Epílogo 01

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Sento-me à mesa com a tela de vidro à minha frente, esperando para ver minha irmã Elanor

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Sento-me à mesa com a tela de vidro à minha frente, esperando para ver minha irmã Elanor. Ela está sob custódia até o processo judicial e, embora Christopher e eu tenhamos tido uma grande briga por causa disso, ele se recusa a retirar as acusações.

E entendo, eu realmente entendo. Brad está trabalhando com Christopher e estão fazendo isso juntos. Estranhamente, eles se dão muito bem e Brad passa muito tempo em Enchanted conosco.

Não testemunharei contra Elanor, nunca; ela é minha irmã. Eles concordaram que eu posso ficar fora disso, mas preciso saber por quê.

Elanor aparece. Ela está em uma prisão de segurança mínima e vestindo um terninho cinza. Sorrio e fico de pé e ela sorri de volta enquanto se senta.

— Oi. — Sento-me.

— Oi. — Ela junta as mãos na frente.

Fico olhando para ela e minha inclinação natural é pedir desculpas. Afinal, foi meu noivo quem a colocou aqui, mas então me lembro do que ela fez e se alguém deveria ficar com raiva, deveria ser eu.

Estou desapontada.

— Vai dizer alguma coisa ou apenas ficará sentada aí? — Diz, vazia de emoção.

Os meus olhos prendem os dela e me pergunto o que diabos deu tão errado com ela.

— Por quê? — Pergunto.

Ela encolhe os ombros como se não se importasse.

— Sempre foi sobre você... não foi?

Franzo a testa.

— A mais inteligente, a mais bonita, a mais doce, a mais talentosa... A favorita da mamãe.

O meu coração se aperta, foi assim que ela viu?

— Acho que terá uma vida perfeita agora que o tem. — Levanta o queixo em desafio. — Eu li que você vai se casar. — Ela sorri sarcasticamente. — Sra. Miles.

Aceno, minhas mãos cerradas em punhos.

— Não vai durar. — Sorri. — Ele ficará entediado com você em doze meses, fugirá com alguém. — Ela se reajusta na cadeira como se estivesse orgulhosa de si mesma por ter sido tão má.

— Eu teria dado as pinturas para você, se apenas me pedisse — sussurro.

Os seus olhos procuram os meus.

— Eu teria dado a você o mundo, se apenas tivesse me deixado entrar — digo.

Os seus olhos se enchem de lágrimas e pela primeira vez desde que meus pais morreram, vejo a doce garotinha que ela sempre foi. O luto funciona de maneiras diferentes. Embora sempre destrutivos, seus efeitos a mudaram.

Isso não é quem ela realmente é.

— Eu te amo, Elanor, e independentemente de toda esta confusão, sempre te amarei e conseguirei a ajuda de que precisa.

Ela inala bruscamente como se estivesse chocada com meu apoio. Eu me levanto e me viro para sair.

— Dul — chama.

Eu volto.

— Envie-me uma foto sua em seu vestido de noiva?

Sorrio em meio às lágrimas e aceno.

— Ok.

Eu me viro e saio.

Temos um monte de merda para resolver, mas não desisto.

algún día  ( Adaptação )Onde histórias criam vida. Descubra agora