A chegada de Daryl Dixon à França desencadeia uma violenta cadeia de eventos que inadvertidamente coloca em perigo um jovem no centro de um crescente movimento religioso. Mas Daryl se junta para cumprir seu trabalho de mensageiro.
Com o passar dos m...
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Em sua mente, Alexia estava em um lugar vasto e branco, onde não sentia dor.
Era como se estivesse em um limbo, sem direção, apenas caminhando e chamando por alguém. Cada passo ecoava no vazio, mas ninguém respondia.
Ela continuava a caminhar, chamando por Daryl, Camille, ou qualquer pessoa que pudesse ouvi-la.
Em algum lugar dentro de si, sabia que precisava encontrar uma saída.
A solidão era opressora, como se estivesse presa num lugar de onde nunca fosse conseguir sair.
Ela chamava por ajuda, mas não obtinha nenhuma reposta. A solidão e o desespero começavam a se intensificar dentro dela, como se estivesse presa num labirinto sem fim.
Enquanto andava no limbo, Alexia percebeu que não havia nenhuma dor em seu corpo. A ferida na sua barriga tinha desaparecido, deixando apenas imobilidade e tranquilidade.
Ela acariciou suavemente a pele de sua barriga, onde a ferida deveria estar, sentindo-se confusa e ao mesmo tempo aliviada.
Não havia dor, sofrimento ou medo, apenas um estado de tranquilidade que envolvia seu corpo e sua mente.
Alexia andava no limbo, perdida, quando ouviu uma voz suave e familiar chamando:
- Mamãe....
Ela se virou bruscamente, e ao ver sua pequena filha Cécile, várias emoções inundaram seu coração.
Lágrimas escorriam pelo seu rosto enquanto tentava se aproximar da filha.
- Cécile... minha querida. - Alexia murmurou, a voz embargada.
Cécile sorriu para sua mãe, o rosto iluminado de alegria.
- Mamãe, estou aqui. - A mais nova sorriu, acenando suas mãos no ar. - Sinto sua falta.
Alexia tentou correr até ela, mas cada vez que se aproximava, sua mente parecia afastar Cécile, como se uma força invisível a impedisse de alcançá-la.
Ela estendeu as mãos, desesperada.
- Não! Por favor, fique! - Gritou Alexia, a angústia evidente em sua voz.
Cécile sorriu para sua mãe.
Mas o desespero ainda estava nos olhos, no corpo, na voz de Alexia.
- Por favor! - Alexia voltou a gritar, o desespero em sua voz. - Eu preciso de você!
Cécile permaneceu parada a alguns metros de distância, sorrindo docemente.
- Eu sei, mamãe. - A loira respondeu. - Mas você precisa encontrar a saída logo.
Enquanto Alexia olhava para a filha, Cécile permaneceu parada com um leve sorriso no rosto. Ela sabia o sofrimento de sua mãe por não poder alcançá-la.