Capitulo: 27

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— O que você quer dizer? — Franzo a testa

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— O que você quer dizer? — Franzo a testa.

— Essa é Elanor, a nossa irmã.

— Desde quando?

— Do que você está falando?

— Esta mulher. — Bato em seu rosto na foto.
— Essa é Harriet Boucher, a artista que conheci na França.

— O quê? — Ele franze o rosto em confusão.
— O que você quer dizer?

— A artista, aquela cujas pinturas amo, é essa mulher. — Bato em seu rosto no vidro novamente. — O nome dela é Harriet.

— Não. É Elanor, você está enganado.

Fico olhando para a foto.

— Eu juro, é ela.

— Não é, você pegou a mulher errada, talvez alguém que se pareça. Elanor não pinta... de jeito nenhum.

— Oh. — Penso nisso por um momento.
— Hmm, talvez não seja ela. — Eu balanço a cabeça envergonhado. — Sinto que estou enlouquecendo ultimamente.

Ele sorri.

— Tudo bem.

Concordo.

— Deixarei Dul saber que você apareceu.

Eu lhe dou um sorriso torto.

— Eu só quero que ela volte para casa.

— Ela vai.

Os meus olhos estão nos dele.

— Dê-lhe um tempo, ela vai voltar.

Sorrio, me sentindo um pouco melhor, e aperto sua mão.

— Obrigado por ouvir. Estou completamente perdido aqui com Dul, não sei o que estou fazendo.

— Está indo bem, continue fazendo o que quer que esteja fazendo.

— Obrigado. — Caminho de volta para o carro com leveza no meu passo.

Ela lê minhas cartas.

Confie em seu instinto.

Franzo a testa; por que esse pensamento acabou de me ocorrer?

Confie em seu instinto.

Foi Harriet... sei que foi.

E se? Não... não poderia ser.

Marcho de volta e bato na porta.

— O que agora? — Brad suspira ao abrir.

Levo uma foto no meu telefone e mostro para ele.

— Você já viu essa pintura antes?

Ele franze o rosto enquanto tenta se concentrar nele.

— Eu não sei.

Rolo para outra foto.

— Que tal esta?

Encolhe os ombros.

— Não tenho certeza.

Rolo novamente.

— Esta?

— Hmmm... não sei.

— Porra, pense.

— Por quê?

— Eu pensei... — Faço uma pausa. — Sei que isso parece ridículo e talvez esteja completamente errado aqui. Eu penso...

— O quê? — Ele me corta.

— Acho que as pinturas que venho comprando de Harriet... são de Dul.

Ele ri.

— Você está delirando. E correto, isso é ridículo.

— Pode perguntar a ela?

— O que você quer dizer?

— Sem dizer a Dul por quê, pergunte se ela pintou estes quadros.

— Você não acha que se Dul fosse uma artista famosa, ela pelo menos, saberia?

— Pode simplesmente fazer isso? Qual é seu número? Estou mandando as fotos agora.

Ele encontra seu telefone e salva as imagens que lhe envio.

— O que perguntarei a ela?

— Hum. — Tento pensar. — Basta dizer que encontrou estes quadros; se ela sabe quem as pintou.

Brad encolhe os ombros e envia uma mensagem de texto para Dul.

Ei, encontrei essas pinturas em uma loja de caridade.

Pareciam familiares, são suas?

O meu coração está batendo forte e ando.

— O que ela disse?

— Sem resposta ainda.

Fecho meus olhos e ando para frente e para trás enquanto minhas mãos correm pelo meu cabelo.

— Ela está digitando, os pontos estão se movendo. — Ele segura o telefone e ambos olhamos para ele, esperando a resposta.

Agora, há uma explosão do passado.

Sim, eles são meus. Eu os pintei anos atrás.

Só Deus sabe porquê mamãe insistiu em ficar com eles.

Não posso acreditar que Elanor pensou que alguém realmente as desejaria.

Lol, hilário.


O ar deixa meus pulmões e agarro a parede para me equilibrar. Brad se senta no sofá e ambos nos encaramos com os olhos arregalados.

— Então isso significa... — Brad franze a testa enquanto conecta os pontos.

— Sempre foi Dul — sussurro. — Com certeza era ela.

algún día  ( Adaptação )Onde histórias criam vida. Descubra agora