ENTRE SORRISOS E AVENTURAS - Fontes Da Minha Cabeça

Poemas são difíceis!

Zenitsu online:

  Cheguei em casa exausto, tanto física quanto emocionalmente. A confusão do dia ainda estava rodando na minha cabeça, principalmente o que May havia feito por mim.

- Ela realmente enfrentou o Kaigaku por mim... nunca pensei que alguém faria isso... -O meu coração ficou mais leve ao lembrar do abraço apertado que eu dei nela! Mesmo ela querendo se soltar depois! Isso significava muito, mais do que um simples gesto de gratidão.

   Enquanto pensava nela, não pude deixar de sentir uma felicidade enorme! A May era incrível, não apenas pela coragem, mas pelo jeito como sempre estava ao meu lado. Eu me perguntava se ela tinha noção de como isso me afetava. A verdade é que sempre que ela estava por perto, eu me sentia diferente, mais animado, mais autoconfiante!

  Fui até a cozinha pegar um copo d'água, mas parei ao sentir o papel no meu bolso.

Zenitsu: Ah, a autorização pro evento de literatura... preciso fazer meu pai assinar... - Suspirei pesado. Não queria enfrentar meu pai naquele momento, mas eu não tinha outra escolha.

  Subi até o escritório, hesitando por um instante em frente à porta. O som do teclado e o telefone ao fundo mostravam que meu pai, Lance, estava mais uma vez completamente mergulhado no trabalho. Bati levemente e entrei, tentando não parecer tão nervoso.

-Pai, eu preciso que você assine uma autorização para o evento de literatura da escola.

  Ele olhou brevemente para mim por cima dos óculos, sem parar o que fazia.

Lance: Filho, olha me manda por e-mail que eu assino!

  Me aproximei, já esperando aquela resposta.

Zenitsu: Não tem como, pai. Tem que ser uma assinatura manual! Aqui! -entreguei a folha.

  A expressão dele se fechou ainda mais. Largou o que estava fazendo e me encarou com aquela mistura de impaciência e frustração de sempre.

Lance: Eu não tenho tempo pra essas coisas, Zenitsu!

  Eu podia sentir meu estômago revirando. Sempre que falava com meu pai, era assim. Ele me tratava como se eu não fosse capaz de nada.

Zenitsu: Pai... Por favor assina pra mim... Vai ser tão legal e eu preciso disso pra ganhar nota... -Tentei manter a voz firme, mas meu coração estava acelerado.

  Ele bufou, assinando o papel rapidamente e me entregando sem olhar.

Lance: Pronto Zenitsu! Agora volta pro seu quarto vai!

  Ao sair do escritório, não percebi que meu avô estava na sala ao lado, ouvindo a conversa. Ele entrou no meu campo de visão e me parou.

Jigoro: Zenitsu! Tá tudo bem?

Zenitsu: Oi, vovô! - respondi, sentindo um misto de alívio e nervosismo.

Jigoro: Escutei a conversa. Você já pensou em conversar com seu pai de uma maneira diferente? -Ele olhou nos meus olhos com uma expressão encorajadora.

Zenitsu: Eu não sei... ele nunca parece ouvir, ele só pensa no trabalho, e mais trabalho! -confessei, olhando para baixo.

Jigoro: Às vezes, é preciso ser sincero sobre o que sentimos. Diga a ele que você precisa de mais atenção. Ele pode estar tão atolado de trabalho que não percebe como você se sente. - sugeriu meu avô, com sua sabedoria habitual.

Zenitsu: Você acha que isso funcionaria? -perguntei, esperançoso.

Jigoro: Seja honesto e aberto. O que você sente é importante, e ele precisa saber disso! Pode deixar que eu vou conversar com ele também! -ele disse, dando um tapinha no meu ombro.

  Aquele momento me fez sentir um pouco mais confiante.

Zenitsu: é... Talvez dê certo! Obrigado, vovô. -Eu o abracei e me despedi, pensando em como seria importante ter essa conversa com meu pai.

