16| Fury of the Sea Reaper

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Dante estava cego pela raiva. A adrenalina corria em suas veias como veneno, alimentando sua sede de vingança. Ele não estava apenas lutando por Aurora; estava lutando por seu próprio orgulho, por sua honra e pela promessa de que ninguém, absolutamente ninguém, tiraria o que era dele.

Os ecos da batalha ainda ressoavam ao seu redor, mas ele não se importava com os homens caindo ao seu lado ou as espadas tilintando no ar. Cada pirata que cruzava seu caminho era apenas um obstáculo a ser eliminado. Ele se lançava contra eles como um demônio, seus olhos ardendo com uma fúria implacável.

— Você não sabe o que é invocar a ira de um homem que não tem nada a perder! — Dante rugiu, sua voz ecoando através da fortaleza. Com um golpe preciso, ele cortou a garganta de um dos capangas de Rafael, o corpo caindo em um golpe pesado ao chão. A visão do sangue o excitava; era o símbolo do que Rafael teria que enfrentar.

Ele avançava pela fortaleza, desferindo golpes mortais enquanto os piratas tentavam cercá-lo. A fúria em seu interior estava se transformando em uma força bruta, cada movimento imbuído com uma precisão mortal. Ele era uma tempestade, um vendaval de aço e sangue. O que poderia ser uma simples briga de piratas agora se tornava uma batalha épica, e Dante era o seu guerreiro imbatível.

Finalmente, ele se aproximou da sala onde acreditava que Aurora estava sendo mantida. O ar estava pesado, saturado de pólvora e o fedor do sangue. A visão de vários homens armados à sua frente não o deteve; ele carregou em frente, um rugido primal escapando de seus lábios. O grupo de piratas se virou para ele, a surpresa em seus rostos rapidamente se transformando em medo.

— Afaste-se dela! — ele gritou, e os homens hesitaram, o pavor começando a se espalhar entre eles. Não houve tempo para discutir; Dante atacou, a lâmina de sua espada cortando o ar. Ele não era apenas um pirata; era uma força da natureza.

Um dos homens, mais ousado que os outros, tentou bloquear seu ataque, mas Dante era mais rápido. Ele desferiu um golpe horizontal, cortando através do peito do homem, fazendo com que este caísse ao chão em um jorro de sangue. A cena era brutal, mas Dante não se importava. Cada morte alimentava sua fúria, cada gota de sangue derramada se tornava um passo mais perto de recuperar Aurora.

— Eu vou acabar com você, Rafael! — Dante gritou, seu coração batendo forte contra o peito. Ele sabia que o inimigo estava por perto, e a única coisa que desejava era encontrá-lo, mostrar a ele o que realmente significava desafiar o Ceifador dos Mares.

Ele atravessou a porta da sala com um empurrão, a madeira estalando sob a pressão. E ali, em meio ao caos, encontrou Aurora, cercada por alguns dos capangas de Rafael. A visão dela fez sua raiva ferver ainda mais. Ela estava lá, olhando para ele com aqueles olhos que pareciam brilhar de esperança, mas a cena a sua volta só alimentou o fogo em seu interior.

— Saia dela, sua escória! — Dante rosnou, e os piratas se viraram, chocados com a repentina aparição do capitão. Mas antes que eles pudessem reagir, Dante já estava em movimento, cortando através da multidão com uma fúria incontrolável.

Os homens de Rafael não eram páreos para ele. Com cada golpe, ele os derrubava como se fossem meras sombras. Ele não se deteria até que não houvesse mais ninguém de pé. Quando o último dos capangas caiu, Dante se virou para Aurora, seu olhar ardente, repleto de possessão.

— Vamos, Aurora. — Sua voz era firme, quase um comando. Ele se aproximou, segurando-a pelo braço, pronto para levá-la para longe daquele pesadelo. Mas sua determinação não era apenas para protegê-la; era para reivindicá-la de volta.

— Você está bem? — ele perguntou, mas o tom era mais de possessão do que de preocupação genuína. Ele não se importava se ela estava ferida ou assustada; tudo que importava era que ela estava ali, e ele a queria ao seu lado, longe de qualquer ameaça.

Nas Garras do CapitãoOnde histórias criam vida. Descubra agora