𝙳𝚎𝚢𝚟𝚒𝚜𝚘𝚗 𝙿𝚎𝚍𝚛𝚘 ~ 🥇
🌏 Casa do Deyvinho, Recife
🗓️ 31 de janeiro, 2024
⏰ 11:00O som estridente do despertador me tirou do sono pesado. Ainda meio confuso, apalpei o celular ao lado da cama, desligando o alarme sem nem olhar para a tela. Era 11 horas em ponto, e a luz do sol entrava forte pelas frestas da cortina, fazendo com que eu soubesse que já tinha dormido até mais tarde do que o habitual. Mas, depois da noite anterior, eu precisava de algumas horas extras de sono.
Rolei na cama por alguns minutos, tentando despertar. Meus pensamentos se voltaram automaticamente para Aurora. A forma como nos conectamos tão naturalmente nas últimas semanas me fazia sentir algo diferente, algo que crescia a cada dia, e a pressão da mídia só tornava tudo mais complicado. Mas, além de toda a exposição, havia algo ainda mais profundo que me preocupava: o que ela realmente sentia? Ela estava pronta para algo mais sério? E eu? Eu estava pronto para oque ela está pronta? Ou ela não estava pronta e nem eu estava?
Com esses pensamentos ainda pairando na minha mente, levantei da cama e fui direto para o chuveiro. A água morna me ajudava a despertar e clarear as ideias, mas de alguma forma, eu sabia que só iria conseguir pensar direito se passasse um tempo sozinho. Então, decidi que iria à praia. Aquele era meu lugar de paz, o único lugar onde o barulho das ondas conseguia silenciar os ruídos dentro da minha cabeça.
🌏 Praia de Boa Viagem, Recife
🗓️ 31 de janeiro, 2024
⏰ 11:40Quando cheguei à praia, o sol estava a pino, mas a brisa leve do mar tornava o calor suportável. Estacionei o carro em uma vaga que encontrei perto de um quiosque, e a visão do mar azul à minha frente me trouxe uma sensação de alívio imediato. Caminhei até a areia, procurando um lugar mais afastado, onde pudesse ficar sozinho com meus pensamentos. Aquela era a praia de Aurora, o lugar que ela adorava, e de certa forma eu sabia que, ao vir aqui, talvez eu pudesse entender melhor o que estava sentindo por ela.
Tirei os meus chinelos e deixei os meus pés sentirem a areia fina e quente, antes de me sentar próximo à água. Os sons das ondas quebrando, as risadas distantes de algumas crianças brincando na água, e o cheiro de sal me envolviam, me fazendo respirar fundo e tentar, pelo menos por alguns minutos, desligar os pensamentos. Mas não era fácil. Aurora, de alguma forma, estava sempre presente em minha mente.
Eu sabia que algo estava mudando entre nós. A forma como ela me olhava, como ria das minhas piadas, como ficava à vontade quando estávamos juntos, sem falar nas pequenas coisas que compartilhávamos. Mas havia também a sombra da perda dela, algo que Aurora ainda carregava, e que eu tinha medo de não conseguir ajudar a aliviar.
Enquanto eu refletia, minha atenção foi desviada por uma figura familiar caminhando em minha direção. Era ela, Aurora. Ela parecia tão natural, com o vestido leve balançando ao vento, os cabelos soltos e os óculos de sol escuros protegendo os olhos. Meu coração acelerou, mas ao mesmo tempo, uma calma tomou conta de mim. Parecia que o destino tinha conspirado para nos colocar juntos naquele momento, naquele lugar.
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𝕰𝖓𝖈𝖔𝖓𝖙𝖗𝖔𝖘 𝖉𝖊 𝕽𝖊𝖈𝖎𝖋𝖊 ~🌴
Fiksi Penggemar𝖤𝗆 𝗥𝗲𝗰𝗶𝗳𝗲, 𝗈𝗇𝖽𝖾 𝗈 𝗌𝗈𝗅 𝗯𝗲𝗶𝗷𝗮 𝖺 𝖺𝗋𝖾𝗂𝖺 𝖽𝗈𝗎𝗋𝖺𝖽𝖺 𝖽𝖺𝗌 𝗉𝗋𝖺𝗂𝖺𝗌, 𝖽𝗈𝗂𝗌 𝗱𝗲𝘀𝗰𝗼𝗻𝗵𝗲𝗰𝗶𝗱𝗼𝘀 𝗌𝖾 𝖾𝗇𝖼𝗈𝗇𝗍𝗋𝖺𝗆 𝗉𝖾𝗅𝖺 𝗉𝗋𝗂𝗆𝖾𝗂𝗋𝖺 𝗏𝖾𝗓. 𝗔𝘂𝗿𝗼𝗿𝗮, 𝗎𝗆𝖺 𝖿𝗈𝗍ó𝗀𝗋𝖺𝖿𝖺 𝖾 𝖾𝗌𝗍𝗂𝗅𝗂𝗌...