Teruel - Jikook

Capítulo Quatro - Verdade 🌒

N/a: Esse capítulo tá tiro, pipoco e confusão kkkkkk

Gente, votem na história, pq ajuda muito, vcs esquecem demais :(

Algumas coisas são explicadas nesse capítulo! Aleluia?

Outras serão explicadas mais para frente, tem muitaaaa coisa ainda para ser revelada.

Perdoem qualquer errinho!

Boa leitura!

🌒

Jungkook acordou assustado. O coração parecia querer rasgar-lhe o peito, sentou na cama e puxou o ar pela boca.

Que sonho maldito foi aquele?

Passou a mão no peito compulsivamente, tentando acalmar seu coração. As imagens continuavam se formando em sua mente com uma compulsão doentia.

Jimin em seu abraço. Jimin em suas mãos. Jimin na sua boca.

Levou a mão aos lábios impulsivamente, ainda sentindo o gosto do rapaz pequeno. Foi tão real, tão lúcido. E o pior de tudo: Tão bom.

Não negaria para si mesmo que achava Jimin bonito. Talvez lindo. Mas não tinha tempo para observar a beleza alheia, já que o mesmo rostinho delicado, era capaz de fazê-lo voar no ar e até mesmo estraçalhar uma árvore enorme.

Seu sequestrador. Quão ridículo era sonhar dessa forma com alguém que estava o fazendo mal?

E havia aquela sensação. Aquela queimação no estômago que dizia que não era só um sonho. Parecia mais como uma lembrança, uma memória de algo que nunca aconteceu. Como aquilo poderia ser real? Como podia fazer sentido?

De tudo que acontecera até agora, aquilo foi o que mais assustou o rei de Teruel.

Jungkook percebeu que o dia já havia clareado. A pequena janela de madeira que havia no quarto deixava as frestas da luz solar escapar. Caminhou até a janela e abriu, ficou um pouquinho impressionado com aquilo.

Pensou que podia ser uma oportunidade, mas ao tentar passar as mãos para fora da janela, uma energia invisível o empurrou de volta. Era como empurrar um tecido muito denso e molhado.

Obviamente não conseguiria fugir simplesmente pulando a janela da casa mágica da criaturinha igualmente mágica.

Pensou em Yenna. Como será que ela estaria agora? Passou as mãos no rosto apreensivo.

Pior ainda: seu tio já percebera seu sumiço?

Não podia perder tempo com aquilo, não podia estar ali. Precisava estar com sua família. Temia que tudo fosse perdido. Todo trabalho que teve por meses e meses, tanto esforço para nada.

Caminhou até a porta e girou a maçaneta, para sua segunda surpresa no dia, a entrada foi aberta no mesmo momento que tentou sair.

Jimin estava parado do outro lado, a mão também na maçaneta. Os olhos prateados um pouco arregalados pela surpresa de vê-lo tão de perto.

Afastou-se de Jungkook e encostou na parede do corredor um pouco sem jeito.

Foi inevitável para Jungkook não lembrar do beijo partilhado por ambos no sonho.

A boca de Jimin era macia, molhada e gordinha. Ele beijava como se Jungkook fosse a coisa mais importante do seu mundo. Se derretia toda vez que Jungkook passava a mão por sua cintura, suspirando baixinho e o apertando porque queria mais.

O rei desviou o olhar. Tentou contar até cinco. Depois pensou em coisas feias. Precisava focar.

Jimin o encarou inquieto, o rosto tão vermelho que assemelhava-se a um tomate maduro. Mordeu a boca desconcertado, tentando falar algo para o rei.