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Nós estávamos escoltando Teresa enquanto seguíamos pelo prédio. Thomas e eu já tínhamos entrado e víamos o grupo à distância, então fiz um sinal com a cabeça para que nos seguissem. Descemos as escadas que nos levaram ao subsolo, onde grandes janelas de vidro mostravam um vasto estacionamento. No meio das janelas, havia uma porta automática, e Gally entrou primeiro, disfarçado como nós.

Teresa permitiu o acesso a uma porta que nos levou a uma sala cheia de caixas de entrada de energia. Gally parou na frente das caixas enquanto o restante de nós descia as escadas com armas a postos.

— Esperem. — Gally disse, e paramos. — Dá pra entrar aqui.

— Fique ali. — Thomas disse a Teresa. — Joga o rádio. — Gally lançou o rádio, que Thomas pegou no ar.

Newt tirou a máscara e começou a tossir. Notei Thomas o observando com uma expressão preocupada, engolindo em seco, e senti que havia algo acontecendo do qual eu não estava a par.

Newt se apoiou no corrimão enquanto Gally começava a serrar as caixas de energia.

— Caçarola, entramos. Como vai aí? — Thomas perguntou no rádio.

— Estou quase chegando lá. Dê um "oi" pro Minho por mim. — Caçarola respondeu no rádio.

— Segure aí. — Thomas disse.

Gally finalmente conseguiu abrir a caixa de energia e começou a ler as etiquetas nos fios. Ele ajustou algo na caixa.

— Me dê o rádio. — Thomas me entregou o rádio. — Brenda, como está por aí? — Falei.

— A situação é "estou me virando". — Brenda respondeu.

— Entendido. Deixa tudo pronto por aí.

— Relaxe, vou estar lá. — Ela disse antes de desligar.

Gally colocou um dispositivo na caixa de energia, que começou a apitar levemente. Não consegui identificar o que era, mas parecia importante.

— Beleza, vamos lá. — Gally disse, e começamos a descer as escadas novamente.

Nosso objetivo agora era libertar as crianças. Teresa abriu uma porta e, imediatamente, um guarda apareceu na frente dela. Dei um tiro certeiro nele, que começou a ter espasmos por conta do choque. Os outros guardas, ao perceberem o que estava acontecendo, se esconderam atrás da mesa de controle, mas começamos a atirar rapidamente, acertando todos. Estranhei que nenhum deles estivesse armado.

Logo, começamos a abrir as portas das celas onde as crianças estavam presas. Abri uma das portas e vi um grupo de crianças assustadas no canto.

— Oi, está tudo bem. Venham conosco. — Disse, e elas me seguiram até o corredor.

— Newt! Veja na outra cela. — Thomas ordenou.

Gally apontou a arma no pescoço de um dos guardas, que estava quase desacordado.

— Como eu entro no cofre? — Ele perguntou, impaciente.

— Você não entra. — O guarda respondeu, e Gally pegou seu capacete, frustrado.

— Rápido! Vamos! — Chamei mais crianças, abrindo outra cela. Teresa observava a situação, mas sua expressão demonstrava claramente que preferia que as crianças continuassem presas.

— Pessoal. — Gally nos chamou. — Isso pode demorar. — Ele disse, referindo-se a uma porta que estava tentando abrir.

— Ele não está aqui. — Eu disse, referindo-me a Minho. Me aproximei de Teresa. — Cadê ele?

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⏰ Última atualização: Oct 26 ⏰

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