1. Prólogo

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Oi gente, passando só pra breves recados:

Essa história é uma adaptação de uma
fanfic originalmente escrita pela autora
Isabela Pereira (@ pereiraisa95 no twitter), créditos são todos reservados pra ela. Estou apenas adaptando.

As atualizações não demorarão a sair, essa adaptação será finalizada até 25/11/2024 (!)

Espero que vocês se apaixonem pela história de amor delas assim como eu.


05 de Setembro de 2014. – New York, NY.

Dormitório de Columbia University.

Ela batucou com os dedos na parede observando o pôster de Johnny Cash colado no estrado do beliche que dividia com Kate em Columbia University. Johnny era uma pessoa a qual ela admirava, sua paixão por June Carter e pela música era o seu ar. O casal mais lindo que a humanidade pode presenciar em histórias; eles eram imperfeitamente perfeitos.

Natasha fechou os olhos e tirou os fones de ouvido desligando sua mente do mundo enquanto os altos falantes do corredor dos dormitórios reproduziam Go your own way do FleetWood Mac como um mantra para calouros como ela. Deixou-se refletir sobre sua vida nos últimos anos, infelizmente costumava fazer isso mais do que se permitia admitir. Sabe o que dizem, a vida é uma série de escolhas, você faz quem você é. Sinceramente? Ela preferia acreditar em destino e sina. Uma de suas frases favoritas diz: "Viver é a coisa mais rara do mundo. A maioria das pessoas apenas existe." Como, ali estava ela, Natasha Romanoff, dezenove anos e estudante de Direito na Columbia University, uma das melhores Universidades de New York, e todos os seus sonhos adolescentes tinham se tornado realidade graças ao dinheiro da família Romanoff. Tudo estava nos eixos conforme seus planos; havia o estágio em Juilliard, mas sempre que podia voltava a Miami para visitar seus pais e todos que havia deixado para trás.

Suspirou pesadamente e mudou de posição na cama, naquele momento a garota dos olhos verdes cintilantes se encontrava sozinha em seu beliche mergulhada na obviedade em que vivia.

Um pequeno fato sobre Natasha

Ela nunca havia se apaixonado.

♪♪♪♪♪♪

Wanda encontrava-se entre a irmã mais nova e sua mãe no sofá da sala enquanto seu pai tentava com muito afinco consertar a vitrola empoeirada que tinha encontrado no porão de casa. A pequena Sofia dormia profundamente com a cabeça apoiada no colo da mãe e as pernas no colo da irmã mais velha; a TV reproduzia o filme Frozen pela quinquagésima vez naquele mês, pois era quarta à noite, dia de passar um tempo em família segundo seu pai Django. O fato é que já passava das dez da noite, e apenas Magda prestava atenção no desenho levando em conta que Wanda não desgrudava os olhos de sua mais nova leitura: Orgulho e Preconceito de Jane Austen. As irmãs tinham muito em comum fisicamente, o cabelo, a cor dos olhos;

– Aqui está! – exclamou o homem mais velho com um enorme sorriso no rosto. Ele apontava para a vitrola de modelo romeno ao lado do piano de calda. – Eu sabia que essa velharia ainda servia para alguma coisa.

Magda, a mulher de sotaque sokoviano pediu silêncio ao marido apontando para a pequena adormecida e Wanda sorriu desligando a TV, dando espaço para que a mãe pegasse Sofia no colo e a levasse escada acima.

– Acha que podemos incluir músicas de Billie Holiday em nossas quartas, pai? – Wanda perguntou apoiando a cabeça no encosto do sofá enquanto observava o homem tirar uma pilha de discos de uma sacola.

Django murmurou algo inaudível enquanto vasculhava disco por disco com uma ruga formada na testa.

– Agora eu tenho certeza de que a minha pequena nasceu no século errado. –o comentário veio de Magda, que descia as escadas com uma coberta em mãos. – Vou preparar leite quente.

The Red Bow - Wantasha Onde histórias criam vida. Descubra agora