Trash|| Batfamilia × Criança!Leitor

482 46 2
                                    


Resumo:Em uma cidade onde a sobrevivência é seu principal objetivo, você faz o que for preciso, inclusive se envolver no mundo do crime de Gotham.

Avisos: Violência comum de hqs, arma, corrompimento de menores (menor de idade envolvido em crimes), leitor sem gênero especificado.

O problema de Gotham era que quem dizia que o crime não compensa logo ia começar a pensar que sim e quem dizia compensar encontrava o fim rápido demais para aquilo ser verdade

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

O problema de Gotham era que quem dizia que o crime não compensa logo ia começar a pensar que sim e quem dizia compensar encontrava o fim rápido demais para aquilo ser verdade. O seu problema é que você não tinha tempo para decidir de que lado estava. Quando a cidade se tornava um campo de guerra, era melhor você ter um lado, não importa se aquele era o dos inocentes ou não.

Apesar de novo, você havia visto a cidade se destruir e recomeçar muitas vezes. Em algum momento, você percebeu que ela não estava recomeçando, apenas continuando. Explosão do gás do medo na cidade, caos generalizado, vilão preso, no próximo mês outro vilão tinha sua própria ideia de atentado e a cidade nem teve chance de consertar os danos do último ataque. Foi numa dessas circunstâncias que você perdeu sua família. O que você fazia sem sua mãe em uma cidade onde o medo era um sentimento constante? Sobrevivia e você ia seguir a lei dos mais fracos.

Pequenos furtos, é como sempre começa, pegue o que quer e corra. Você não era o mais habilidoso, mas as circunstâncias fazem o ladrão e não é como se você não tivesse exemplos a seguir. Você morava do pior lado da cidade, acostumado a ver roubos quase diariamente, era fácil, era só ver onde eles haviam errado e fazer melhor. Você notou que a maioria dos bandidos que cometeram roubo no beco do crime foram pegos, irônico não? Você também havia calculado uma brecha de tempo em que não havia nenhum vigilante na ativa, era alguns minutos antes deles se espalharem pela cidade, as rondas da polícia em Gotham eram constantes, mas eles não estavam te procurando se você cometia crimes pequenos, havia problemas maiores para a cidade.

Em alguns meses, você tinha seu próprio mapa de Gotham, com as informações que realmente importavam: áreas propensas a roubo, áreas que deveriam ser evitadas, bandidos pequenos, bandidos grandes, quem comandava o quê, que crime poderia ser cometido em cada área, qual crime valia mais. Se as circunstâncias faziam o ladrão, você estava na circunstância mais propensa ao sucesso dele. E se tudo havia começado com pequenos furtos, logo seu preparo ia provar que você era capaz de mais, e não demorou muito para os bandidos da área notarem seu potencial, agora você trabalha como capanga de bandido, não é como se você fosse grande coisa, apenas te consideraram habilidoso o suficiente. Você poderia ser útil para eles, mas se morresse daqui a algumas semanas surgiria algum outro como você, essa cidade era uma merda.

E se com pequenos roubos, você estava fora de foco, quando um grande banco da cidade é roubado com todos os vigilantes ocupados com um atentando para impedir, agora todos sabiam que havia algo estranho e você sabia que não ia demorar até os vigilantes estarem na sua cola. Você poderia escapar da polícia de Gotham, mas do Batman? Era só questão de tempo, não era sobre ser achado, era quando seria achado. Sua primeira ideia foi fugir, mas alguém ligava se você poderia morrer nisso de ir contra a lei? Eles eram claros, você ficava até o fim, era matar ou morrer.

Bruce acompanhava cada passo seu, se seu plano consistia em se manter longe do radar dos vigilantes, depois que eles te viam, não era difícil achar o resto, cada crime estava em evidência. No começo, ele achou que você era como o jovem Jason, um garoto de Gotham que estava fazendo de tudo para sobreviver, mas sem machucar ninguém, e bem, você estava tentando sobreviver, mas se alguém tivesse que morrer no processo que não fosse você.

Ele pensou em se aproximar de você no começo, mas você não parecia que iria ceder, você era daqueles que sempre estava pronto para atacar, assustado demais para olhar para o escuro antes de atirar. Se ele quisesse se aproximar de você, teria que ser devagar, ele não queria que você fugisse ou reagisse. Você poderia ser aquele que segurava uma arma, mas também era uma criança que estremecia a cada barulho de tiro dela.

Mas os planos do Batman sobre você teriam que se apressar. Em um dos roubos que você havia planejado e estava na linha de frente você havia levado um tiro na barriga, era agora que você descobriria que o crime não compensa. Algo peculiar nessa situação é que não tinha polícia, era a bala de um vigilante que havia te perfurado. Agora Capuz vermelho carregava seu corpo fraco para uma ala de emergência de Gotham, como ele adivinhar que aquele que atirava nele era só uma criança? No segundo que ele ouviu um grito infantil como reação a bala, ele correu para salvar sua vida.

Você parecia exatamente como um garoto de rua, você tinha pais? Ele não tinha tempo de descobrir, não tinha certeza se alguém iria vim ficar com você no hospital, então ele faria. Nas próximas horas a culpa consumiu Jason, como ele pode atirar numa criança? Ele estava na sala de espera, agora com roupas civis, aguardando alguma notícia sua. Ele não sabia a quem recorrer, não havia ninguém para quem ele poderia ligar e ele nem ao menos sabia seu nome para tentar descobrir algo sobre você e era óbvio que nesse momento Bruce já sabia da sua localização.

 Imagines DC|| Leitor × LeitoraOnde histórias criam vida. Descubra agora