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O primeiro-ministro Kim Minsuk estava oferecendo uma grande recepção em homenagem à chegada do Senhor Ksar'ngh'chaali, com a presença das figuras políticas mais proeminentes de Kadar e Pelugia.

Minho estava temendo um pouco o evento. Não havia como evitar seu pai ou tio Yewang naquela reunião. Todo mundo que fosse alguém importante estaria lá, e seus parentes não faltariam, especialmente porque também estavam envolvidos na eleição do novo Lorde Chanceler que iria representar seu planeta na Câmara Galáctica dos Lordes.

Minho sabia que os candidatos para a posição haviam sido reduzidos a um ômega Kadariano masculino e uma beta Pelugiana feminina, com nenhum dos países dispostos a apoiar o candidato do outro país. Eles ainda estavam em um impasse, e Minho só podia esperar que Ksar'ngh'chaali estivesse disposto a ajudá-los a escolher, em vez de ficar irritado com eles, porque ainda não haviam resolvido suas diferenças.

A recepção - o baile, na verdade - foi realizada na Opal House.

Minho chegou com Jeongin, que havia recebido ordens do rei para ficar para o evento, em vez de retornar a Pelugia como ele havia planejado. O Lee sabia que o primo realmente não queria comparecer à recepção, contudo tinha tanta escolha quanto Minho: como um proeminente nobre pelugiano, Yang Jeongin tinha que acompanhar o rei a tais reuniões políticas, não importa o quanto odiasse elas. Minho estava egoisticamente feliz pelo primo estar com ele; ele odiaria chegar sozinho e que todos olhassem para ele. O rosto estupidamente bonito de I.n era sua coisa favorita nele: quando estava com Jeongin, ele nunca era o principal objeto de pasmo das pessoas.

— Você provavelmente deveria sorrir — Jeongin murmurou. — As pessoas estão tirando fotos.

Fazendo uma careta interiormente, Minho seguiu seu conselho e deu um sorriso neutro enquanto seus olhos procuravam pelo marido na multidão. Ele não podia ver Jisung em lugar nenhum, mas viu Lorde Ksar'ngh'chaali falando com Kim. Olhou em volta, carrancudo. Jisung partiu pela manhã e já deveria estar aqui. Ele havia participado da reunião com o Senhor Ksar'ngh'chaali, e a reunião estava encerrada.

Ele se perguntou o quão bem-sucedido teria sido. Eles conseguiram escolher o Lord Chancellor? Ou a reunião foi um desastre?

Ele também estava se esforçando para não pensar sobre o fato de que seu pai estava na mesma sala que Jisung por horas. Eles conversaram?

— Oh, pelo amor de Deus. — O Duque disse. — Eu nunca vi você sendo tão carente. Tire sua mente dele um pouco e divirta-se. Isso está ficando patético.

Minho fez uma careta para ele, o rosto quente.

— Calado. Vá embora.

— Isso não é jeito de falar com seu primo favorito.

Minho riu.

— Você quer dizer meu único primo?

— Você me feriu, Minho. — Jeongin disse, seus dentes brancos brilhando. — Certo. Vou encontrar alguém bonito e disposto. Já faz eras desde que eu tive uma boa foda.

— Eras? Quanto tempo é isso? Um dia?

O Yang apenas riu e foi embora.

Deixado por sua própria conta, Minho vagou pelo salão de baile, ouvindo as conversas das pessoas com meio ouvido. Parecia que Lorde Ksar'ngh'chaali não estava satisfeito. Aparentemente, ele se recusou a escolher o Lorde Chanceler para seu planeta, afirmando que o candidato para o cargo deve ser escolhido por meio de eleições. Eles ainda estavam presos.

Minho estava tão perdido em seus pensamentos que quase pulou quando seu pai se materializou na frente dele.

Ele engoliu em seco quando seus olhos se encontraram.

Os lábios de Donghae se curvaram em algo feio. Chamar de escárnio teria sido muito gentil.