36| I don't want to follow rules

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Adrian e Jade, agora com dezoito anos, eram como duas faces de uma moeda em um mundo que os desafiava a todo momento. Jade, embora ainda mantendo sua essência doce, agora exibia uma personalidade rebelde que era um reflexo de sua adolescência tumultuada. Ela tinha um jeito de questionar as regras, um brilho de rebeldia nos olhos azuis, e um sorriso travesso que frequentemente a colocava em encrenca.

Adrian, por outro lado, havia se tornado o verdadeiro bad boy do grupo. Com cabelos desgrenhados e uma atitude de quem não tem medo de nada, ele passava as noites em tavernas, cercado por risadas e copos de bebida, desfrutando da vida com a intensidade que sua juventude permitia. Suas aventuras eram contadas em meio a histórias de conquistas, mulheres e noites de excessos. Ele era a imagem do filho do pirata, vivendo à altura da reputação que seu pai havia construído.

Em uma noite particularmente agitada, Adrian entrou na taverna mais movimentada do porto, os sons de música e risadas preenchendo o ar denso de fumaça e álcool. Ele tinha uma presença magnética, atraindo olhares, e não demorou muito para que a atenção se voltasse para ele. Ele se dirigiu ao bar, pedindo uma bebida e piscando para algumas das mulheres que estavam ali.

— O que você está fazendo aqui, Adrian? — Jade entrou na taverna logo atrás dele, com um olhar reprovador. Ela havia tentado seguir o irmão em suas saídas, mas a taverna era um lugar que a deixava desconfortável.

— O que parece? Estou me divertindo! — ele respondeu, virando o copo com um sorriso provocador.

— Diversão não significa se perder em um mar de bebida e... — Jade hesitou, olhando ao redor, — ... companhia duvidosa!

— Ah, vem cá! Não seja careta! — Adrian riu, puxando-a para mais perto. — Você só precisa relaxar. A vida é curta demais para se preocupar com essas coisas.

Jade cruzou os braços, seu olhar se estreitando.

— Você sabe que nosso pai ficaria desapontado se visse você assim. —

Adrian revirou os olhos, um sorriso travesso se formando em seu rosto.

— Papai sempre foi o tipo de cara que viveu a vida ao máximo. Estou apenas seguindo o exemplo dele.

— Mas ele não era assim com você! — Jade exclamou, sua voz elevada, atraindo a atenção de algumas pessoas. — Ele sempre quis que você fosse um líder, não um... um... — ela buscou as palavras, frustrada. — ... um conquistador de tavernas!

— E o que tem de errado em ser um conquistador? — Adrian deu uma risadinha, virando-se para olhar ao redor. — Olha para estas garotas! Elas sabem como se divertir.

Jade revirou os olhos, tentando se manter firme em sua convicção.

— Adrian, isso não é diversão. Você pode acabar se machucando ou se metendo em problemas.

Ele a encarou, o sorriso diminuindo um pouco.

— Eu sei me cuidar, Jade. Não sou mais uma criança.

Jade suspirou, percebendo que suas palavras não estavam penetrando.

— Você pode até achar que sabe, mas você ainda é meu irmão, e eu me preocupo com você.

— Olha, se você está tão preocupada, por que não se junta a mim? — ele desafiou, apontando para uma mesa onde algumas garotas estavam rindo. — Venha e divirta-se um pouco.

Jade hesitou, mas algo dentro dela desejava essa liberdade, essa possibilidade de explorar o mundo além dos limites que sempre conhecera.

— Tudo bem, mas eu não vou me embriagar como você! — ela respondeu, decidindo dar uma chance a essa nova faceta de sua vida.

Nas Garras do CapitãoOnde histórias criam vida. Descubra agora