Capítulo: 14/03

16 3 0
                                    

O avião para na pista e quero apenas me jogar no chão e chutar e gritar

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

O avião para na pista e quero apenas me jogar no chão e chutar e gritar.

Eu não sairei deste avião, você não pode me obrigar.

Christopher solta um suspiro profundo enquanto olha para frente. Olha para mim enquanto se inclina contra o encosto de cabeça.

— Estamos em casa — diz.

— Sim. — Finjo um sorriso grande e gordo.
— Yay.

Ele ri, inclina e me beija.

— Eu sei.

A aeromoça – que diabo é o seu nome, afinal? Ainda não peguei – sai de seu quartinho, pega nossa bagagem e leva até a porta, e então os dois capitães saem e destravam a porta.

— É bom voar com você. — Christopher sorri e aperta suas mãos. — Obrigado.

— Obrigado, boa noite — responde um deles.

Um atendente de malas embarca no avião e leva nossas malas.

— Só essas três? — Pergunta.

— Sim, por favor — responde Christopher.

Ele desaparece descendo as escadas.

— Obrigada. — Sorrio enquanto caminho para fora da porta; sou atingida por uma parede de neve gelada. Tudo é branco e miserável.

Porra de Londres gelada... Ugh... por que eu venho daqui?

Christopher sai atrás de mim e estremece.

— Foda-se — murmura baixinho.

— Por que não sou espanhola? — Digo.

— Porque é inglesa — Christopher diz enquanto pega minha mão. — Cuidado
— avisa. — As escadas são escorregadias.
— Ele me leva lentamente para baixo e para dentro do carro que está esperando, um Audi preto, não o Bentley.

A motorista é mulher, ela sorri e abre a porta traseira.

Huh... quem é ela?

— Olá — Christopher diz enquanto gesticula para eu entrar no carro primeiro.

Ele sobe atrás de mim e fecha a porta.

A motorista entra e se vira.

— Estacionamento VIP no nível 1A?

— Sim, obrigado — Christopher diz enquanto pega minha mão e a coloca em seu colo.

Franzo a testa em confusão e ele beija a ponta dos meus dedos.

— Pedi a Andrew que trouxesse meu carro. Queria te levar para casa sozinho.

— Oh. — Talvez ele vá ficar?

Esvazio interiormente. Provavelmente é para que Andrew não precise ver meu rosto triste quando eu sair do carro.

— Ótimo — minto.

algún día  ( Adaptação )Onde histórias criam vida. Descubra agora