Capítulo Nove; Princesa

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Ele segurou um riso ao ver a menina falhar tragicamente em fazer um bolo na cozinha, tinha farinha para todo lado, seus cabelos estavam brancos assim como seu vestido azul celeste, suas mãos tinham massas grudentas como cola. Alice bufou frustrada por sua falta de vocação na cozinha, definitivamente sua função não seria cozinhar.

--- Melhor procurar outra função. - exclamou o óbvio fazendo Alice mostrar sua língua para ele, assim que o mesmo virou as costas.

Lucienne observou Alice fingir saber ler e catalogar os livros, um suspiro escapou dela e aproximou-se da menina com um olhar carinhoso

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Lucienne observou Alice fingir saber ler e catalogar os livros, um suspiro escapou dela e aproximou-se da menina com um olhar carinhoso.

--- Tudo bem, oque acha de eu ensina-lá a ler?.- indagou com um leve sorriso nos lábios carnudos, a jovem assentiu animada e abraçou a bibliotecária de surpresa.

--- Obrigada.- agradeceu se afastando.

Morpheus bateu sua palma em seu rosto ao ver Alice limpar desajeitadamente o piso de mármore da sala do trono, molhando muito em alguns momentos e em outros deixando alguns lugares de fora

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Morpheus bateu sua palma em seu rosto ao ver Alice limpar desajeitadamente o piso de mármore da sala do trono, molhando muito em alguns momentos e em outros deixando alguns lugares de fora.

--- Você nunca fez isso não é?.- indagou com um brilho de diversão escondido em seus olhos, a moça olhou para cima de onde  estava sentada no chão.

--- Não, eu era uma garota criada para casar-se cedo e nunca questionar o marido.- contou ela, lembrando de sua mãe dissendo que um dia se casaria e teria empregados e amas de leite para cuidar dos filhos.

Morpheus assentiu pensativo, após observar a menina fez sinal para à mesma levantar e segui-ló. O sonho transportou os dois para fora do Palácio rapidamente, fazendo a jovem  cambalear alguns passos para trás.

Alice observou curiosa a floresta escura e sombria à sua frente, lançou um olhar crédulo vez ou outra para o perpétuo ao seu lado.

--- Espera, deixe-me ver se entendi.- ela colocou uma mão sobre o queixo adotando uma expressão pensativa. --- O senhor quer que eu entre lá e assuste os sonhadores? Eu sou tão feia assim?.- choramingou baixinho, cobrindo seu rosto com às mãos.

Morpheus à olhou incrédulo, enquanto ouvia a jovem chorar baixinho.

--- Não foi isso que...- os soluços ficaram mais altos, fazendo o ser suspirar e hesitantemente segurar levemente seu ombro. --- Você é muito bonita, senhorita Gadling. Não era isso que eu queria disser.- ele retirou sua mão rapidamente, Alice o olhou sorrindo levemente fazendo suas covinhas surgirem.

--- Tudo bem.- Morpheus observou que não havia nenhum resquício de choro em seu rosto e sentiu-se enganado. --- Eu estava brincando com o senhor. - com determinação nos olhos, ela avançou em direção as árvores amedrontadoras.

Morpheus observou inquieto e se moveu em sua direção, sua mão pálida e quente segurou o pulso da garota, areia brilhante os cercou levando-os para longe da floresta sombria.

Seus pés tropeçaram assim que tocaram o chão, uma leve tontura apossou de seu corpo fazendo-a fraquejar. Antes que Alice caísse de encontro a grama verde, mãos fortes seguraram sua cintura estabilizando-à, ela olhou por cima dos ombros encontrando o olhar indiferente de Morpheus fixos nos seus.

--- O... obrigada, milord.- sua voz saiu mais baixa que um sussurro, oque causou arrepios por todo corpo do perpétuo.

Limpando sua garganta, se afastou da jovem rapidamente. Alice forçou seu olhar para longe do rosto belo e etéreo do ser, suas bochechas quentes e vermelhas não ajudaram em nada seu atual nervossismo.

Concentrou-se no lugar em que estavam, era um jardim repleto de flores, uma mesa rosa no centro e algumas crianças brincavam alegremente com suas bonecas de panos e cavalinhos de madeira.

--- Vá. - incentivou Morpheus vendo o brilho de inocência e juventude em seu rosto belo, Alice não pensou duas vezes e se aproximou cautelosa do grupo de pequenos.

Uma menina de cinco anos pulava de um lado para o outro, imitando ser uma bruxa boa que salvava à todos, seus olhos verdes se arregalaram ao ver uma princesa linda caminhando até ela e seus amigos.

--- Uma princesa.- gritou entusiasmada, as outras crianças seguiram seu olhar e sorriram também.

Alice sorriu ao ver a animação deles, sentindo que havia encontrado sua função no sonhar. Trazer alegria e diversão aos coraçãozinhos das crianças do mundo.

Morpheus observou de longe à jovem brincar, rir e divertir a todos, era um fato que algo em Alice trazia coisas boas nas pessoas a sua volta. Alice Gadling naquele dia em diante tornou-se à Princesa do sonhar, o sonho preferido das crianças, e secretamente do Rei do Sonhar.

 Alice Gadling naquele dia em diante tornou-se à Princesa do sonhar, o sonho preferido das crianças, e secretamente do Rei do Sonhar

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