um olho só.

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Amelie nunca imaginou que o simples ato de almoçar com os amigos poderia terminar em uma situação tão embaraçosa

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Amelie nunca imaginou que o simples ato de almoçar com os amigos poderia terminar em uma situação tão embaraçosa. Tudo estava indo bem no pequeno restaurante de esquina, seus amigos compartilhando histórias engraçadas e risadas altas, até que, enquanto tentava se livrar de uma coceira incômoda no olho parcialmente ressecado por causa das lentes de contato, Amelie acaba fazendo com que a lente descole de sua córnea e caia em algum lugar desconhecido. Ou talvez em algum lugar muito óbvio, mas como ela poderia saber? 

Com um olho embaçado e outro funcionando normalmente, ela se viu em um dilema. Seus amigos precisavam voltar ao trabalho depois do almoço, e não poderiam acompanhá-la para casa. Também não queria parecer um incômodo. Ela não fazia ideia de como voltaria para casa sem parecer um pirata desajeitado. Foi então que se lembrou: seu estojo de lentes reserva! Mas estavam na bolsa de Chan. 

O prédio da JYP não ficava tão longe dali
. E Chan, com certeza, estaria lá. Ele era sua salvação.

O prédio da JYP era imponente, com seu design moderno e ar de exclusividade. Amelie entrou hesitante, sentindo-se deslocada, ainda mais com sua visão parcialmente comprometida. A cada passo, parecia esbarrar em algo: um corrimão e até a borda de uma planta ornamental.

— Ai... — Murmurou pela terceira vez, massageando o ombro após se chocar contra a quina de uma mesa. A recepcionista olhou para ela com uma expressão confusa, mas Amelie, determinada, apenas acenou com um sorriso trêmulo.

— Estou aqui para ver o Bahng Chan. Ele está... em algum estúdio, certo? Sou Amelie. — Ela levanta o passe dado por Chan no início de seu relacionamento, que liberava sua entrada no prédio sempre que precisasse.

A recepcionista relutou por um momento antes de verificar no sistema. Depois de um breve telefonema e um olhar curioso na direção de Amelie, ela apontou para o elevador.

— Estúdio 3, no quarto andar.

Amelie agradeceu e seguiu em frente, mesmo que sua trajetória fosse um pouco instável.


No Estúdio 3, Chan estava concentrado com o restante dos meninos. De repente, um estrondo na porta de vidro. Amelie massageava a testa, xingando baixinho. Todos os olhos se voltaram assustados para a entrada, onde Amelie surgiu cambaleante, segurando a bolsa como se fosse uma boia de salvação.

— Amy? — Chan levantou-se imediatamente, surpreso e preocupado ao vê-la naquele estado. — O que aconteceu?

— Eu... perdi a lente de contato... de um olho. — Explicou ela, apertando os olhos em um esforço para enxergar melhor. — Estava almoçando com os amigos, e... enfim. Pensei em vir aqui porque... bem, é perto, e eu... precisava de ajuda.

Houve um momento de silêncio, e então, a risada de Minho explodiu no ar, seguido por um coro de gargalhadas dos outros meninos.

— Você veio até aqui... porque perdeu uma lente? — Changbin perguntou entre risos, segurando o estômago. — Isso é sério?

Felix estava encostado na parede, rindo tanto que precisou se apoiar. Hyunjin tentava falar algo, mas só conseguia rir ainda mais quando olhava para a expressão confusa e embaraçada de Amelie.

— Como isso é possível? — Comentou Han, secando os olhos que lacrimejavam de tanto riso.

Chan, embora tivesse vontade de rir também, aproximou-se rapidamente, segurando Amelie pelos ombros e examinando-a de perto.

— Você está bem? Não parece ter se machucado, mas... parece que esbarrou em algumas coisas pelo caminho.

— Algumas coisas é pouco! — Ela admitiu, agora rindo de si mesma. — Sua empresa tem tantas portas de vidro que mais parecem armadilhas.

— Droga, nós perdemos isso? — Minho fingiu estar triste. — Por favor, alguém revise as câmeras de segurança. 

— Minho! — Chan o repreendeu, mas o tom era mais divertido do que sério.

— Eu juro que estou bem — Amelie insistiu, gesticulando de forma desajeitada com sua bolsa. — Só... me ajude! As lentes reserva estão na sua bolsa. 

Chan suspirou, agora rindo baixo enquanto balançava a cabeça.

— Senta aí. Vamos resolver isso antes que você quebre alguma coisa.

Ela obedeceu, sentando-se no sofá com um suspiro pesado, enquanto Chan pegava o estojo de lentes em sua bolsa. Enquanto isso, os outros meninos continuavam rindo e fazendo comentários. Felix, que tentava manter um pouco mais de controle, perguntou confuso:

— Por que suas lentes estão com seu namorado, Amy? 

— Porque ela as perdeu na última viagem que fizemos. — Chan respondeu risonho com um olhar de "sermão" para Amelie, que deu de ombros. — Então, decidimos mantê-las em um local seguro.

— Você realmente achou que seria uma boa ideia vir até aqui sozinha, nesse estado? — Hyunjin negava com a cabeça. Amelie era mesmo uma figura!

— Na verdade, achei que seria uma péssima ideia, mas... — Amelie começou, mas antes que pudesse terminar, Han interrompeu.

— Mas ela ama ser cuidada pelo namorado fofo dela. — Han brincou, arrancando mais risadas, deixando Amelie corada.

Chan lançou um olhar fulminante para Han, mas estava mais preocupado em resolver a situação de Amelie. Ele se agachou à sua frente, segurando delicadamente o estojo de lentes.

— Pronta? — Perguntou com a voz suave.

Amelie assentiu e ficou imóvel enquanto Chan, com uma paciência que parecia infinita, ajudava a encaixar a lente nova no lugar. Quando terminou, ela piscou algumas vezes e soltou um suspiro de alívio.

— Melhor? — Chan perguntou, sorrindo.

Muito melhor. Agora eu consigo ver todos vocês zombando de mim com mais clareza! — Respondeu ela, fazendo os meninos rirem novamente.

— São piadas inofensivas, Amy, não seja tão sensível. — Minho disse, piscando para ela, que riu antes de bater no braço dele.

— Vou lembrar disso na próxima vez que você tropeçar nas escadas do dormitório, Lee Know! — Amelie retrucou com um sorriso travesso. O ambiente ficou mais leve, as risadas finalmente diminuindo. Chan ainda estava agachado na frente dela, segurando suas mãos.

— Da próxima vez, me liga, ok? — Ele pediu, olhando-a nos olhos. — Eu posso ir até você. Não precisa se arriscar desse jeito.

Amelie sorriu suavemente, o beijando na bochecha em agradecimento.

Eu ainda tropeçaria em vários vasos só pra ver você.

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𝑶𝑵𝑫𝑬 𝑽𝑶𝑪𝑬̂ 𝑬𝑺𝑻𝑬𝑽𝑬?, 𝘣𝘢𝘯𝘨𝘤𝘩𝘢𝘯Onde histórias criam vida. Descubra agora