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𝐀tt de aniversário do Minho ! 😸💗

— ˗ˋ ୨ ♡ ୧ ˊ˗ —

Por falta de opções melhores, Jeongin foi temporariamente contido no hospital de maior segurança em Citra enquanto as melhores mentes médicas do planeta buscavam uma cura.

— Você acha que uma cura pode ser encontrada? — Minho disse cansado, com a cabeça no ombro de Jisung enquanto esperavam pelo médico de Jeongin. Normalmente, ele nunca se curvaria em um lugar público, mas foi um dia longo e exaustivo, e se ele quisesse se aconchegar em seu marido, ninguém poderia impedi-lo, caramba.

Além disso, ele ainda estava se sentindo um pouco... frágil após o confronto com seu pai no início daquela noite, e ele queria - precisava - dos braços de Jisung ao redor dele. Afinal, não era todo dia que alguém se tornava um traidor aos olhos de um compatriota.

As últimas palavras de seu pai para ele antes de sua partida ainda ecoavam em seus ouvidos, sem parar.

"Você não é meu filho. Infelizmente, não posso renegá-lo agora, mas você não deve pisar em Pelugia enquanto eu estiver vivo."
 
Minho se aproximou ainda mais de Jisung, passando o braço por sua cintura.

Jisung colocou o braço sobre o dele e entrelaçou os dedos na barriga. Eles ainda estavam vestidos para o baile, mas Minho podia sentir o quão quente e sólido ele era, mesmo através das camadas de roupas entre eles.

— Não sei. — Disse Jisung. — Sinto muito, Amor, mas você provavelmente não deveria ter muitas esperanças ainda.

Amor.

O loiro corou, algo dentro dele se aqueceu com a palavra. Era ridículo. Era só uma palavra. Um carinho que não significa necessariamente nada.

— Sim. — Disse ele, olhando para seus dedos entrelaçados. Eles eram quase do mesmo tamanho, e a pele de Jisung era um pouco mais clara. Mas seus corpos se encaixam perfeitamente.

Como na noite passada.

Tremendo, Minho tentou afastar o pensamento. Não era exatamente o momento para excitação inadequada.

Mas foi tão difícil. Não importa o quão cansado, preocupado e mentalmente esgotado ele se sentisse, era como se ele fosse energizado pela mera proximidade de Jisung, suas preocupações se tornando distantes quando ele estava envolto nos braços de Jisung e respirando o cheiro do marido. Tudo o que ele queria era Mais. Mal podia esperar para ter seu marido nu e dentro dele novamente. Seu marido. Era inacreditável o quanto ele amava pensar em Jisung nesses termos. Seu marido.

Tentando se distrair, Minho disse:

— E agora? O que vai acontecer com a paz?

Jisung deu um suspiro.

— Eu não sei. Esperançosamente, ela aguentará, mas enquanto Kim Minsuk ainda estiver no comando, é improvável. Haverá uma sessão do Senado amanhã de manhã. Bem, hoje. Saberemos mais depois disso.

Minho cantarolou.

— Você acha que o Senado vai removê-lo com um voto de desconfiança?

— Essa é a esperança. Seus índices de aprovação não têm sido bons ultimamente.

— Eles vão te torná o primeiro-ministro. — Murmurou Minho, beijando a base da garganta de Jisung e ignorando os murmuros que as enfermeiras no canto soltaram. Minho sabia que estavam sendo vigiados. Ele meio que não deu a mínima. Deixe-os assistir. Ele tinha poucas dúvidas de que os vídeos dele escolhendo Jisung em vez de seu pai estavam em todas as redes sociais de qualquer maneira. — Você é a melhor escolha. Todo mundo sabe disso.
 
Jisung deu uma risadinha.