Every line on the map of my heart
guides me along my way.
And I always know where I am
and which road leads to you.
It's written on the map of my heart...
Map of My Heart - Chad Fischer
O primeiro dia de apresentações havia sido tranquilo para Verônica.
Ela chegou no hotel, que seria sua casa pelos próximos incontáveis dias, e se debruçou na cama fuçando no computador. Pesquisou um por um, histórico, casos, acidentes, família. Não era nenhuma Penelophe Garcia, mas mandava bem.
Se tinha uma coisa em Verônica Storm era que ela nunca esquecia era de pessoas. Nenhum rosto, nem uma fala, muito menos uma ofensa.
Desde pequena gostava de mistérios e livros e filmes de suspense, pensava quando iria ser a sua vez. Começou fazendo direito, assim como seu meio irmão mais velho, mas quando seu padrasto advogado morreu de ataque no coração, ela soube que não queria aquela área para sua vida.
Mudou-se para Inglaterra onde estudou, estudou e estudou. Na metade da faculdade, começou trabalhando para SIS, a C.I.A do Reino Unido, até ser convidada a retornar aos Estados Unidos com uma proposta excelente... trabalhar como perfiladora e investigadora de casos na Costa Oeste, onde estudou mais e se tornou Doutura.
E mesmo com tantas conquistas... era sozinha.
Era uma mulher sozinha.
Não tinha amigos, e mal falava com a família.
O trabalho havia tirado tudo dela, pelo menos a livrou de um ex namorado louco... mas isso é história para outro capítulo.
Investigou o que conseguiu, ativou o despertador para às 5 da manhã do dia seguinte, tomou banho, escovou os dentes e por fim, dormiu.
...
Sozinho, em seu apartamento a poucas quadras dali, Spencer tentava relaxar. Sabia que teria um longo dia amanhã e que precisava dormir, mas a risada suave da doutora Storm não o permitia.
Ele era fã dela, e agora,... colega de trabalho.
Nunca tinha experenciado isso. Esse sentimento ansioso no peito. Queria conversar com ela, saber sobre tudo, todos os casos, todas as histórias...
Naquela noite sonhou com Verônica salvando-o de um afogamento.
...
Seis da manhã e a sede já estava na ativa. Pessoas andando para lá e para cá com suas xícaras lotadas de açúcar e cafeína, pesquisando, investigando e papeando.
Derek Morgan e Storm conversavam sobre suas vidas na bancada do café, deveriam estar na terceira xícara. A calça de alfaiataria da moça somada aos saltos e blusa de tecido leve moldavam as curvas dela. O look somado ao cabelo esvoaçante a tornavam irresistível para qualquer um daquele escritório.
- Trabalhei como policial antes - falou ele, sempre com um sorriso de canto, jogando seu charme.
- Jura?! Que incrível! - respondeu ela, como se já não tivesse descoberto isso na noite anterior.
- Deu de dar em cima da minha irmãzinha, agente Morgan? - os envolvidos riram - Para a sala, agora.
VERÔNICA STORM
- Bom dia, Dr. Reid! - me aproximei do rapaz que tomou um susto se escorando na porta da sala de reuniões.
- V-verônica, quero dizer, Dra Storm! Bom dia!
- Pronto para nosso primeiro caso juntos? - questionei posicionando uma mão em seu ombro.
- Nasci pronto! - brincou e eu, particularmente, achei uma graça.
- Ótimo, sentem-se - interrompeu Aaron - O assunto é sério.
Pelas próximos minutos Hotchner nos revelou nosso mais novo caso. A entorpecentes invadiu o que parecia ser uma refinaria de drogas no norte da Virgínia mas acharam o que parecia um aparelho de disperção para drogas químicas.
- A segurança nacional pensou em Al-Qaeda - disse Jayjay.
- Eles criaram dispositivos de todos os níveis de sofisticação - disse Reid que tinha feito questão de se sentar ao meu lado - De garrafas de refrigerante à latas de tinta.
- Eles chamam de "Al Ikh ter rAA", significa "A invenção" - completei.
- Isso mesmo - Spencer me olhou impressionado.
- Já sabemos que tipo de agente biológico ou químico? - questionei à equipe.
- Ainda não - respondeu Derek.
Jayjay disse que os membros da célula fugiram pelo túnel, mas deixaram uma transcrição em árabe. A detetive Prentiss leu a transcrição deixando todos impressionados. Decobrimos que o próximo ataque aconteceria nas próximas 48 horas. Dois meses atrás um suspeito foi capturado e preso como detento fantasma na Bahía de Guantánamo, a C.I.A não conseguiu arrancar muita coisa, apenas que ele gostaria de reacender uma célula adormecida, seja lá o que isso significa.
- Isso significa que temos 48 horas para resolver o que a C.I.A não conseguiu em dois meses? - questionou Morgan.
- Ou pode ser o primeiro ataque em solo desde o 11 de setembro - disse Gydeon. - Precisamos interrogá-lo.
- Malas prontas? - questionou meu meio irmão. - Storm, Morgan, Reid, Gideon e Prentiss, o avião está pronto, partem em quarenta minutos.
- Merda - falei baixinho, me levantando da cadeira, em quanto a equipe saía da sala, apenas Reid me ouviu.
- Está tudo bem?
- Sim, mas esqueci de deixar uma mala pronta, preciso ir para o hotel.
- Você gostaria de companhia? Eu possuo uma mala preparada em baixo da minha mesa do escritório, então, em emergências, fico pronto rapidamente.
- É uma boa ideia! Me acompanhe então - disse já saíndo da sala de reuniões.
Spencer Reid se atrapalhou um pouco mas veio correndinho logo atrás.
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maps, dr. spencer reid
FanfictionUMA FANFIC QUALQUER DO SPENCER REID ou, onde Spencer Reid precisa, de madrugada, buscar um copo de água para sua colega de trabalho, Verônica Storm, depois de....