- Sinopse -
O meu passatempo favorito é irritar Christopher Miles.
Só a visão do rosto bonito do meu chefe desencadeia o meu sarcasmo. Deus sabe como ele ganha sua reputação de Casanova -se um milhão de mulheres o desejam com sua personalidade, que...
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Acordo ao som do grito de um pássaro ao longe e, a julgar pelas sombras na parede, ainda está anoitecendo. Do canto do meu olho, vejo Christopher sentado em uma pequena mesa perto da janela, seu laptop aberto, totalmente absorto no trabalho. Ele digita a uma velocidade furiosa e então pressiona enviar.
Posso dizer pela maneira como ele está batendo com raiva nas teclas que está enviando um e-mail para alguém que o irritou e está dizendo o quanto.
Sorrio; algumas coisas nunca mudam.
Sento-me nos cotovelos.
— Oi.
Ele ergue os olhos e seu rosto se suaviza instantaneamente.
— Olá.
Bato na cama, ele se aproxima e se senta ao meu lado.
— Como está se sentindo?
— Bem.
Ele afasta o cabelo da minha testa.
— Você tem amanhã de folga também, já avisei.
— Eu não...
— Não está em negociação — ele me interrompe.
Ele me encara e é óbvio que tem algo em mente.
— Marquei uma consulta para você com um médico decente.
Franzo a testa.
— Por decente, quer dizer caro?
Ele revira os olhos.
— Por quê?
— Porque isso não é normal.
— É para mim.
Ele exala e se levanta.
— Não terei essa discussão, Dulce. Já marquei a consulta, vai passar pelo especialista amanhã às duas. Vou junto.
— Você não vem — zombo enquanto jogo os cobertores de volta, sem humor para essa merda.
Ele inclina o queixo para o céu.
— Por que não?
— Porque. — Paro enquanto penso na coisa certa a dizer. — Não estamos...
— Não estamos o quê?
— Oficialmente saindo juntos. — Entro no banheiro.
— O quê? — Ele marcha atrás de mim.
Pego um absorvente.
— Se não estamos juntos, o que você está fazendo aqui? — Esbraveja.
— Você me trouxe aqui, quando eu estava quase morrendo.
