- Sinopse -
O meu passatempo favorito é irritar Christopher Miles.
Só a visão do rosto bonito do meu chefe desencadeia o meu sarcasmo. Deus sabe como ele ganha sua reputação de Casanova -se um milhão de mulheres o desejam com sua personalidade, que...
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Saio pelas portas da frente do meu prédio uma hora depois para ver o grande sorriso de Daniel: está encostado em seu carro estacionado do outro lado da rua.
Sorrio, aceno e caminho até ele por uma das ruas mais movimentadas de Londres.
— Como encontrou uma vaga aqui?
— Tive sorte, acho. — Pisca. — Achei que poderíamos ir às compras um pouco. — Ele joga o braço sobre meus ombros enquanto caminhamos.
— Compras? — Franzo meu rosto. — Ugh, não quero ir às compras, não consigo pensar em nada pior. Eu te encontro em casa.
— Vamos... — faz uma pausa como se acertasse as palavras em sua cabeça. — Sabe quando lhe disse que fui convidado para aquele evento na noite de quinta-feira e pedi que viesse comigo?
— Sim.
— Bem, fiz algumas perguntas e acabei de receber a lista de convidados.
— Então?
— Cada cliente potencial em todo o mundo estará naquele salão de baile.
Franzo o rosto novamente.
— Vai falar inglês, do que diabos está falando?
— Você precisa estar incrível “pra” caralho.
— Eu? — Zombo enquanto aponto para o meu peito. — Por que eu?
— Porque todo mundo saberá que mudei seu estilo.
Paro no local.
— Não serei seu outdoor ambulante, Daniel — esbravejo. — Mudei de ideia, não quero ir mais, leve Rebecca em vez disso. Ela pode ser sua manequim.
— Não. Preciso de você. — Ele liga seu braço ao meu e me arrasta junto. — Você tem o visual de que preciso e sei exatamente o que farei com você. E não se preocupe, pagarei a conta inteira.
— Por que se oferece para pagar?
— Bem, devolverei tudo na sexta-feira. Não fique animada, não sou tão legal.
— Isso não é, não sei... um crime? — Os meus olhos se arregalam de exasperação.
— Só um pouquinho, e se estragar alguma coisa, eu te mato. Ah, e marquei para você um horário para cabelo e maquiagem.
— O que há de errado com meu cabelo? — Falo.
Ele corre os dedos sobre o topo da minha cabeça e sobre o coque bem aninhado nas costas.
— Nada... se tivesse noventa.
Reviro os meus olhos enquanto ele me arrasta.
— Primeira parada, Givenchy. — Sorri feliz.
— Você é louco? — Suspiro. — Não pode pagar um Givenchy.
— Oh, cale a boca já. — Zomba enquanto me puxa pelos degraus da frente do prédio ostentoso. — Estou fingindo até conseguir, e se está comigo, você também vai.