o sofá e começou a abrir o álbum com um entusiasmo quase infantil. Seus olhos brilhavam enquanto examinava cada detalhe da capa, as texturas, os brilhos e, ao abrir o encarte, ficou maravilhada com o design. As fotos dos meninos estavam impecáveis, cada uma delas capturando momentos poderosos do conceito do álbum.Chan a observava com um sorriso no rosto, apreciando o quanto ela valorizava cada pequena coisa. Era uma das razões pelas quais ele a amava tanto — a maneira como ela conseguia ver beleza e arte em detalhes que outros poderiam ignorar.
Amelie também era, para Chan, como um review de fã ao vivo. Ele achava isso divertido.
— Olha isso, Chan! As fotos estão perfeitas! E essa arte? — Amelie disse, folheando o encarte com cuidado, como se fosse uma peça de museu.
Mas o ponto alto estava por vir: os photocards. Amelie adorava a emoção de encontrar um photocard dentro dos álbuns, sempre esperando tirar o de um de seus membros favoritos. E quando ela finalmente chegou na parte dos photocards, ficou em êxtase.
— Ahhh, não acredito! — Ela gritou, segurando o photocard nas mãos. — Eu tirei o Seungmin!
— Seungmin, é? —Chan piscou, surpreso com a reação exagerada dela.
— Isso é simplesmente perfeito! Esse corte de cabelo combinou muito com ele, você não acha? — Amelie ainda tinha os olhos no photocard de Seungmin, alheia a reação de seu namorado sentado ao seu lado.
— Estou aqui dando um álbum autografado pra minha namorada e ela fica assim tão feliz porque conseguiu o photocard do Seungmin? — Chan cruzou os braços e fez uma cara enciumada. — Isso é quase uma... traição!
— Como você é dramático, Channie! — Amelie riu enquanto mexia a cabeça em negação.
— Não é drama, são fatos! — Ele apontou. — De que lado você está? Ele me chama de velho, o tempo todo.
Amelie gargalhou abraçando Chan de lado, mas ele apenas a encarou fazendo um bico fofo com seus lábios cheios, aceitando prontamente quando ela o beijou rapidamente.
— Ah, amor, você sabe que eu sou fã de todos vocês. E, ok, o Seungmin é fofo, mas... — Ela se levantou do sofá, aproximando-se de Chan, e pegou o celular que estava ao lado. Com um gesto rápido, ela virou o aparelho e retirou a capinha azul do celular. Lá, encaixado perfeitamente estava um photocard de Chan, de uma de suas eras anteriores. O sorriso carinhoso dele naquela foto ainda fazia o coração de Amelie acelerar toda vez que o via. — Viu? Carrego você pra todo lado, o tempo todo. — Ela disse, piscando para ele.
— Vai precisar fazer mais do que isso para eu te perdoar. Estou profundamente magoado, Amelie. — Ele falou mas o sorriso grande em seu rosto demonstrava que era apenas uma brincadeira. — Que tal carregar uma foto minha em tamanho real? Posso providenciar.
— Só se for uma sem camisa. — Ela riu do tom vermelho que tingiu as bochechas de Chan.
— Tudo bem, uma foto na capinha serve. — Chan mudou de ideia rapidamente, engolindo suas ideias. — Por enquanto! — Ele a puxou para mais perto, envolvendo-a em um abraço caloroso. — Da próxima vez, espero que você fique assim tão animada se tirar o meu photocard.
— Eu sempre fico animada com qualquer coisa sua, meu Channie ciumento. — Amelie respondeu, afundando o rosto no peito dele.
Eles ficaram ali por alguns momentos, aproveitando a companhia um do outro, enquanto o novo álbum do grupo brilhava na mesa ao lado. ATE, com certeza, pra sempre seria o album mais especial de todos.
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𝑶𝑵𝑫𝑬 𝑽𝑶𝑪𝑬̂ 𝑬𝑺𝑻𝑬𝑽𝑬?, 𝘣𝘢𝘯𝘨𝘤𝘩𝘢𝘯
Fanfiction━━━ ❝Onde você esteve a minha vida toda?❞ Uma série de pequenos contos de um amor tranquilo. ⠀⠀ 🐺¦Os eventos aqui descritos são fictícios, nada é real. © 2024