Capítulo 11

13 1 0
                                    

Nicole estava deitada no sofá. Tinha dormido ali mesmo, como era habitual. Sem se lembrar de que estava no sofá, ela rolou acabando por cair no chão. Como já estava acordada, foi para a cozinha. Tirou um iogurte do frigorífico e tirou bolachas do armário. Sentou-se à mesa para comer.
Miguel levantou da cama e foi tomar um banho. Após um banho demorado, vestiu umas roupas simples. Foi para a cozinha. Abriu o frigorífico e tirou o pacote de leite. Tirou um copo dentro do armário e encheu-o com leite. Entretanto bebeu tudo de uma vez. Saiu de casa indo bater na porta da frente. Hoje ele precisava de ir ao banco depositar dinheiro. E nada melhor do que ir acompanhado pela sua vizinha. Nicole abriu a porta.

- O que queres?

- Bom dia, para ti também.- Miguel entra e vai sentar-se no sofá.- Quero que venhas comigo ao banco.

- E porque haveria de ir ao banco contigo?- pergunta aborrecida.

- Porque eu estou a pedir-te.

- Desde quando é que eu faço coisas que tu me pedes?

- Por favor Nick. Eu preciso de companhia.

- Então vai chamar a miss elegante. Acho que ela é melhor companhia do que eu.

- Mas eu quero a companhia da minha vizinha querida.

- Depois não digas que não faço nada por ti. Fica aqui.

- Vais aonde?

- Tomar banho. Posso?

- Se precisares de ajuda já sabes.- episcou para ela, que pegou uma almofada e atirou-lhe.- Novamente falhaste.

- Cala-te idiota.

Nicole foi para a casa de banho. Despiu a roupa e colocou-se em baixo do chuveiro, que já estava ligado. Após o banho rápido foi para o quarto. Vestiu uma camisola gola alta com calças de ganga e calçou umas botas pretas de cano baixo.

- Já estou pronta.

- Demoraste muito tempo.- saíram de casa.

Entraram no carro de Miguel e foram em direção ao banco. Nicole olhava para a rua através da janela. Algo parecia não estar bem hoje. Ficou um pouco nervosa. Miguel olhou para ela de soslaio.

- Passa-se algo?- perguntou preocupado.

- Algo me diz que não devia ter saído de casa hoje.- mencionou.

- Porquê? Não me digas que vamos ser assaltados?- ele ironizou.

Já tinham chegado. Nicole achou mesmo que estivesse paranóica. Então deixou o nervosismo de lado e ficou calma. Entraram no banco. Miguel, seguido de Nicole, foi até o balcão. Falou com a funcionária e deu-lhe o dinheiro para depositar na sua conta. Entretanto quando iam sair do banco, entram três assaltantes encapuzados e com máscaras.

- Sentem-se todos no chão.- disse um dos assaltantes. A funcionária tocou o alarme, que estava em baixo do balcão. O assaltante reparou e disparou três tiros nela.- E não façam nada de que se arrependam.

Todas as pessoas, incluindo Miguel e Nicole, estavam sentadas no chão encostadas na parede. O assaltante mais alto chamou pelo gerente. Este levantou-se e seguiu o assaltante até à sala onde estava o cofre. Os outros assaltantes olhavam para as pessoas. Miguel estava assustado e apertava a mão de Nicole com força. Passado uma hora, lá fora começaram a ouvir-se as sirenes da polícia. Nicole estava calma, enquanto as outras pessoas tremiam de medo. O assaltante mais baixo, aproximou-se dela.

- Então não estás assustada?- perguntou próximo dela.

Nicole deu-lhe uma cabeçada, rodou-lhe e num piscar de olhos tirou-lhe a arma. Tinha um braço ao redor do pescoço dele. E a mão estava com a arma apontada à cabeça do mesmo. O outro assaltante olhou para ela.

O ServiçoOnde histórias criam vida. Descubra agora