Capítulo Cinco; Procurando

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Após tomarem chá e comerem a orta, Theodore caminhou calmamente até uma porta atrás do balcão e acenou para que à mulher lhe seguisse.
Havia uma sala ampla e espaçosa, iluminada por velas e incensos e um cheiro que  Alice não sabia intendificar, assim como os mais variados e diversos objeto  pendurados pelas prateleiras e paredes.

--- Entre, aqui é onde realizo os feitiços. - contou ele caminhando até uma mesa e pegando algumas velas.

--- E como fará para encontra-ló?.- perguntou a princesa receosa.

--- Primeiro precisarei acender algumas dessas velas, e desenharei um círculo de proteção em volta, depois você se deitará dentro dele.- explicou fuzando uma caixa e trazendo consigo giz.

--- Proteção?.- indagou Alice observando os movimentos do feiticeiro.

--- Sua essência é a mesma de seu criador, a um grande poder antigo que lhe cerca.- disse Theodore riscando um imenso círculo no chão com o giz. --- Isso pode chamar a atenção de seres indesejados e eles podem tentar interferir de alguma forma. - concluiu espalhando as velas em torno do círculo. --- Venha, acenda essas velas para mim.- pediu lhe estendendo uma caixinha de fósforo.

--- Como isso funciona?.- perguntou Alice olhando com receio para a caixa.

--- Pegue um palito de dentro e raspe na lateral da caixinha.- explicou ele.

Alice acendeu um palito e acendeu uma vela no chão.

--- Uau.- exclamou ela impressionada. --- Não tínhamos isso em minha época. - comentou ela acendendo as outras velas.

--- E quando foi sua época?.- perguntou Constantine curioso enquando ia atrás de mas velas.

--- 1600, logo após o fim da dinastia Tudor, com o Rei Jaime I da dinastia Stuart governando a Inglaterra.- contou ela terminando sua tarefa.

--- Uau, isso foi a muito tempo não. - brincou ele parando a sua frente. --- Acho que a criança nesta sala sou eu afinal.- zombou sorrindo, causando um riso na mulher. --- Agora, preciso que se deite dentro do círculo.- pediu ajudando a mesma a passar pelas velas até o círculo. --- Vou usar sua essência e energia para localizar o Perpétuo. - explicou ele se ajoelhado no chão em frente à ela do lado de fora do círculo de proteção. --- Está pronta, querida?.- perguntou gentilmente.

--- Estou.- respondeu ela após soltar um longo suspiro.

--- Ótimo. - disse Theodore fechando os olhos em busca de concentração. ---  Ostente mihi locum perpetuum, quaere dominum morpheum. - a luz das velas aumentou em mais de vinte centímetros. --- Cum sua essentia parem tuum quaere, ostende mihi creatorem tuum. Ubi est dominus Morpheus?.- ele gritou a última parte enquando Alice gritava com dor no peito.

A princesa sentia uma dor imensa em seu coração, e sua visão embaçou. Theodore ficou em silêncio enquando observava a mulher ofegar de dor e cair desmaiada, o colar de coração rubi em seu pescoço brilhava fortemente quase o cegando com sua luz vermelha.

Alice olhou a sala ao seu redor, era grande e bonita

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Alice olhou a sala ao seu redor, era grande e bonita.

--- Eu não quero vigiar aquela coisa novamente. - disse uma voz masculina, a mulher se virou para ver dois homens passando pela sala.

--- Bom, por causa daquela coisa temos um bom dinheiro. - retrucou o outro homem soltando um riso.

Alice andou ao lado dos dois ao perceber que os hunanos não lhe viam seguiu-os então até um corredor  onde ambos pararam em frente à uma porta, ao abri-lá um rungido estridente fez os ouvidos da mulher doer.
Ambos entraram para dentro e Alice os seguiu pela escuridão, sua respiração engatou ao ver uma imensa redoma de vidro, mas oque à chocou foi ver seu amado Morpheus preso dentro dela.

--- Morpheus. - chamou Alice se aproximando com passos rápidos.

Ela observou o perpétuo encolhido abraçando seus próprios joelhos, sentado nu no chão frio daquele lugar

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Ela observou o perpétuo encolhido abraçando seus próprios joelhos, sentado nu no chão frio daquele lugar.  Morpheus levantou sua cabeça e olhou ao seu redor, sentia uma presença, mas não sabia de oque? ou quem era? E por um momento deve esperança de ser um de seus irmãos, talvez eles lhe ajudariam.
Alice tentou tocar a redoma para chamar a atenção de Morpheus, mas sentiu sua cabeça rodar e seu corpo doer.

Theodore observava à mulher com certa preocupação e aflição, o feitiço não havia funcionado e ele temeu que sua mente ficasse presa junto ao lugar em que seu mestre estava no momento. Ele não sabia como o mestre dela estava, poderia estar morto? Preso? O Constantine sabia que era uma das duas opções, e ele não queria que Alice estivesse em apuros.

--- Morpheus. - gritou a mulher sentando-se derepende, como se tivesse acabado de acordar de um pesadelo.

--- Alice.- chamou Theodore, mas ela não respondeu apenas desmaiou novamente.




   A Princesa do Sonhar // Morpheus Onde histórias criam vida. Descubra agora