Desejo Incontrolável - Naruhina

Doze

Naruto
Eu acho que nunca gostei de ninguém como eu gosto da Hina, aliás, acho não, tenho certeza, em um piscar de olhos ela me fez terminar um namoro de um ano de duração, e isso somente porque ela ficou um dia inteiro sem falar comigo, eu fiquei louco, desesperado, e foi aí que eu me toquei que estou completamente apaixonado por ela.
E é isso o que me preocupa, não sou louco, sei que por mais que isso pareça certo pra mim e pra ela, aos olhos dos outros nós estamos errados, completamente errados, eu sei que nossos pais não vão aceitar isso de boa, eu não sei o que fazer, o que decidir, e por hora, eu vou apenas viver o momento, por que é uma delícia, toda essa vibe que estamos vivendo, essa delícia de pele, corpo e alma que nós temos, é como se estivéssemos vivendo em um mundo só da gente.
Continuo com esses pensamentos desde o momento em que sai do trabalho até o instante em que cheguei em casa, e só parei porque comecei a ouvir vocês estranhas dentro de casa, me aproximei e logo identifiquei a voz da Kushina.
— Nossa eu não esperava uma atitude dessas vinda do Toneri. - Kushina disse isso no momento em que eu entrei em casa e encarei o desgraçado do ex da Hina no meio da sala com outra mulher mais ou menos da idade da Kushina.
— O que esse imbecil tá fazendo aqui? - perguntei já fechando os punhos, pronto pra quebrar a cara dele novamente.
— Minha conversa é com a Hina. - o imbecil disse me encarando.
— Sua conversa é comigo desde o dia em que você tentou agarrar ela a força. - disse já sentindo o sangue subir nos olhos.
— Como é que é? Esse moleque tentou agarrar minha filha? - meu pai entrou de uma vez na sala, e sua expressão de raiva estava igual a minha.
— Estamos aqui para nos desculpar. - a mulher ao lado dele se pronunciou pela primeira vez. — Toneri veio se explicar.
— Então a gente tava dançando, e ela tava dando moral e depois ficou me provocando. - o safado disse como se a Hinata fosse a culpada pelos seus atos, inclusive observei que a mesma permanecia calada o tempo todo e estava com os olhos marejados.
— Toneri teve seus motivos e... - não esperei nem a velha terminar de falar e já peguei o desgraçado pelo colarinho e o levando até o portão aos socos e pontapés. — LARGA O MEU FILHO.
— VOCÊ PODE ENFIAR SEUS MOTIVOS NO OLHO DO SEU C#! - disse enquanto chutava a bunda dele em direção à saída. — SE AINDA CHEGAR PERTO DA HINA, EU TE MANDO PRO INFERNO!
— Kushina seu enteado é um louco! - a mãe do idiota disse vermelha de raiva, enquanto acompanhava o filho.
— Kaguya nunca mais apareça na minha casa, nem você e nem esse idiota. - Kushina disse com raiva.
— Isso não vai ficar assim, eu vou prestar queixa na polícia. - a mulher disse com raiva.
— Se você fizer isso, a Hina também vai prestar queixa contra esse filho da mãe, e aí vamos ver quem fica mais encrencado com a polícia. - meu pai disse zangado.
— Você quer a Hinata tanto assim? - o Toneri diz olhando pra mim.
— Como assim seu doente, meu filho e a Hinata são irmãos. Você é um crápula mesmo dizendo isso deles. - meu pai diz.
— Acontece que... - ele começa a dizer e eu dou outro soco nele pra acabar com a conversa.
— LARGA O MEU FILHO SEU LOUCO. - mãe dele começa a gritar.
— Vamos mãe! Relaxa que isso não vai ficar assim. - o imbecil disse me encarando e depois foi embora em um carro com a mãe dele.
Voltei pra dentro de casa, tudo o que eu queria era abraçar a Hina, beija-la, fazer carinho nela a noite inteira, mas por hora eu deixo ela deitada no sofá com a cabeça no colo da mãe, Kushina faz cafuné no cabelo dela, e ver ela ser amparada assim já me deixa mais conformado.
— Desculpa pai! Desculpa Kushina! Mas não deu pra escutar aquele cara dizendo aquelas coisas e não fazer nada. - eu disse meio sem jeito por causa da confusão que fiz, mas a real é que se pudesse voltar no tempo eu faria tudo de novo, não me arrependi nem por um minuto.
— Tá tudo bem filho, se você não tivesse feito isso eu mesmo faria, eu fico mais aliviado ao saber que agora você está aqui pra defender sua irmã, aliás, defender a nossa casa enquanto eu estiver fora, e ficar de olho na Hina quando estão na rua. - ele disse sorrindo com uma expressão orgulhosa no rosto que me fez sorrir. — E quanto a você Hina, não quero mais nem saber de você chegar perto desse cara.
— Tá tranquilo pai, já tô em outra. - ela disse e eu congelei, inclusive ela também percebeu que tinha falado demais e logo se calou.
— Ah é filha! E quem é? - Kushina perguntou curiosa.
— Eu tô brincando mãe. - ela disse com uma expressão triste que cortou meu coração. — Volta aí a fazer cafuné em mim.
— Contanto que seja um rapaz que te respeite por mim tudo bem. - meu pai disse dando de ombros e se sentou no sofá.  — Ainda inventou calúnia com o nome do Naruto, ele é um doente.
Assim que meu pai diz isso eu olho pra Hinata que me devolve o mesmo olhar triste, pois o meu pai já está deixando bem claro o que pensa sobre eu e a Hinata termos alguma coisa.
— E o que você está fazendo em casa tão cedo? - Kushina perguntou para o meu pai, realmente ele só costuma chegar quando depois que eu já tenho saído pra faculdade.
— Faltou luz no escritório então eu vim pra casa curtir vocês. - ele disse e deu um selinho na esposa.
Os dois ficaram com a Hjnata no sofá e eu subi pra tomar banho e ir pra faculdade.
(...)
As aula de hoje foram muito tranquilas, assisti até a última e voltei pra casa tarde, já estava quase dando meia noite, quando já estava quase chegando na esquina de casa, meu celular começou a tocar sem parar, então eu parei o carro para observar quem estava me ligando tanto, quando vi que era a Shion, pensei em não atender, mas eu tinha que pelo menos ver o que ela estava querendo.
— Alô. - eu disse com educação.
— Naruto, e aí? Pensou melhor em tudo? - sua voz soou um pouco seca.
— Pensei bastante Shion, o melhor é a gente continuar do jeito que está, não dá muito certo namorar a distância não. - falei decidido, queria logo chegar em casa e passar direto pro quarto da Hina, eu quero fazer muito carinho nela, passei a aula toda pensando nisso.
— Não se termina um namoro de tanto tempo assim dessa maneira Naruto. - ela disse meio chorosa e eu me senti mal.
— Olha Shion, me desculpa, mas continuar te enganado seria pior, eu sinto muito mesmo. - falei da melhor maneira possível.
— IMBECIL, EU NUNCA MAIS QUERO TE VER! ALIÁS, EU QUERO QUE VOCÊ MORRA. - disse e desligou na minha cara.
Eu suspirei fundo, sei que tô sendo um cafajeste com ela, mas é melhor assim, eu não posso e nem quero dar motivos pra Hinata ficar com raiva de mim.
— Olha aí se não é o idiota lutador. - ouvi uma voz e começaram a bater nos vidros do meu carro.
Abri a porta e dei de cara com o Toneri e mais quatro caras, cada um com porretes e barras de ferro nas mãos.
— Vamos ver se você é homem o suficiente pra encarar todo mundo aqui.