  Saí da sala com um novo objetivo em mente. Não importava o que eu fizesse, sempre haveria a sombra da dúvida sobre se eu seria o suficiente para meu pai. Mas havia uma pessoa que acreditava em mim, e só de pensar nela, meu coração acelerava de novo. May. Ela sempre estava lá, me apoiando. Mesmo quando eu era covarde demais para lutar por mim mesmo, ela lutava por mim.

- Será que algum dia vou ter coragem de dizer a ela o que sinto? Talvez quando eu estiver mais velho... - continuei refletindo.

Sabito online:

   Depois da confusão na sala do Yorinchi, eu saí da escola junto com a  Ana e o Tomioka. O clima estava meio tenso, mas eu tentava manter as coisas leves.

  A Ana parecia que ia explodir de alegria depois de ouvir que o Obanai e o Kaito iam se ferrar! Enquanto caminhávamos, não pude evitar de dar uma olhada para Ana e Tomioka, que estavam mais próximos do que nunca.

Sabito: Pessoas! vocês vão fazer os poemas lá pro evento do sábado aí na escola? - eu comentei, tentando quebrar o silêncio. Acho que vai ser uma loucura! Pensei em nada ainda!

  Ana revirou os olhos, mas uma risada escapou de seus lábios.

Ana: Com certeza! Eu não estava pensando em fazer um, mas agora que preciso de nota, vou ter que me virar!

Sabito: E você, Tomioka? -perguntei, olhando para ele. Você precisa fazer um poema também?

Tomioka: Não, eu não preciso, mas queria ajudar a Ana... -ele respondeu, a voz suave. Eu percebia como ele se importava com ela, mas parecia relutante em admitir isso.

Sabito: Vocês deviam fazer algo juntos, eu sugeri, pensando que isso poderia aproximá-los ainda mais. Faz um poema sobre amizade! Ou sobre alguma aventura que tivemos? Sei lá!

  Ana sorriu, e seus olhos brilharam com a ideia.

Ana: Ah, pode ser né? Não sei por onde começar mesmo!

Tomioka: Eu vou ajudar com isso! Tomioka disse, parecendo mais animado agora. Podemos nos encontrar depois da escola para começar a fazer os poemas!

   Enquanto eles conversavam, eu me afastei um pouco, dando espaço para que tivessem um momento a sós. DEIXA O KASAL! KKKK Observando de longe, percebi que havia uma conexão entre eles que eu nunca havia notado antes. Havia algo especial no jeito como Ana sorria para Tomioka, e o jeito que ele a olhava era diferente. Era como se eles estivessem criando um mundo só deles, e eu não queria interromper isso. Depois eu falo pro Tomioka que ainda ele vai se casar com a Ana e ele sempre discorda!

   De repente, meu celular vibrou. Era uma mensagem da Yuki?! perguntando como tinha sido o dia. Decidi responder e dar a eles um pouco mais de privacidade.

Sabito - ah! É muita coisa pra contar, depois eu te conto tudo quando chegar
em casa! Enviado!

Sabito: Vamos nos encontrar mais tarde, certo? eu disse, voltando a me aproximar. “Não esqueçam de me chamar se precisarem de ajuda com o poema! Tchau casal!

O Tomioka só abaixou a cabeça tímido, a Ana já me enfrentou.

Ana: Já tá com graça né palhaço? Tá trabalhando de graça Sabito? Pelo amor de Deus!

Só respondi com uma risada. Assim, deixei os dois conversando e saí da escola. Decidi voltar logo pra casa porque só ouvia meu celular vibrando toda hora! Deve ser a Yuki de novo!

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   ✨Final no capítulo XI YAAAS✨

Notas da benção da autora: SOCORRO! minha criatividade tá morrendo😭🕊️ tenho tanta coisa pra escrever só que não sei como começo que saco! Enfim, tomara que minha criatividade venha explodindo! Igual a  mansão do Kagaya!🥰🙏🕊️