Capitulo: 20/05

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Acordo sozinha e me espreguiço sob a luz do amanhecer enquanto entra pela janela. Onde está meu homem? Desço as escadas; a casa está vazia. Onde ele está?

Olho para trás e o vejo nos jardins.

Christopher está de costas para mim e está olhando para o lago, completamente vestido em seu terno com o café na mão, o vapor de sua xícara subindo no ar frio. Os patos estão ao redor de seus pés, bicando alegremente o chão. Ele caminha, totalmente hipnotizado pelo ambiente enquanto todos o seguem como amigos há muito perdidos. De vez em quando, um pato chega perto demais e ele chuta a perna para abrir espaço.

Levanto meu telefone e tiro algumas fotos dele. Ele realmente ama este lugar e não posso dizer que o culpo. Adoro vê-lo tão feliz aqui.

Um som alto sobe pelo caminho e olho pela janela para ver um caminhão utilitário estacionando.

Vejo pela janela enquanto Christopher se aproxima e fala com o homem na caminhonete. Eles apertam as mãos enquanto se apresentam.

Quem é aquele?

Saio para a frente bem a tempo de ver o homem descarregar Billy, o bode, da parte de trás de sua caminhonete.

— Minhas desculpas — Christopher diz enquanto pega a corda amarrada no pescoço de Billy. — Não sei como ele saiu?

— Esta é a quarta vez em duas semanas — diz o homem.

Christopher me nota.

— Alan, conheça Dulce, Dulce, este é Alan. Ele é dono da propriedade ao lado.

— Olá. — Sorrio. — O que aconteceu?

— Seu bode continua fugindo. Eu o encontrei na estrada.

— Oh.

— Estou preocupado que ele vá causar um acidente de carro e alguém morra.

— Sim. — Christopher franze a testa como se estivesse imaginando o cenário. — Obrigado por trazê-lo de volta. Vou garantir que não saia de novo — diz.

— Prazer em conhecê-lo. — Alan sorri ao voltar para sua caminhonete. Acenamos para ele e vai embora.

— O que você fez? — Christopher ataca seu bode.

O animal olha para ele, totalmente sem noção.

— Bahahaha — Billy berra alto.

— Você quer fugir? Por mim tudo bem. — Ele puxa a corda e o bode o segue na coleira. — Só não faça isso na porra da estrada. — Ele continua caminhando em direção ao cercado.

— Bahahaha.

— Vá para o interior, saia para se foder em algum lugar e não volte, mas não faça isso na porra da estrada.

— Bahahaha.

Prendo meus lábios enquanto os sigo para me impedir de rir alto.

Christopher abre o portão do cercado de cima e o leva para dentro.

— Agora está preso no cercado de cima.

— Bahahaha — Billy berra.

— Vendo que não é confiável.

Oh meu senhor, isso não tem preço.

Cara durão, Christopher Miles, prendendo seu bode de castigo.

Ele desfaz a corda em volta do pescoço de Billy.

— Estou te observando, filho da puta. Um movimento errado e vai para... — faz uma pausa enquanto pensa nas palavras certas.
— O matadouro.

algún día  ( Adaptação )Onde histórias criam vida. Descubra agora