- Sinopse -
O meu passatempo favorito é irritar Christopher Miles.
Só a visão do rosto bonito do meu chefe desencadeia o meu sarcasmo. Deus sabe como ele ganha sua reputação de Casanova -se um milhão de mulheres o desejam com sua personalidade, que...
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Entro no elevador como o Hulk. Depois do pior dia da história, estou pronta para lutar contra alguém... qualquer um.
Venham para mim, vadias, porque estou pronta para fazer barulho.
Depois do meu encontro com o cara de merda do Miles esta manhã, o dia começou a espiralar. Antes da pausa para o chá, tivemos uma falha no computador que apareceu sem motivo e não ia embora. Então, quando estava no intervalo, recebi uma chamada urgente informando que toda a rede havia travado. Tive que voltar correndo do almoço antes mesmo que minha comida chegasse e ir reparar os danos.
Acabei tendo que desligar todo o sistema e reiniciar o prédio inteiro, então, para encerrar o desastre, recebi um telefonema do cara de merda me dizendo para me apressar.
A minha fúria borbulha no fundo do meu estômago.
Apressar-me. Vou dar-lhe pressa sobre isso.
Agora são 19 horas e estou saindo, estou cansada, com raiva e, o pior de tudo, estou com fome. Poderia comer um cavalo e perseguir o cavaleiro.
Estou indo direto para o bar mais próximo e comer o maior prato de frango com batatas fritas, e dez mil vinhos.
As portas do elevador se abrem, olho para a rua e reviro os olhos. Claro que está chovendo “pra” caralho. Este dia é um inferno.
Expiro pesadamente e caminho em direção às portas, ouço o barulho do elevador.
— Dulce. — Uma voz profunda chama atrás de mim. — Espere. — Viro-me para ver Christopher saindo do elevador.
Ugh, sério?
Bem quando acho que o dia não pode piorar, os céus se abrem e aparece mais uma.
Quero ignorá-lo e marchar, mas então parecerei uma criança petulante. Fico no local enquanto espero o Rei Idiota chegar.
— Oi — diz enquanto se aproxima de mim com um sorriso. — Dia ruim?
Olho para ele sem rodeios. De toda a porra de coragem.
— Pode-se dizer que sim. — Eu me viro em direção às portas e ele segue para andar ao meu lado.
— Qual era o problema com o servidor? — Pergunta.
— Você terá um relatório sobre isso pela manhã.
— Por que não pode simplesmente me dizer agora?
Viro-me para ele.
— Porque eu não quero.
— Por que não?
— Porque minha opinião desta manhã ainda se mantém, você é um idiota e se eu falar com você, aparentemente estou tentando — levanto meus dedos para cima em aspas — excitá-lo e fazer você quebrar.
Ele abaixa a cabeça para esconder o sorriso.
— Ainda falando sobre isso, não é?
Olho para ele enquanto meu temperamento atinge um crescente.
— Você está falando sério? — Sussurro com os dentes cerrados.
— Bem. — Encolhe os ombros casualmente. — Eu tinha uma preocupação e a expressei. — Ele olha para a chuva torrencial. — Devíamos tomar uma bebida para discutir o assunto.
O meu rosto se contorce.
— Que porra é essa? — Sussurro com raiva. — Você me acusa de tentar incriminá-lo por assédio sexual e depois quer beber alguma coisa?
— Acabou para mim. — Encolhe os ombros casualmente. — E por que não tomar uma bebida, foi um dia ruim. Pode ser bom desabafar.
— Não acabou para mim, ninguém pode ser tão estúpido?
— Tenho certeza de que ambos gostaríamos de uma taça de vinho.
Expiro pesadamente. Esse cara é muito idiota.
— Sr. Miles, como afirmei esta manhã, não tenho interesse em você. Estou muito ofendida com sua acusação esta manhã, e para sua informação, estava na porra da sauna primeiro!
A diversão passa por seu rosto.
— Está dizendo muito “porra” hoje, Dulce.
Eu tenho uma visão de mim mesma dando um soco bem na sua cara.
As minhas narinas dilatam enquanto luto pelo controle.
— Ótimo. Adeus. — Eu me viro e marcho em direção à porta e a chuva realmente começa a cair. Vejo o Bentley preto e seu motorista esperando na vaga de desembarque.
Foda-se... agora tenho que sair correndo na chuva enquanto ele assiste do banco de trás de seu carro-idiota.
Mate-me agora!
Eu abro a porta.
— Quer uma carona? — Pergunta.
Eu o ignoro e tento me arrastar enquanto me concentro no chão molhado. Escorregar agora na sua frente seria o meu fim. Marcho virando a esquina e procuro a cobertura mais próxima. Não me importo onde ou o que seja, apenas me tire daqui.
Vejo uma farmácia – ah, tenho uma receita.
Vou dispensar isso agora enquanto estou aqui e isso me tirará da sua vista. Corro para dentro e me viro para ver o Bentley preto sair devagar e entrar no tráfego. Solto um suspiro de alívio; graças a Deus, ele se foi.
Pego a receita e entrego no balcão para o farmacêutico.
— Posso ter isso, por favor?
— Tudo bem. — O homem idoso de aparência amável sorri ao pegá-la de mim. Ele lê por cima dos óculos e depois olha para cima. — Você já tomou esse medicamento antes, querida?
— Não, vi um novo médico esta semana e esta é a primeira vez que foi prescrito.
— É muito forte, se importa se eu perguntar para que serve?
— Tenho endometriose e menstruação muito dolorosa. Aparentemente, deve ajudar no primeiro dia.
Ele concorda.
— Ok, faz sentido. Certifique-se de tomá-lo com alimentos, sem álcool ou operando máquinas pesadas.
— Tudo bem. — Sorrio. — Obrigada.
O trovão ressoa alto do céu e ambos olhamos para fora para ver a chuva quicando na rua ao cair.
— Está realmente acontecendo lá fora — diz. — É uma boa noite para ficar acomodado em casa.
— Sim. — Sorrio.
Isso, ou ficar bêbada sozinha em um bar.
Sinto-me relaxar um pouco pela primeira vez no dia.