Minha Princesa 🧡 - A História de Marina e Henrique.

Capítulo 26

Henrique

Eu sou a porra do homem mais feliz de Nova Iorque e, último final de semana só me confirmou isso!

Finalmente posso conquistar a minha ruiva. Sinto que isso não será difícil, só preciso provar que somos bons como amigos, mas, melhores como um casal. Aproveitei a abertura que Nina me deu e lhe beijei em cada oportunidade que tive, simplesmente não consigo me manter longe, cada dia que passa a desejo mais.

Tivemos um domingo em família ontem, nos divertimos e construímos memórias. Maitê adora a Nina, a relação das duas é perfeita, sempre me pego imaginando Marina grávida de nossos bebês. Ela, com certeza, será uma mãe ainda mais dedicada. Sonho em acompanhar sua gestação, ter o prazer de amar e cuidar da mulher que está gerando um filho meu.

Passamos no shopping e fizemos compras pra ursinha, estar em lojas com produtos infantis só fez aumentar a vontade de ter outro filho. Nina ficava admirada com tudo, percebi seu encantamento no departamento de recém nascidos, seus olhos brilhavam. Nessa hora eu visualizava uma misturinha nossa em seus braços.

Admito que está cada vez mais difícil me segurar, eu quero possuir seu corpo, torna-la minha mulher. Tudo nela me atrai, me encanta, me cativa. Mesmo estando longe fisicamente, sua imagem domina meus pensamentos, ouço sua voz, sinto seu cheiro, sem ao menos vê-la. É insano o que ela me causa.

Despertei de manhã e senti falta de acordar com seu pequeno corpo junto ao meu. Ontem não quis ser invasivo e passar mais uma noite em seu quarto. Contudo, sei que não vou me manter longe por muito tempo. Me arrumo para trabalhar e logo já estou pronto para sair.

Ouço risadas pelo corredor e vejo Nina, ainda de pijama, no quarto de Maitê. Muito provavelmente hoje será mais um dia que ela entrará depois do horário. Não me importo nem um pouco com isso, se eu pudesse passaria o dia com a ursinha também. Além de que, minha princesa é extremamente competente e dá conta de tudo que precisa fazer, sempre soube que ela seria um excelente profissional.

Acredito que o fato de Marina ter alguns benefícios, como esse da tolerância aos atrasos, torna ainda mais forte o rumor de que ela é mãe de Maitê. Logo que ela começou a trabalhar, chegaram no RH algumas reclamações sobre seus horários. Prontamente explique a situação e, a partir daí, tiraram suas próprias conclusões. Confio nos nossos funcionários, mas sei que a fofoca rola solta, e, para um jornalista conseguir "informações" de alguns deles, não é necessário muito esforço.

Decido não interromper o momento das duas e desço tomar meu café. Arrumo a mesa e deixo pronta para Marina também, minutos depois termino minha refeição e retorno ao meu quarto. Escovo os dentes, pego a pasta que sempre levo e sigo para a parte difícil, deixar minha bebê pra trás.

Paro na porta e admiro Marina vestir a ursinha enquanto "conversam". Ela desenvolveu esse hábito desde que chegou, faz isso todas as manhãs. Algumas vezes é Nina quem dá banho a noite também. Acredito que esse cuidado dela fez com que Maitê se familiarizasse mais ainda, alimentando a conexão de mãe e filha entre as duas. Saio do meu transe ao ver Marina se virando pra mim.

— Aah, Rick! É você que está aí. — diz um pouco assustada.

— Bom dia, princesa! — deixo um beijo em sua bochecha — Bom dia, meu amor! — falo com Maitê que estende os bracinhos pra mim.

— Dia, papá! — minha filha responde alegre se aninhando em meu colo.

— Bom dia, Rick! — Marina responde — já está de saída? — pergunta.