ALERTA DE GATILHO!
Queria só dar o contexto antes de partir pra esse capítulo, mas de certa forma acredito que todos tenham entendido o que a Madalena quis dizer há alguns capítulos naquele telefonema com a mãe dela, mesmo que não tenha sido dito com todas as palavras... Bom, nesse capítulo isso será dito, então eu realmente peço pra quem for sensível a esse conteúdo, pular o diálogo entre a Ivete e a Mada? Tudo bem?
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Ser mãe é uma entrega sem expectativas, um compromisso total com outra vida, um generoso ato de doação. É encontrar a própria felicidade no sorriso de outro e amar incondicionalmente.
Se uma mãe não é capaz de sentir, de prover isso, ela não é verdadeiramente uma mãe.------------------------------------------------------------------------------------------
Dante estava ansioso, iriam falar com Ivete, Agatha, Madalena e provavelmente Balu, naquela noite.
Se fosse qualquer outra ocasião com pessoas tão íntimas em seu ciclo social, sinceramente vestiria para a ocasião: bermuda, chinelos e camiseta opcional, se estive quente ficaria com a sua regata ou até sem ela, mas hoje em específico sentirá mais precionado a se vestir e portar formalmente, não só pela presença de Madalena, mas tambem por que não estava morando com Arthur no momento, e sentia que como estava no papel de visitante, deveria agir formalmente.
Ele e Arthur sabiam que assim que os convidados e anfitriões foram informados sobre o jantar, tinham que pensar em duas possibilidades, um fim definitivo ou um recomeço previsível. Seria o recomeço previsível.
Dante tinha acabado de sair do banho, encarava as peças limitadas do seu guarda roupas, pensando no que usar, vasculhando as peças no cabide e as camisas dobradas meticulosamente logo a baixo quando ouviu um trovão. Suspirou.
Estavam naquela época do ano que quando chovia esfriava, mas tinha deixado a maioria das suas roupas de frio na casa de Arthur, tinha trazido consigo só sua jaqueta, sim, a que tinha ganho de Arthur.
Ela era bonita, feita se um couro escuro com o símbolo dos gauderios pintado nas costas e seu nome bordado numa das laterais, ainda não tinha a usado.
O que se usava com jaqueta?
Pensou no que Arthur geralmente usava quando saiam, calça jeans rasgada que lhe davam uma visão bonita daquelas pernas, camisa de banda, a jaqueta e os coturnos pretos sempre bem engrachados, além é claro, dos anéis, muitos deles.
Então se vestiu, não tinha camisa de banda, mas pois uma branca, sem estampa.
Tinha um jeans velho, não era rasgado, mas dava um aspecto bonito na roupa, tinha ele desde os seus dezoito, tinha sido uma das primeiras peças de roupa que de fato eram suas, não das crianças mais velhas que lhe passavam suas roupas quando não serviam mais ou ganhavam peças novas.
Calçou seu all star, ajeitou o cabelo agora um pouco abaixo da linha dos olhos, borrifou perfume, sorriu. Tinha ficado bonito, as cores tinha casado. Ouviu uma notificação no celular, sabia quem era, então abriu direto as mensagens de Arthur.
Amor: Chuchu, já tá vindo?
Amor: Se ainda não tiver saído, pode buscar as cervejas? Eu acabei me esquecendo.
Amor: Mas não quero que se irrite, sei que você não gosta de coisas saindo dos seus planos quando o assunto é rotina.
Dante suspirou, de fato não gostava. Olhou que horas eram, sete da noite.
Da sua casa até a de Arthur levava cerca de quarenta minutos, o jantar tinha sido programado às oito, mas era julgado socialmente ser o primeiro a chegar, por isso sempre chegava pontualmente com meia hora de atraso, se saísse agora, com sorte não pegaria o congestionamento por causa da chuva e teria tempo de passar na conveniência oito quadras antes da casa de Arthur.
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alinhamento milenar - Danthur
Fiksi Penggemar"O que existe além do que já foi dito sobre o amor?" Para Dante, Arthur sempre foi a representação mais bela, singular e pura dele, aquele homem que esteve para si em momentos corriqueiros, ou nos mais difíceis, o consolando com seus abraços apertad...