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Claro! Aqui está uma versão mais longa do Capítulo 12, onde o primeiro beijo de Amanda e Caio é detalhado, e faremos um planejamento para que o Capítulo 19 tenha um beijo mais quente.

Capítulo 12: O Primeiro Beijo

O ar estava pesado com a tensão e a expectativa quando Amanda e Caio saíram da reunião. As discussões com os líderes dos complexos haviam sido intensas, repletas de desacordos e desconfiança. Apesar disso, havia um fio de esperança que se entrelaçava em meio ao debate. Ambos tinham concordado em tentar um cessar-fogo temporário, mas as promessas de paz pareciam frágeis, como uma construção feita de cartas.

Amanda sentia o coração acelerado, não apenas pela pressão da situação, mas pela proximidade de Caio ao seu lado. Ele caminhava com uma postura firme, mas seu olhar estava distante, refletindo a mesma preocupação que a atormentava.

— Você acha que conseguimos? — Amanda perguntou, quebrando o silêncio enquanto se afastavam da casa onde a reunião havia ocorrido.

— Não tenho certeza — Caio respondeu, seus olhos fixos no horizonte. — Mas precisamos tentar. A união dos nossos complexos depende disso.

Ela assentiu, sentindo a gravidade das palavras dele. A tensão no ar era palpável, e havia algo mais entre eles, uma eletricidade que parecia aumentar a cada passo. Amanda começou a pensar sobre como a dinâmica entre eles havia mudado. O que antes era rivalidade, agora se tornava uma conexão intensa.

Chegaram a uma pequena praça no Complexo da Maré, onde algumas crianças brincavam, alheias à tensão que dominava os adultos. Amanda se sentou em um banco, permitindo-se um momento para respirar. O sol começava a se pôr, tingindo o céu com tons de laranja e rosa, refletindo a confusão de sentimentos que ela experimentava.

— Você se importaria se falássemos sobre o que aconteceu na casa abandonada? — Caio perguntou, sentando-se ao lado dela, um pouco hesitante.

Amanda olhou para ele, percebendo a seriedade em seu rosto. O brilho nos olhos dele a fazia sentir algo a mais, uma mistura de expectativa e medo.

— Claro, o que você está pensando? — ela incentivou, a voz saindo mais suave do que esperava.

— Eu... eu acho que nós dois sabemos que o que estamos sentindo é mais do que apenas amizade ou parceria — ele disse, a voz dele mais baixa, quase um sussurro. — Essa conexão é intensa e, honestamente, eu não sei como lidar com isso.

Amanda sentiu o coração disparar. O que ela tinha tentado ignorar finalmente estava sendo nomeado. A atração entre eles era inegável, uma chama que parecia crescer mais forte a cada dia. Mas a realidade da situação e os riscos que eles corriam sempre pairavam no fundo de sua mente.

— Eu também sinto isso, Caio. É como se estivéssemos constantemente puxados um para o outro, mas ao mesmo tempo, há tanto em jogo — ela respondeu, sua voz tremendo levemente.

— Então, o que fazemos com isso? — ele perguntou, sua voz suave.

O silêncio se instalou entre eles. Amanda mordeu o lábio, a tensão aumentando. A linha entre amizade e algo mais estava se desfazendo. Ela se inclinou um pouco mais perto, e o ar estava carregado de expectativa.

Caio olhou para os lábios dela, e Amanda percebeu que estava segurando a respiração. Um impulso incontrolável tomou conta dela, e ela se permitiu aproximar-se ainda mais. Os olhos dele estavam fixos nos dela, e a distância entre eles encolheu até se tornar insignificante.

— Eu não sei, mas — ela começou, mas antes que pudesse terminar, Caio interrompeu-a, inclinando-se mais e tomando a iniciativa.

Seus lábios se encontraram em um beijo suave, mas cheio de paixão. O toque dos lábios dela contra os dele enviou ondas de calor por todo o corpo de Amanda. Era como se todo o peso da responsabilidade e da tensão acumulada se dissipasse em um momento.

Ela fechou os olhos, entregando-se ao beijo, a mistura de sentimentos fervendo dentro dela. O beijo começou tímido, mas logo se tornaram mais ousados, como se ambos estivessem tentando explorar o que a conexão significava. Amanda não podia se lembrar de uma vez em que havia se sentido tão viva, tão desejada.

Caio segurou o rosto dela com as mãos, aprofundando o beijo. As emoções se desenrolavam em um turbilhão — o medo, a esperança, a alegria. O mundo ao redor deles desapareceu; tudo o que importava era aquele momento e a forma como se sentiam juntos.

Depois de alguns momentos, eles se afastaram, ambos ofegantes, os rostos próximos, os corações batendo em sincronia. A realidade começou a voltar, e Amanda percebeu que ainda havia muito a enfrentar.

— Uau — Amanda murmurou, sem saber o que mais dizer.

Caio sorriu, um sorriso que iluminou seu rosto e trouxe um brilho nos olhos. — Eu estava esperando por isso há um tempo.

Amanda riu, um riso leve que contrastava com a seriedade do momento anterior. — Eu também, mas não sabia como você se sentia.

— Agora sabemos — Caio disse, pegando a mão dela e segurando-a com firmeza. — Vamos enfrentar tudo isso juntos.

Amanda assentiu, sentindo uma onda de coragem invadir seu ser. O beijo tinha mudado algo entre eles, e agora havia um vínculo mais profundo que os unia. Eles eram parceiros, não apenas na luta pelo futuro dos seus complexos, mas também em algo muito mais pessoal.

— Precisamos ter cuidado. Nossos mundos são complicados, e não podemos deixar que isso atrapalhe — Amanda advertiu, lembrando-se da realidade que enfrentavam.

— Eu sei. Mas eu também sei que não posso ignorar o que sinto por você. Vamos encontrar um jeito — Caio respondeu, sua determinação refletida em seus olhos.

Com um sorriso cúmplice, eles se levantaram, prontos para enfrentar o que quer que estivesse por vir, juntos. O primeiro beijo havia sido apenas o começo de algo maior, uma conexão que poderia mudar não apenas as suas vidas, mas a dinâmica entre seus complexos.

Amor em território proibidoWhere stories live. Discover now